30.1.10

A Vida Marinha com Steve Zissou na tela do Cine CCBEU

Cine CCBEU apresenta:

A Vida Marinha com Steve Zissou, de Wes Anderson


Sinopse:


Steve Zissou (Bill Murray) é um lendário explorador subaquático, famoso pelos seus rompantes de temperamento e também pelos documentários que faz sobre a vida no fundo dos oceanos. Entretanto os últimos dias não têm sido felizes para Zissou. Esteban (Seymour Cassel), seu melhor amigo e parceiro de longa data, foi recentemente devorado por um tubarão-jaguar. Além disto Zissou precisa lidar com os boatos de que está perdendo seu talento, sem contar o súbito aparecimento de Ned Plimpton (Owen Wilson), um co-piloto que diz ser seu filho nunca visto. Em meio a todos estes problemas Zissou se prepara para realizar seu maior épico cinematográfico, que permitirá que recupere sua nobreza, seja o pai que nunca imaginou poder ser e ainda por cima se vingue do tubarão-jaguar.


Sobre o filme:

Steve Zissou é o espécime perfeito da ecologia de Wes Anderson: um adulto concebido por uma criança. Suas atitudes e reações misturam cansaço e graça infantil e, através do talento de Bill Murray, conduzem o espectador no universo agridoce do filme.
O universo de "Vida Marinha com Steve Zissou" é o da artificialidade: neste mundo documentários científico-educativos estreiam em grandes festivais de cinema e alcançam sucesso estrondoso de público enquanto a estranha fauna ultra-marina é representada no lirismo da animação em stop-motion.
Como sempre Anderson consegue aliar tal fantasia aos dramas existenciais de maneira rigorosa, dando aos seus personagens a dose de inocência e humor necessária para encarar a aventura diária de ser exatamente quem são.


Miguel Haoni (APJCC - 2010)



Serviço:


A Vida Marinha com Steve Zissou, de Wes Anderson

04 de fevereiro (quinta-feira)
às 18:30
no Cineteatro do CCBEU (Padre Eutíquio, 1309)

Realização: CCBEU
Parceria: APJCC
Apoio: Cineclube Amazonas Douro

24.1.10

Sessão Maldita adiada

A programação prevista para esse sábado no Cine Líbero Luxardo, em que seria exibido o filme "Histórias do Cinema", de Jean Luc Godard foi suspensa devido a problemas relativos à programação e infraestrutura do cinema.

A APJCC pede desculpas pelo transtorno e esclarece que, assim que possível, pretende retomar as atividades da Sessão Maldita com o filme anunciado.

Enquanto isso não acontece, você acompanha as outras ações da Associação aqui no blog.

18.1.10

Inscrições abertas a realizadores paraenses interessados em participar do cineclube da Fapespa


O projeto INOVACINE abre espaço para que realizadores de cinema paraense possam exibir seus filmes nas ações cineclubistas que serão desenvolvidas nos pontos de cultura e nos infocentros do Programa NavegaPará entre janeiro e maio de 2010.

O INOVACINE resulta de uma parceria entre a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Pará (Fapespa) e a Associação de Jovens Críticos do Pará (APJCC). Na sua primeira fase, o INOVACINE projetou dez filmes nacionais no espaço cultural Ná Figueredo.

Os filmes exibidos nessa nova fase continuam sob a curadoria da APJCC, entretanto, com esta chamada pública a meta é interagir com realizadores e produtores amazônidas. As sessões continuam abertas ao público. Ao fim das mesmas, uma conversa acontecerá entre o cineasta paraense e o público presente às sessões.

Os realizadores interessados em ver seus filmes projetos nas sessões cineclubistas do INOVACINE devem encaminhar um e-mail para o Gabinete de Comunicação e Imagem da Fapespa, informando seu interesse. De seguida, os realizadores receberão em sua caixa de correio eletrônico uma ficha cadastral que deverá ser assinada e entregue na Fapespa.

De acordo com o coordenador do projeto, Francisco Weyl (assessor de comunicação da Fapespa), o objetivo é divulgar a cultura cinematográfica, refletir o cinema ficcional e documental e percorrer com olhos e ouvidos os caminhos e as fronteiras abertas pela cinematografia que se faz na Amazônia.

“O INOVACINE é um projeto político de marketing cultural que facilita a criação de uma nova cultura visual comunitária, ao mesmo tempo em que democratiza o audiovisual e congrega a comunidade para a construção da cidadania participativa, justa e fraterna”, finaliza.

Serviço - Chamada para realizadores paraenses exibirem seus filmes no projeto INOVACINE. De 7 a 31 de janeiro de 2009. Informações por e-mail (comunica@fapespa.pa.gov.br).

© FONTE: Fapespa/Gabinete de Comunicação e Imagem

Nesta quinta, tem mais Wes Anderson no Cine CCBEU

Cine CCBEU apresenta:

Os excêntricos Tenenbaums, de Wes Anderson



Sinopse:

Royal Tenenbaum (Gene Hackman) e sua esposa Etheline Tenenbaum (Anjelica Huston) tiveram três filhos, Chas (Ben Stiller), Margot (Gwyneth Paltrow) e Richie (Luke Wilson), e logo depois resolveram se separar. Com o passar dos anos cada um dos filhos demonstrou talentos diferentes, tornando-se todos bem-sucedidos. Chas logo em sua adolescência resolveu investir em bens, demonstrando um dom natural para finanças, enquanto que Margot se tornou uma escritora de sucesso e Richie um tenista profissional de sucesso. Mas toda a história de sucesso dos três jovens Tenenbaums é esquecida quando seu pai resolve reatar os antigos laços e lutar pelo amor de Etheline, que está prestes a se casar com seu contador, Henry Sherman (Danny Glover).

Sobre o filme:

"Os Excêntricos Tenenbaums" representa na obra de Wes Anderson certa radicalização em suas propostas estético-dramáticas. No filme as tragédias reais de uma família fabulosa são encenadas, num espetáculo obtuso, por homens-crianças em uniformes de super-heróis. Na aparente inverossimilhança generalizada esconde-se, entretanto, o mistério humano: cada fala e ação dos personagens destila uma verdade incontornável mesmo que disfarçada de insignificância.

Tal experimento dramático é impresso numa miscelânea de travellings, panorâmicas, câmeras lentas e elipses que não reforçam os sentidos da trama mas sim representam a própria trama. No cinema de Anderson a ação só ocorre para o enquadramento e é no retângulo da tela que seu universo se move e seus personagens se animam, numa coreografia cinematográfica perfeita.

Miguel Haoni (APJCC - 2010)

Serviço:
Dia 21/12 (quinta)
às 18:30 h
No Cineteatro do CCBEU
(Padre Eutíquio, 1309)
ENTRADA FRANCA

Realização: CCBEU
Parceria: APJCC
Apoio: Cineclube Amazonas Douro

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Acompanhe o restante da programação do ciclo


The Magnificent Andersons - Chapter Two: Wes Anderson:


04/02 – Vida Marinha com Steve Zissou

18/02 – Projeto Darjeeling

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Entre em contato com o Cine CCBEU:


Perfil e Comunidade no Orkut


Novo e-mail do Cine CCBEU: cineccbeu@gmail.com

2.1.10

Wes Anderson no Cine CCBEU

Cine CCBEU apresenta o ciclo:

The Magnificent Andersons - Chapter Two: Wes Anderson

Nenhuma ação humana é tão sagrada quanto o ato criador. A mão que escreve, o ouvido que compõe e o olho que pinta conduzem o artífice na divina aventura de criar outro universo que ,como diria o bíblico André Bazin, é “feito à imagem do nosso”. No século do cinema muitos foram aqueles que dedicaram suas vidas a dar asas a suas quimeras gerando em seus ventres a fantasia que justificava a realidade. Esta tradição fílmica iniciada no lunático Georges Méliès atravessa o tempo e atinge como um foguete o jovem cineasta americano Wes Anderson.

Seu cinema é o da criação livre, do mundo fabricado. Entretanto, tão certo quanto o fato do cinema mentir 24 vezes por segundo, é certo também que essa mentira é em função da verdade. Wes Anderson gera em seu ventre uma nova espécie que é exatamente igual à antiga. Em seus filmes a contenção dramática recupera o mistério da “L’avventura” existencial, num sentir/mostrar que redimensiona seus caricatos personagens promovendo em meio ao caos a reconciliação cósmica.

A incomunicabilidade em excêntricas famílias milionárias é a engrenagem motriz na coreografia dramática do diretor. Somada ao décor pós-moderno, a mise-èn-scéne do constrangimento e a trilha pop underground que por sua vez encontram a razão última no rigor ortogonal dos travellings, zooms e panorâmicas de Anderson. Pois é exatamente em virtude do rigor estilístico e seu conseqüente refinamento poético que podemos apontar este cinema como superior ao de seus pais e filhos na família indie.

O segredo de Wes Anderson entretanto é conceber suas gags como as tiras em quadrinhos de Charles Schulz, recheando seus planos de uma inocência bizarra que transcende a condição dos personagens em ícones de um tempo que não se reconhece como nosso mas que povoa o inconsciente de nossos poemas de MSN.

Miguel Haoni (APJCC - 2010)


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Assista na primeira sessão, dia 07/01:


Rushmore




Max Fischer, o protagonista de “ Rushmore” é, apesar de todas as referências , o pseudo alter ego do próprio Wes Anderson. O perfeccionismo do personagem, a referencia teatral até a arrogância, tudo isso se apresenta na direção. Wes Anderson e seus planos milimetricamente “estilosos” com uma composição beirando a obsessão, mostrando desde já a sua megalomania minimalista que viria pela frente, estabelecendo o seu cinema, que se constrói com grandes bases, mas, mostrando toda uma singularidade.
Vendo "Harold & Maude" (1971- Hal Ashby), conseguimos entender as referencias musicais feitas em “Rushmore”. A produção musical impecável consegue captar a mesma atmosfera do filme genial de Hal Ashby, unindo-se com a edição e decupagem fazendo uma perfeita simbiose entre musica e imagem. As duas mostrando e conduzido o ritmo do filme com todo o seu rigor de estilo.
Wes Anderson teve outra grande, talvez maior, influencia, que foi “The Graduate”( Mike Nichols): a grande ligação ao teatro, como conseguimos ver presente mais do que nunca nesse cinema. Outras grandes influências são “Le soufle Au Coeur” (1971- Louis Malle), “A Charlie Brown Christmas”-(1965- Bill Melendez), este ultimo que foi a fonte de expiração para alguns personagens como seu pai e a professora primaria, e ainda diálogos de Cassavetes e Godard que contaram muito em toda a obra deste diretor. E apesar de inúmeras referencias o cinema de Wes Anderson consegue ter um caráter autoral imenso.
A apoteose de toda a sua obra ainda não é “Rushmore”, mas, mostrar a que veio dessa maneira, com essa construção, esses planos sempre trabalhados até o ínfimo detalhe, cuja composição inovadora e irreverente mostra seu vanguardismo positivo. Ele é o contemporâneo dos contemporâneos por associar sua obra com a nossa linguagem estilística visual atual. Fazendo assim o cinema que explode com cores na nossa cara, uma obra tragicômica onde a delicada doçura se mistura com momentos de frieza britânica.

Luah Sampaio
(APJCC - 2010)

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Acompanhe o restante da programação:

21/01 - Os Excêntricos Tenenbaums

04/02 - Vida Marinha com Steve Zissou

18/02 - Projeto Darjeeling

Serviço:

Quinzenalmente às quintas-feiras

às 18:30

no Cineteatro do CCBEU (Padre Eutíquio, 1306)

ENTRADA FRANCA

Realização: CCBEU

Parceria: APJCC

Apoio: Cineclube Amazonas Douro

Cine CCBEU no Orkut: Perfil e Comunidade

Novo email do Cine CCBEU: cineccbeu@gmail.com
"Rushmore" é a estória de um adolescente surdo e rebelde chamado Max Fischer (Jason Schwartzman) que estuda na Rushmore Acadeny, um colégio de elite. Ele é editor do jornal da escola, capitão do time e um dos piores estudantes de todos o colégio ? a ameaça de expulsão é uma constante em sua vida. O mundo de Max é virado do avesso, quando ele se apaixona pela elegante professora do primeiro ano primário, Miss Cross (Olívia Williams) e planeja construir um aquário em homenagem a sua nova musa. De repente, ele percebe que tem um grande rival na competição pelo amor de Miss Cross, um magnata do aço, Mr. Blume (Bill Murray) que é pai de dois de seus colegas.