31.10.10

Novembro de Johnnie To no Cine CCBEU

Cine CCBEU apresenta: Johnnie To e o Balé Silencioso
 
Curadoria: Max Andreone (APJCC)


Programação:
 
04/11 - Exilados
11/11 - Eleição
18/11 - Sparrow*
*excepcionalmente no auditório
25/11 - Vingança

Serviço:

 
Toda quinta de novembro às 18h30
No Cine-teatro do CCBEU - Tv.Padre Eutíquio, 1309
ENTRADA FRANCA

Arte: Max Andreone
Realização: APJCC e CCBEU
Apoio: Cineclube Amazonas Douro e Rede Norte de Cineclubes

Mais informações:
Comunidade e Perfil no Orkut
E-mail: cineccbeu@gmail.com
Twitter da APJCC
Contato: (91) 88131891

29.10.10

Takashi Miike no Cine CASA

Cine CASA apresenta

Audition, de Takashi Miike



O que podia ser uma comedia romântica sobre a busca da mulher ideal, nas mãos de um cineasta como Takashi Miike, ganha tons grotescos numa das disgresões mais radicais da historia do cinema, este que tem mais de sessenta filmes. Nas palavras de Mike, "estou interessado em levar uma hist´ria a um lugar aonde a imaginação nunca chegou" e foi com Audition que chamou  atenção para sua obra e cumpriu esse ideal com maior intensidade. Ele já transitou nos mais variados gêneros (musical, heróis como power ranger, samurai, infantil...)  Audition é o seu romance de horror! Um filme  doce, sádico e impactante.

Serviço:

Dia: 30/10/10 (sábado)
Hora: 18h30
Local: Centro de Articulação Social e Apoio da Juventude - Av. Gentil Bittencourt,694, ao lado do CENTUR
ENTRADA FRANCA!

27.10.10

Raridades encerram o ciclo Quentin Tarantino Badass Muthaghfckr!

Cine CCBEU apresenta

Tarantino Bônus


Sinopse:
"I always said, if I had to fuck a guy... I mean had to, if my life depended on it... I'd fuck Elvis."


Clarence Worley (Chiristian Slater), em "Amor à Queima Roupa", tem essse diálogo com uma mulher num  bar. Seis anos antes, Clarence Pool (Tarantino) em "My Best Friend's Birthday" tem o mesmo dialogo com um barman numa versão genérica da cena. Como o filme ficou inacabado, o diálogo foi reaproveitado posteriormente. Nesta primeira tentativa, Tarantino já mostrava sua paixão pelo cinema, preocupação com a trilha sonora e sua capacidade absurda de criar os diálogos mais inusitados.

Lançar um olhar mais atento e discutir as peculiaridades dos trabalhos menos valorizados de Tarantino é a intenção deste Tarantino Bonus: botar na mesa seus trabalhos para televisão (Plantão medico), curtas (Grande Hotel-episódio "O Homem de Hollywood") e raridades (My Best Friend's Birthday), concluindo assim o ciclo "Quentin Tarantino Badass Muthaghfckr!".


Max Andreone (APJCC - 2010)

* * *

CINE CCBEU: 


Espaço de exibição de grandes obras da cinematografia mundial e fórum regular de debates sobre arte, cultura e cinema.
Numa parceria entre Centro Cultural Brasil Estados Unidos, Associação Paraense de Jovens Críticos de Cinema (APJCC), Cineclube Amazonas Douro e com o apoio da Rede Norte de Cineclubes, o Cine CCBEU funciona toda quinta, às 18:30, e apresenta dia 28 de outubro o Tarantino Bônus com fragmentos do filme "O Aniversário de meu Melhor Amigo", o episódio "Maternidade" da série "Plantão Médico" dirigido pelo cineasta e o capítulo "O Homem de Hollywood" do filme "O Grande Hotel" encerrando o ciclo "Quentin Tarantino Badass Muthaghf*ckr" que contou com a curadoria especialíssima de Max Andreone (APJCC).
No dia 04 de novembro será exibido o filme "Exilados" iniciando o ciclo "Johnnie To e o balé do silêncio".
Sempre com entrada franca


Serviço:

 

28 de outubro (quinta)
às 18H30
No cineteatro do CCBEU - Tv. Padre Eutíquio, 1309
ENTRADA FRANCA

Realização: APJCC e CCBEU
Apoio: Cineclube Amazonas Douro e Rede Norte de Cineclubes

Mais informações:
Comunidade e Perfil no Orkut
E-mail: cineccbeu@gmail.com
Twitter da APJCC
Contato: (91) 88131891

26.10.10

Nesta quarta, estreia oficial do filme "D. Juan", de Mateus Moura


Sinopse:
O encontro de lobos.
O homem é lobo do homem.
A mulher é loba da mulher.
A ribalta é a lua cheia,
onde o encontro das bestas será aceito.

Informações Técnicas:
 

Filme rodado nos dias 27 e 28 de julho de 2010 pela produtora independente Sr. Cheff Produções. Contou com o apoio da ETDUFPA (que cedeu o local de filmagem, com iluminação), o CEPEPO (que cedeu a câmera e os cinegrafistas), a MTV BELEM (que cedeu o microfone), a PARACINE (que bancou a alimentação) e a SINTDACPA (que cozinhou de forma admirável).
 

D. JUAN

Título: D. Juan
Realizador: Mateus Moura
Assistência: Felipe Cruz
Produção: Sr. Cheff Produções
Atores: Ramón Rivera, Giovana Miglio, Haroldo França, Felipe Cruz e Mateus Moura
Música original: Ramón Rivera
Trilha sonora, montagem e fotografia: Mateus Moura
Figurino: Cassiane Dantas
Duração: 33 min
Formato: 16:9 & 4:3 / Cor / Digital




Parte da equipe de Produção
Sr. Cheff Produções é:
 

Mateus Moura
Felipe Cruz
Luana Beatriz
Luah Sampaio
Juan Pablo
Samir Raoni
Janaína Torres
Glenda Marinho
João Pedro Rodrigues
Neto Dias
Cassiane Dantas
Max Andreone
Giovana Miglio
Ramón Rivera
Haroldo França
Harrison Lopes
Vanessa Silva


Serviço:
 

27/10 (quarta-feira)
Em 2 sessões: às 19h e às 20h
No Teatro Cláudio Barradas - Tv. Dom Romualdo de Seixas, 820
Entrada franca. 
 

25.10.10

Parceria entre Clube de Cinema Super 8 & APJCC exibem filmes de animação nacional e internacional


Confira a programação do Cine Argonautas no Dia Internacional da Animação

O Cinema de Animação volta às telas de Ananindeua e de Castanhal para a mostra do Dia Internacional da Animação 2010. Estreando em Castanhal e pela segunda vez em cartaz em Ananindeua, serão exibidos filmes de animação de vários países e de vários estados do Brasil.
O DIA 2010 tem o objetivo de promover o acesso ao cinema de animação produzido no Brasil e no mundo, assim como despertar o interesse da população local para a linguagem audiovisual e quem sabe, revelar futuros críticos, diretores e animadores.

Confira a Programação Completa (Aqui)

SERVIÇO

Dia Internacional da Animação 2010, 28 de Outubro
Local: Sala de exibições do Restaurante Popular de Ananindeua
Cidade Nova 06, SN 22 com WE 75 na Praça Dom Vicente Zico
Horário: 18h30

Entrada Franca!

Realização: Clube de Cinema Super 8, APJCC & Cine Argonautas
Parceria: Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Ponto de Cultura Ananin e Rede Norte de Cineclubes
Coodenador da Mostra: Sávio Oliveira
Coordenador do Cine: Samir Raoni

Ciclo Novos Orientes encerra exibindo obra prima de Isao Takahata


Parceria entre a APJCC & Cine Argonautas conclui o ciclo de exibição de grandes obras do cinema oriental.

O Ciclo Novos Orientes iniciou seu ciclo no dia 29/09 com a primorosa animação japonesa do Mestre Hayao Miyazaki, Princesa Mononoke, que pelas palavras de Lionay Dias é um épico sobre a tumultuosa relação do homem com a natureza, com temas tão recorrentes como amor e ecologia, junção que com a genialidade de Miyazaki se tornou uma obra surpreendente; 06/10 RAN, obra prima incontestável de Akira Kurosawa, que pelas palavras de Lionay Dias colaborador do ciclo o filme narra uma tragédia transcrita de forma sublime para o cinema; 13/10 seria exibido Dragão Chinês, primeiro filme de Bruce Lee, que teve de ser substituído por A Viagem de Chihiro (por escolha do publico que ficou entre Exilados, de Johnnie To e a animação dos Studio Ghobli); 20/10 exibimos Sede de Sangue, de Park Chan-Wook, que pelas palavras do membro da APJCC Miguel Haoni é a queda livre do Diretor no bizarro universo do romantismo gótico europeu recriado na chave pop de mangás e games contemporâneos; E por fim o ciclo se encerra com a tão esperada obra prima de 1988 Túmulo dos Vagalumes de Isao Takahata.
Tumulo dos Vagalumes é o terceiro filme produzido pelo Studio Ghibli através da parceria Miyazaki e Takahata, ate hoje considerado por muitos o melhor filme do Studio. Nesse momento os diretores e realizadores de cinema de animação no Japão sofriam uma grande pressão por parte das Emissoras de TV para produzir em um ritmo que não tornava o trabalho tão profundo quanto o conhecemos através deste Studio, que se lança no mercado em 1986 com o filme O Castelo no Céu, levando 775 mil pessoas aos cinemas – um sucesso de bilheteria e de crítica.
O Ciclo conclui suas ações com perola do cinema de animação, lembrando que o dia 28 de outubro é o Dia Mundial da Animação e a APJCC, Cine Argonautas em parceria com Sávio Oliveira estudante de Comunicação Social da UFPA vão realizar uma mostra de animações nacionais e internacionais na sala de exibição do restaurante popular de Ananindeua nesta quinta-feira. Saiba mais (aqui)

Samir Raoni (APJCC-2010)

Sinopse:
O filme relata a história de dois irmãos, Seita e Setsuko, no período da Segunda Guerra Mundial no Japão. O pai deles é convocado a defender o país na guerra, pois faz parte da marinha japonesa, e a mãe falece em um bombardeio de aviões norte-americanos. A partir daí, o filme mostra a luta pela sobrevivência das duas crianças, em meio à pobreza e miséria que assola o país. Fome, doenças e a falta de generosidade e sensibilidade dos adultos faz deste percurso um dos filmes mais bonitos e comoventes sobre o trágico quadro gerado pela guerra.


SERVIÇO:
Túmulo dos Vagalumes, de Isao Takahata
Dia: 27/10 (quarta-feira)
Local: sala de exibições do restaurante popular de ananindeua
(cidade nova 6  SN 22 com WE 75 na praça Dom Vicente Zico)
Horário: 18h30

Entrada franca

Realização: APJCC & Cine Argonautas
Parceria: Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Ponto de Cultura Ananin e Rede Norte de Cineclubes
Comentários: Lionay Dias, Thiago Oliveira e Samir Raoni

Semana da animação na Livraria Saravia



Projeto ANIMAR debate a linguagem da animação essa semana, na Livraria Saraiva

28 de outubro é o Dia Mundial da Animação e o simples fato de poucas pessoas o saberem mostra o quão negligenciada essa arte tem sido no correr dos anos. Na tentativa de, humildemente, por em discussão as particularidades desta linguagem, o Projeto ANIMAR realizará diariamente de 26 a 29 de outubro, exibições de animações das mais diversas origens no Espaço Benedito Nunes, na Saraiva Megastore (Shopping Boulevard, 2º piso), sempre com entrada franca. O principal objetivo é chamar a atenção para uma forma de arte que, por mais que seja muito assistida, é ainda pouco debatida.

Programação:
26/10 - A Bela Adormecida (Walt Disney) comentários de Mateus Moura e Felipe Cruz, às 18:30.
27/10 - Primeiros Filmes da Disney (Walt Disney) comentários de Max Andreone, às 17:00.
28/10 - Ponyo ( Hayao Miyazaki) comentários de Luah Sampaio e Luana Beatriz, às 19:00.
29/10 - Mostra "Homem x Quadro (diversos autores) comentários de Lucas Gouvêa, às 18:30.
30/10 - 17h - Oficina com técnicas Stopmotion e Flipbook  para Crianças.
             18h30 - Curtas Paraenses (diversos autores).
             19h - Discussão com os animadores paraenses.


Apoio: APJCC e Livraria Saraiva
Cartaz: Lucas Gouvêa

20.10.10

Jackie Brown no Cine CCBEU

Cine CCBEU apresenta

Jackie Brown, de Quentin Tarantino


Sinopse:
 
Uma seleção caprichada de músicas dos anos 70 compõe o fundo musical perfeito para a leitura desse roteiro com a marca Quentin Tarantino. Jackie Brown, é uma adaptação de Ponche de rum, romance de Elmore Leonard. O consagrado bad boy do cinema imprime mais uma vez o estilo que mistura violência, humor e diálogos insólitos, adicionando uma nostalgia muito bem simbolizada no filme pela escalação dos ícones dos anos 70 como Pam Grier e Robert Forster. Por causa de Pam, pensada desde o início para o papel, Tarantino transformou a aeromoça branca Jackie Burke do romance na aeromoça negra Jackie Brown. Aos 44 anos, quase vinte servindo passageiros de uma pequena companhia aérea mexicana, ela é detida na chegada de um vôo com 50 mil dólares. O dinheiro é uma parte do meio milhão de dólares que o traficante de armas Ordell Robbie tem depositado no México e espera repatriar em doses homeopáticas através da amiga Jackie.


 
Sobre o filme:

 
"Os dois planos-chave de Jackie Brown mostram apenas Pam Grier caminhando (na primeira vez se aproximando da câmera, na segunda se afastando). Ambos são subjetivas filmadas do ponta de vista de Max, e a importância deles está no olhar que se lança mais do que naquilo que é olhado. Se o espaço cênico de Jackie Brown é construído a partir do corpo de Pam Grier, é o olhar de Max quem estabelece esta mise en scène. É quando ele a vê que para ele o mundo também entra em gravitação. A partir deste ponto, Max só realiza duas ações: carregar a tal sacola e olhar Jackie. O filme a todo momento se interrompe para que Max olhe para Jackie. A função de Max Cherry no filme é justamente essa: ele é o homem que vê, olha, observa. É por isso que Tarantino o compreende e se identifica com ele como com nenhum outro personagem de sua obra."

Filipe Furtado
Fragmento do texto "O Homem que vê" (leia o restante aqui)



* * *



CINE CCBEU: espaço de exibição de grandes obras da cinematografia mundial e fórum regular de debates sobre arte, cultura e cinema.
Numa parceria entre Centro Cultural Brasil Estados Unidos, Associação Paraense de Jovens Críticos de Cinema (APJCC), Cineclube Amazonas Douro e com o apoio da Rede Norte de Cineclubes, o Cine CCBEU funciona toda quinta, às 18:30, e apresenta dia 21 de outubro o filme  "Jackie Brown" dando sequencia ao ciclo "Quentin Tarantino Badass Muthaghfckr" que conta com a curadoria de Max Andreone (APJCC).
Ainda em outubro será exibido o Tarantino Bônus com fragmentos do filme "O Aniversário de meu Melhor Amigo", o episódio da série "Plantão Médico" dirigido pelo cineasta e o capítulo "O Homem de Hollywood" do filme "O Grande Hotel" (dia 28).
Sempre com entrada franca!

 
* * *


Serviço:

 
21 de outubro (quinta) às 18h30
No cineteatro do CCBEU (Padre Eutíquio, 1309)
ENTRADA FRANCA

Realização: APJCC e CCBEU
Apoio: Cineclube Amazonas Douro e Rede Norte de Cineclubes

Mais informações:
Comunidade e Perfil no Orkut
E-mail: cineccbeu@gmail.com
Twitter da APJCC
Contato: (91) 88131891

19.10.10

TV Clube estreia com exibição de Anos Incríveis

TV Clube apresenta  "Anos Incríveis"



Sinopse:

Tomemos o artifício ficcional de imaginar que Michel de Montaigne e Marcel Proust se uniram no final dos anos 80 e montaram um projeto para a televisão. Uma vez por semana ligaríamos nossos aparelhos no conforto de nossos lares e acompanharíamos, durante seis anos, episódio por episódio (cada qual balbuciando poeticamente um tema), um homem rememorando e analisando histórica e sentimentalmente a sua infância e a sua era.
Falando de realidade, felizmente podemos comprovar que algo análogo aconteceu quando o casal Neal Marlens e Carol Black, com clarividente ternura e inteligência, decidiram se debruçar sobre um projeto que intitularam "The Wonder Years". Se todos os anos fossem tão incríveis quanto aqueles seis foram para a sua geração – pelo menos meia hora por semana – talvez não fosse tão solitário o caminho dos que passam alhures.
Nem todos, até hoje, é verdade, podem ter uma tv em casa; mas ao menos uma na rua de uma periferia distante, ou ao menos uma na praça de uma longínqua vila pesqueira. Os que se reuniram para assistir esta série partilharam, em forma de entretenimento, um ombro amigo do tamanho de um sentimento. Através da luz e do som – prováveis protagonistas na criação do universo – estes seres sensitivos puderam comungar ao menos uma migalha, uma fagulha de um momento sagrado. O ritual de ouvir e contar estórias, dizem, é tão antigo quanto o próprio homem. O de ver e ouvir simulações de realidade que são estórias, idem.
A matéria do tempo que passou é análoga a dos sonhos; resta-nos (como Kevin) sonhar, pouco importa se de olhos fechados ou abertos.
(Mateus Moura - APJCC 2010)
* * *
Sobre a necessidade de existência de um TV Clube

Toda arte é feita para ser apreciada.

Este momento de contato entre público e obra de arte é um ato de comunicação: alguém (o artista) envia uma mensagem (sua obra) e nós (os potenciais apreciadores) a recebemos das mais diversas formas.

Toda a comunicação pode ser facilitada por um veículo que seja eficiente em transmitir a mensagem e, por 50 anos, a televisão foi um dos grandes veículos de difusão das mais diversas obras (perdendo hoje, talvez, para a internet).
Atacada por Adorno e Horkheimer (e muitos outros) como o veículo das massas, a responsável pela idiotização da audiência, a destruidora da essência artística através da produção industrial de novelas, tele-jornais e séries, a TV indiscutivelmente teve sucesso em sua proposta primeira: levar o que quer que fosse que ela apresentava para a sala e os quartos das pessoas ao redor do mundo.
Quando assistimos a uma final de Copa do Mundo sabemos que não estamos sozinhos, mas na companhia de bilhões que se reúnem em vários países para vivenciar a mesma experiência. E esse potencial de conectividade (sem sombra de dúvida ligado ao poder aquisitivo dos donos das gigantes da comunicação) fez da TV uma presença incontornável nos lares humanos.
Mas o que é feito dessa capacidade de atingir um número vertiginoso de pessoas em escala global? Ou melhor, o que pode ser feito dessa capacidade?
Essa é a discussão que impulsionou a criação deste TV Clube - espaço onde discutiremos as grandes obras realizadas para a TV; começando com a exibição de uma das maiores séries de todos os tempos: Anos Incríveis.

* * *

Serviço:
TV Clube apresenta: Anos Incríveis.
Dia 24 de outubro (domingo) às 18h
Espaço Benedito Nunes (Livraria Saraiva - Shopping Boulevard, 2º piso)
Entrada franca.

Realização: APJCC
Apoio: Livraria Saraiva.
Cartaz: Luana Beatriz.

18.10.10

Inovacine/IPHAN apresenta: kinemAndara: Cinema do Invisível, de Vicente Franz Cecim



Nos anos 70, em Belém do Pará, era complicado fazer cinema, até mesmo para os que tinham dinheiro. A película, mesmo a de 16mm, era muito cara, tanto sua aquisição quanto sua revelação. Foi quando surgiu o super-8, criado pela indústria para uso doméstico. A partir de então, as câmeras saíram das mãos de poucos, e, gradualmente, foi fazendo, cada vez mais, parte do cotidiano de toda a população. Poetas, amadores, todos os indigentes tinha o direito de fazer registros e/ou se expressar através da ferramenta de gravação audiovisual.
Vicente Franz Cecim, poeta nato, amador por excelência, na época já um apaixonado por cinema, resolveu começar seu processo alquímico que anos mais tarde seria reconhecido como revolucionário quando este resolveu deixar o caminho da imagem/som e adentrar o da escrita. Teve início a Viagem a Andara.
Por muitos o projeto cinematográfico de Cecim foi esquecido, por outros sequer conhecido. Um projeto de resgate protagonizado por Carlos Pará da revista PZZ foi o que proporcionou o contato de alguns poucos nestes últimos anos.
Os filmes em super-8 que Vicente Cecim categorizou como parte do “kinemAndara: Cinema do Invisível”, não devem apenas ser conhecidos, mas reconhecidos como o que são: o vôo mais alto que um cineasta que nasceu nesta terra já deu.
Serão apresentados, nesta ocasião, dois filmes: Permanência (1976) e Sombras (1977). Cineasta ontológico, documentarista da ficção do ser no seio da material realidade, Cecim ultrapassa, como sempre, quaisquer delimitações críticas. Resta-nos contemplar, e balbuciar.
“-Agora abrir os olhos. Agora, começar a sonhar o sonho de ver como somos vistos”.
Mateus Moura (APJCC - 2010)

Serviço:

 
20 de outubro (quarta)
às 18h30
No auditório do IPHAN (Travessa Rui Barbosa, esquina da Avenida Governador José Malcher)
ENTRADA FRANCA

Realização: INOVACINE
Apoio: IPHAN
Informações: (91) 8813-1891

Cineclube do Colégio Sucesso estréia com "O Processo" de Orson Welles




O Grupo Ideal em parceria com a Associação Paraense de Jovens Críticos de Cinema inicia a partir do dia 22 de outubro a implementação, no Colégio Sucesso, de uma ação cultural quinzenal de cunho cineclubista.
Cineclube do Colégio Sucesso é o mais novo espaço democrático de debates sobre cinema, arte e cultura. Visando o fortalecimento de uma comunidade ética e fraterna sob a bandeira da arte cinematográfica, o cineclube chega para ampliar o acesso gratuito a obras fundamentais na História do Cinema, integrando-se assim ao movimento nacional pela difusão do áudio-visual artístico e ao fortalecimento do circuito cultural paraense.
Cineclube do Colégio Sucesso funciona quinzenalmente, às sextas-feiras 18h30, e estréia oficialmente no dia 22 de outubro com a obra-prima do cinema moderno "O Processo" de Orson Welles, excepcionalmente às 16h00.
Sempre com entrada franca!

Sinopse:
Numa certa manhã, um homem é preso e acusado de um estranho crime que não cometeu. Versão bastante fiel do horror cômico-objetivo do clásscio romande de Franz Kafka. Tendo o controle absoluto sobre o filme, Welles conseguiu efeitos impressionantes apoiado num elenco de primeira. Destaques para a fantástica interpretação de Perkis como Joseph K. e a trilha sonora Jazz/Clássica.

Serviço:
22 de outubro (sexta)
às 16h
No auditório no Colégio Sucesso (Mauriti entre Pedro Miranda e Antonio Everdosa)
ENTRADA FRANCA

Realização: APJCC e Grupo Ideal
Apoio: Colégio Sucesso e Cineclube Amazonas Dour

Ciclo Novos Orientes exibe Sede de Sangue de Park Chan-Wook




Sobre o Filme:
"Sede de Sangue" é a queda livre de Park Chan-Wook no bizarro universo do romantismo gótico europeu recriado na chave pop de mangás e games contemporâneos. Park Chan-Wook, um dos cineastas responsáveis pela maravilhosa produção atual da Coréia-do-Sul, mostra o seu anormal talento na construção de imagens novas e vibrantes ao retratar o drama e as paixões de um padre que se submete a uma experiência que o transforma em vampiro.
Tudo neste filme reflete a megalomania e a liberdade de seu autor. Seu tradicional roteiro rocambólico também está lá para nos lembrar que cinema é arte das imagens em movimento e grandes roteiros só servem para grandes telenovelas. O cinema transborda a cada segundo de "Sede de Sangue" nos enquadramentos, movimentos de câmera, jogos de foco e raccords.
Como seus principais intérpretes, que se entregam a seus personagens como dois cães alucinados, Chan-Wook se entrega ao cinema como um grande herege sórdido pervertido. Graças a Deus!

Miguel Haoni
(APJCC - 2010)

SERVIÇO:
Sede de Sangue, de Park Chan-Wook
Dia:  20/10 (quarta-feira)
Local: sala de exibições do restaurante popular de ananindeua
(cidade nova 6  SN 22 com WE 75 na praça Dom Vicente Zico)
Horario: 18h30

Entrada franca

Realização: APJCC & Cine Argonautas
Parceria: Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Ponto de Cultura Ananin e Rede Norte de Cineclube
Comentários: Lionay Dias, Thiago Oliveira, Samir Raoni e Miguel Haoni

14.10.10

Cine Casa apresenta: Johnny Guitar, de Nicholas Ray. 1954. Cor.



É o seu grito lancinante, a sua paixão devastadora, o seu misterioso canto, o seu sonho revelado: o nono filme do poeta maldito americano Nick Ray, realizado na pequena Republic em 1954, classificado entre os “westerns”, incompreensivelmente avacalhado pela crítica e incompreensivelmente amado pelo público, foi intitulado – hoje som doce na boca de qualquer cinéfilo - Johnny Guitar.
Filmado em baixo orçamento, explodindo tons em trucolor, abismando sentimentos em cenários alucinantemente barrocos, rasgando óperas em duelos de diálogos eternos, colocando acima de tudo o poder poético das sensações inefáveis, Johnny Guitar, se não é o maior dos filmes está pelo menos empatado com o maior deles.
A estória de amor de Johnny e Vienna, seu passado obscuro, seu futuro utópico e seu presente girando violento na roda da fortuna, encantou e sempre encantará quem procurar a Arte das imagens em movimento. 
Me perdoem mas é delirante a fala de quem entrou neste universo que é Johnny Guitar, e só assim pode ser... Se Nick Ray é o cinema, como disse Jean Luc Godard, Johnny Guitar é a sua obra-prima.
Tá bom ou quer mais?

Mateus Moura

Serviço:
Data: 16 de outubro (sábado)
Horário: 18h30
Local: Centro de Articulação Social e Apoio (CASA) da Juventude – Av. Gentil Bittencourt, 694 (ao lado do CENTUR)
ENTRADA FRANCA
Realização: APJCC E CASA da Juventude 
Parceria: Rede Norte de Cineclubes (RNC)

13.10.10

Pulp Fiction no Cine CCBEU

Cine CCBEU apresenta: 

"Pulp Fiction", de Quentin Tarantino



Sinopse:

 
Dois assassinos profissionais devem fazer cobrança para um gângster; um deles forçado a sair com a garota do chefe, temendo passar dos limites; enquanto isso, boxeador se mete em apuros por ganhar luta que deveria perder.


 

Sobre o filme:

 
O cínico Alfred Hitchcock gostava de dizer que determinados cineastas filmavam "fatias de vida". Ele preferia filmar fatias de bolo. Para o inglês, o filme era como um banquete: cada cena deveria ser concebida com sensibilidade e precisão para ser saboreada em todas as suas camadas por paladares exigentes (especialmente o seu próprio).

 
No outro corner como resposta à politique des auteurs o mestre Andre Bazin concebia o filme como uma magnífica maionese em que o resultado satisfatório teria mais a ver com a harmonia dos ingredientes do que com a genialidade do mestre-cuca.

 
Entre a maionese e o bolo, Tarantino nos serve o seu Pulp Fiction. O "Le Big Mac" do cinema americano dos anos 90. Se por um lado o filme representa o ápice do cinema indie, da geração Sundance e do pós-modernismo cinematográfico (não que essas coisas valham alguma coisa, apesar do que dizem), por outro é o reencontro com o badass cinema, a cultura exploitation e aquilo que Ronaldo Passarinho chama de "cinema de novo" (essas coisas sim valem muita coisa, apesar do que dizem!).

 
A Verdadeira Maionese tem um roteiro revolucionário, grandes performances de Samuel L. Jackson e John Travolta, uma trilha surf-country-rock-primitivo-americano inesquecível e uma fotografia incendiária.A cereja do bolo entretanto é a maneira refinada como cada capítulo é desenvolvido e servido: Tarantino manipula as expectativas do público como um jovem mestre do suspense e joga com o destino de seus personagens como se fosse um Deus em sua própria cozinha. Pulp Fiction é o filme sobre a intervenção divina na construção cinematográfica. É um filme sobre a vida e seus limites. É um filme sobre os milagres da cultura de massa. E sobre como amamos muito tudo isso!

Miguel Haoni (APJCC - 2010)



CINE CCBEU: 

Espaço de exibição de grandes obras da cinematografia mundial e fórum regular de debates sobre arte, cultura e cinema.
Numa parceria entre Centro Cultural Brasil Estados Unidos, Associação Paraense de Jovens Críticos de Cinema (APJCC), Cineclube Amazonas Douro e com o apoio da Rede Norte de Cineclubes, o Cine CCBEU funciona toda quinta, às 18:30, e apresenta dia 14 de outubro o filme  "Pulp Fiction" (excepcionalmente no Auditório) dando sequencia ao ciclo "Quentin Tarantino Badass Muthaghf*ckr" que conta com a curadoria de Max Andreone (APJCC).

 
Ainda em outubro será exibido o filme  "Jackie Brown" (dia 21) e o Tarantino Bônus com fragmentos do filme "O Aniversário de meu Melhor Amigo", o episódio da série "Plantão Médico" dirigido pelo cineasta e o capítulo "O Homem de Hollywood" do filme "O Grande Hotel" (dia 28).
Sempre com entrada franca!


Serviço:

 
14 de outubro (quinta)
às 18:30
Excepcionalmente no audirório do CCBEU
(Padre Eutíquio, 1309)
ENTRADA FRANCA

Realização: APJCC e CCBEU
Apoio: Cineclube Amazonas Douro e Rede Norte de Cineclubes

Mais informações:
Comunidade: http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=87934260
Perfil: http://www.orkut.com.br/Main#Profile?rl=ls&uid=7373604956082760866
E-mail: cineccbeu@gmail.com
Twitter da APJCC: http://twitter.com/apjccnews
Contato: 88131891

6.10.10

"Cães de Aluguel" é primeiro filme de ciclo dedicado a Tarantino

Cine CCBEU apresenta

"Cães de Aluguel", de Quentin Tarantino
 


Sinopse:

 
Joe Cabot (Lawrence Tierney), um experiente criminoso, reuniu seis bandidos para um grande roubo de diamantes, mas estes seis homens não sabem nada uns sobre os outros e cada um utiliza uma cor como codinome. Porém, durante o assalto algo saiu errado, pois diversos policiais esperavam no local. Mr. White (Harvey Keitel) levou Mr. Orange (Tim Roth), que na fuga levou um tiro na barriga e morrerá se não tiver logo atendimento médico, para o armazém onde tinha sido combinado que todos se encontrassem. Logo depois chegou Mr. Pink (Steve Buscemi), que está certo que um deles é um policial disfarçado e eles precisam descobrir quem os traiu. Em um clima de acusações mútuas, a situação fica cada vez mais insustentável.

Sobre o ciclo "Quentin Tarantino Badass Muthaghfckr!":


Orson Welles dizia que todo filme é bom desde que revele o homem que o fez. Eric Rohmer dizia que todo grande filme é também um documentário. Roberto Rossellini dizia que as imagens estão todas aí e que os cineastas só precisavam ligar suas câmeras. O que nenhum deles esperava é que nos trágicos anos 90 do século XX, um garoto do Tenessee reunisse em seus filmes todas essas qualidades: o auto-retrato, o retrato de seu tempo e principalmente o registro-criador daquilo que passava diariamente na frente de seus olhos - que não eram as guerras urbanas, a busca pela vingança, a sociedade de consumo ou as suculentas "fatias de vida", mas sim um século de filmes sobre tudo isso.
Quentin Tarantino aprendeu com os filmes. Enquanto alguns cineastas iam às ruas atrás da verdade, ele sabia que ela sempre esteve passando pela sua janela a 24 frames por segundo. Isso, sem dúvida, garantiu o seu lugar no front de críticos, cineastas e amantes de cinema que bradaram orgulhosos: "Esse filho-da-puta é um dos nossos! E talvez seja o melhor de nós!"
Muito mais que o "rei da cola" a que querem reduzir os seus detratores, Tarantino coloca em seus filmes mais pedaços de sua própria alma que a maioria de seus colegas contemporâneos. Observemos por exemplo a maravilhosa dramaturgia de seus roteiros: a neurose, o consumismo, o humor, o amor (não existe outra palavra) pela linguagem, pela música das palavras e pela lógica da argumentação. Tudo isso é o próprio Tarantino. É a sua voz que sai da boca de todos os personagens.
Os personagens são o de sempre - gângsters de terno preto e mulheres fatais - mas nunca foram vistos tão de perto. Tarantino quer saber quem são essas pessoas. O que fazem, do que gostam, o que comem e sobre o que conversam durante os tempos mortos da narrativa convencional? Diferente de muitos realizadores, Tarantino não se envergonha das coisas do cinema. Não tenta justificá-lo com a hipocrisia de temas nobres, causas humanitárias ou referências bibliográficas. O cinema lhe basta.
Seus filmes são atos de amor. E é compartilhando este amor que o Cine CCBEU promove o ciclo "Quentin Tarantino Badass Muthaghfckr!". Ao optar pela primeira fase do diretor - antes do mergulho definitivo no século XXI, no cinema de ação, nos grandes orçamentos e na alegoria ultra-cinematográfica de "Kill Bill", "À prova de Morte" e "Bastardos Inglórios" - observamos a gênese do gênio. Sua trilogia de Los Angeles e suas incursões na tv, em curta-metragem e no cinema amador são reveladores de um novo tempo para o cinema americano e mundial. Um tempo de amor e violência.

Miguel Haoni (APJCC - 2010)






CINE CCBEU: espaço de exibição de grandes obras da cinematografia mundial e fórum regular de debates sobre arte, cultura e cinema.
Numa parceria entre Centro Cultural Brasil Estados Unidos, Associação Paraense de Jovens Críticos de Cinema (APJCC), Cineclube Amazonas Douro e com o apoio da Rede Norte de Cineclubes, o Cine CCBEU funciona às quintas-feiras, a partir das 18:30, e apresenta dia 07 de outubro o filme  "Cães de Aluguel" abrindo o ciclo "Quentin Tarantino Badass Muthaghfckr!" que terá a curadoria de Max Andreone (APJCC).
Ainda em outubro serão exibidos os filmes "Pulp Fiction" (dia 14), "Jackie Brown" (dia 21) e o Tarantino Bônus com fragmentos do filme "O Aniversário de meu Melhor Amigo", o episódio da série "Plantão Médico" dirigido pelo cineasta e o capítulo "O Homem de Hollywood" do filme "O Grande Hotel" (dia 28).
Sempre com entrada franca!


* * *

Serviço:
 
07 de outubro (quinta) às 18h30

no Cine-teatro do CCBEU (Padre Eutíquio, 1309)
ENTRADA FRANCA

Realização: APJCC e CCBEU
Apoio: Cineclube Amazonas Douro e Rede Norte de Cineclubes

Mais informações:
Comunidade e Perfil
E-mail: cineccbeu@gmail.com
Twitter da APJCC
Contato: (91) 88131891

5.10.10

"Fabricando Tom Zé" na tela do INOVACINE

Inovacine/IPHAN apresenta

"Fabricando Tom Zé", de Décio Matos Jr.





Quando o jovem produtor e diretor, Décio Matos Júnior resolve fazer um documentário sobre a vida e a obra de Tom Zé acompanhando sua turnê pela Europa em 2005, ele, mais ou menos consciente, erige uma declaração de amor à Arte. Através da Arte, o que é muito melhor!
A relação orgânica do documentarista-criador com o fenômeno que pretende registrar na sua hora e meia de filme, transcende a pretensão média sub-jornalística do gênero e fabrica uma outra História do Brasil: a do homem velho, sábio, simples, baiano que tem seus altos e baixos e nunca foi totalmente assimilado pelos seus pares.
A sensibilidade do registro e a visceralidade do registrado dão ao documentário brasileiro um dos seus instantes máximos de catarse. A ampla aceitação popular do filme no país é a prova disso. É a mea-culpa de um Brasil que nunca deu a atenção devida a este grande artista em particular e a outros grandes artistas em geral.
Aqui cabe talvez um parêntese pessoalíssimo: mesmo a América sendo a terra do cinema, a crítica americana nunca conseguiu assimilar dignamente artistas como Chaplin, Hitchcock e os diretores de Western. Gente que devotou a sua vida a dar ao cinema americano aquilo que ele tem de mais vital e criativo eram tratados como "mercadoria" dentro da politicagem hollywoodiana. Observar Orson Welles, autor do melhor filme de todos os tempos, ter que, no final da vida, pedir "pelo-amor-de-deus" à burrocracia cinematografica mundial para conseguir realizar seus filmes é ABSOLUTAMENTE REVOLTANTE! Num mundo em que o artista é a escória e o farsante é coroado não podemos jamais ser condescendentes com os "Avatares" da vida. Num país em que Glauber Rocha é um quase-total desconhecido e Ozualdo Candeias nem tem mais o quase, não dá pra continuar rindo das graças de Guel Arraes! E isso falando só de cinema! A Humanidade já sabe que a arte é importante mas continua jogando pro Artista o osso duro do esquecimento enquanto que os agentes da mediocridade abundam confortavelmente à mesa da cultura.
Voltando ao Tom Zé, ele é tudo e mais que isso e o filme de Décio Matos Júnior nos põe em conflito direto com este grande sujeito.
O Inovacine orgulhosamente apresenta "Fabricando Tom Zé". Cinema brasileiro engarrafado, já vem pronto e tabelado, é somente requentar. E usar.

Miguel Haoni (APJCC - 2010)


Serviço:

 
06 de outubro (quarta)
às 18h30
No auditório do IPHAN (Travessa Rui Barbosa, esquina da Avenida Governador José Malcher)
ENTRADA FRANCA

Realização: INOVACINE
Apoio: IPHAN
Informações: (91) 8813-1891

3.10.10

Cine CCBEU apresenta: Quentin Tarantino Badass Muthaghfckr


Programação:
07/10 - Cães de Aluguel
14/10 - Pulp Fiction
21/10 - Jackie Brown
28/10 - Tarantino Bônus

Serviço:
Toda quinta de outubro às 18h30
No Cine-teatro do CCBEU (Padre Eutíquio, 1309)
ENTRADA FRANCA

Curadoria: Max Andreone (APJCC)
Cartaz: Maecio Monteiro
Realização: APJCC e CCBEU
Apoio: Cineclube Amazonas Douro e Rede Norte de Cineclubes


Mais informações:
Comunidade e Perfil
E-mail: cineccbeu@gmail.com
Contato: (91) 88131891

1.10.10

Ciclo Novos Orientes exibe RAN, de Akira Kurosawa

Um gênio provando que shakespeare é atemporal, universal

Sobre o Filme:

Kurosawa capta a essência do drama humano contida na obra de shakespeare, e ilustra com um japão colorido e feudal, a trama fria e densa de Reai Lear; o ódio e o ego, culminando em loucura e vingança. Uma tragedia transcrita de forma sublime para o cinema.
RAN mostra que não existem fronteiras pra estética que busca o espirito. Tão pouco existem fronteiras pros pecados que devoram a razão.

Lionay Dias


SERVIÇO:
RAN, de Akira Kurosawa
Dia:  06/10 (quarta-feira)
Local: sala de exibições do restaurante popular de ananindeua
(cidade nova 6  SN 22 com WE 75 na praça Dom Vicente Zico)
Horario: 18h30

Entrada franca

Realização: APJCC & Cine Argonautas
Parceria: Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Ponto de Cultura Ananin e Rede Norte de Cineclube
Comentários: Lionay Dias, Thiago Oliveira e Samir Raoni

Sábado, tem Godard no Cine CASA

Cine CASA apresenta

O Desprezo, de Jean Luc Godard

Sinopse

Um roteirista e sua esposa estão em Capri, onde ele deve adaptar a “Odisseia” para o cinema - sua relação com o produtor, o diretor e a atmosfera das filmagens são o móbile de um filme intenso que trata das relações não só entre marido e esposa como também entre Artista e a sua própria obra, no que toca à realidade da produção cinematográfica; um dos filmes mais íntimos do grande autor do cinema francês. O Desprezo!

Guimarães Neto (APJCC - 2010)
 
Serviço:

Cine CASA apresenta “O Desprezo”, de Jean Luc Godard
Data: 02 de outubro (sábado)
Horário: 18h30
Local: Centro de Articulação Social e Apoio (CASA) da Juventude – Av. Gentil Bittencourt, 694 (ao lado do CENTUR)
ENTRADA FRANCA
Realização: APJCC E CASA da Juventude
Parceria: Cine CCBEU e Rede Norte de Cineclubes (RNC)