14.10.10

Cine Casa apresenta: Johnny Guitar, de Nicholas Ray. 1954. Cor.



É o seu grito lancinante, a sua paixão devastadora, o seu misterioso canto, o seu sonho revelado: o nono filme do poeta maldito americano Nick Ray, realizado na pequena Republic em 1954, classificado entre os “westerns”, incompreensivelmente avacalhado pela crítica e incompreensivelmente amado pelo público, foi intitulado – hoje som doce na boca de qualquer cinéfilo - Johnny Guitar.
Filmado em baixo orçamento, explodindo tons em trucolor, abismando sentimentos em cenários alucinantemente barrocos, rasgando óperas em duelos de diálogos eternos, colocando acima de tudo o poder poético das sensações inefáveis, Johnny Guitar, se não é o maior dos filmes está pelo menos empatado com o maior deles.
A estória de amor de Johnny e Vienna, seu passado obscuro, seu futuro utópico e seu presente girando violento na roda da fortuna, encantou e sempre encantará quem procurar a Arte das imagens em movimento. 
Me perdoem mas é delirante a fala de quem entrou neste universo que é Johnny Guitar, e só assim pode ser... Se Nick Ray é o cinema, como disse Jean Luc Godard, Johnny Guitar é a sua obra-prima.
Tá bom ou quer mais?

Mateus Moura

Serviço:
Data: 16 de outubro (sábado)
Horário: 18h30
Local: Centro de Articulação Social e Apoio (CASA) da Juventude – Av. Gentil Bittencourt, 694 (ao lado do CENTUR)
ENTRADA FRANCA
Realização: APJCC E CASA da Juventude 
Parceria: Rede Norte de Cineclubes (RNC)

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