27.9.08

Martin, Glauber e José.

1. Cinema na Casa Apresenta:



Cassino, de Martin Scorsese (fechando o ciclo "Martin Scorsese: Em Cada Cidade Existe um Homem").


 


Dia 30 de setembro (terça-feira), às 18:30h, no Auditório da Casa da Linguagem (Av. Nazaré, 31).
ENTRADA FRANCA


 


Sinopse:


Cassino é um filme excessivo: orçamento milionário, grandes estrelas no elenco, uma mega-produção que por três horas nos apresenta o período em que a Máfia do meio-oeste controlava as casas de jogos em Las Vegas. Um filme caro e exagerado, mas que responde como nenhum outro a uma questão centenária do cinema americano: é possível a indústria produzir arte?
Martin Scorsese prova que sim ao construir uma obra forte com uma equipe inspiradíssima e os mais exuberantes movimentos de câmera e montagem até então vistos na sua obra. A beleza plástica de Cassino é arrebatadora e, neste caso, é totalmente ligada ao tamanho da produção. Somente Hollywood produziria uma obra desta proporção e com este nível artístico provando que o monstro imperialista por vezes nos lega frutos extraordinários.

Miguel Haoni
(Associação Paraense de Jovens Críticos de Cinema - APJCC)


 


 


*Ainda na Casa da Linguagem:



Diálogos com o Cinema Brasileiro, com o filme:


O Dragão da Maldade Contra o Santo Guerreiro, de Glauber Rocha.


 


Dia 1 de outubro (quarta-feira), às 18:30h, no Auditório da Casa da Linguagem (Av. Nazaré, 31).
ENTRADA FRANCA


 


"O Dragão é inicialmente Antonio das Mortes, assim como São Jorge é o cangaceiro. Depois, o verdadeiro dragão é o latifundiário, enquanto o Santo Guerreiro passa a ser o professor quando pega as armas do cangaceiro e de Antonio das Mortes. Em suma, queria dizer que tais papéis sociais não são eternos e imóveis, e que tais componentes de agrupamentos sociais solidamente conservadores, ou reacionários, ou cúmplices do poder, podem mudar e contribuir para mudar. Basta que entendam onde está o verdadeiro dragão."

Glauber Rocha


 


-Continuando os diálogos com o Cinema Brasileiro:



Tropa de Elite, de José Padilha


 


Dia 2 de outubro (quinta-feira), às 18:30h, no Auditório da Casa da Linguagem (Av. Nazaré, 31).
ENTRADA FRANCA


 


O filme retrata o dia-a-dia do grupo de policiais e do Capitão Nascimento (Wagner Moura), membros do Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais). Em 1997, Nascimento quer sair da corporação e tenta encontrar um substituto para seu posto. Paralelamente, dois amigos de infância, que se tornaram policiais, se destacam em seus postos; para acabar com a corrupção na polícia, eles têm o objetivo de entrar para o Bope.

Sinopse do dvd



22.9.08

Alguns ciclos se fecham e outros continuam

1. Cinema na Casa Apresenta:



A Última Tentação de Cristo, de Martin Scorsese (Dando continuidade ao Ciclo Martin Scorsese: Em Cada Cidade Existe um Homem)


 


Dia 23 de setembro (terça-feira), às 18:30, no auditório da Casa da Linguagem (Av. Nazaré, n 31). DE GRAÇA.


 


Sinopse:


O filme A Última Tentação de Cristo foi a mais polêmica e audaciosa obra de Martin Scorsese. Ao retratar o Messias a partir de seu aspecto humano - portanto inseguro e imperfeito -, o diretor despertou o ódio de diversos grupos fundamentalistas-religiosos, dentro e fora dos Estados Unidos, que acusaram a película, dentre outras coisas, de ser "o filme mais satânico já feito".
A oposição foi tanta que o filme demorou mais de quatro anos para ser realizado. A falta de financiamentos e de produtores dispostos a assumir o projeto obrigou Scorsese a reduzir os custos de produção até não mais poder. O resultado foi uma obra crua, de estilo único, que alia a marcante sofisticação do diretor a um sentimento de urgência quase documental.
A despeito das acusações, porém, A Última Tentação... é um filme de forte sentido religioso. Scorsese, ao assumir um tom realista para as ações de Cristo e seus Apóstolos, procura aproximar estes personagens de pessoas comuns, estabelecendo um laço real entre estes e o público.
A Última Tentação...foi a obra pela qual Scorsese mais lutou e representa em sua trajetória a paixão por um cinema vivo e livre.

Miguel Haoni
(Associação Paraense de Jovens Críticos de Cinema - APJCC)

2. Duas Vezes Cine Uepa


 


2.1 Cine Uepa Apresenta:



Três Homens em Conflito, de Sergio Leone (Dando continuidade ao Ciclo Cinema e Gêneros).


 


Dia 24 de setembro (quarta-feira), às 18:30, no auditório da reitoria do CCSE/UEPA (Av. Djalma Dutra, s/n). DE GRAÇA.


 


Sinopse:


Existem dois tipos de homem: os que viram Três Homens em Conflito de Sergio Leone, e os que não viram.

Mateus Moura


(Associação Paraense de Jovens Críticos de Cinema - APJCC)


 


2.2 Cine Uepa Apresenta:



O Assassino de Chantung, de Chang Cheh (Fechando o Ciclo Cinema e Gêneros).


 


Dia 26 de setembro (sexta-feira), às 18:30, no auditório do CCSE/UEPA (Av. Djama Dutra, s/n). DE GRAÇA.


 


Sinopse:


Um homem com um machado no abdômen, natimorto, luta contra o mundo. A ascensão e a queda desse‘lutador’ na sociedade de Hong Kong é o assunto de “Assassino de Chantung”. A vingança final se concretizará, todos serão mortos. O vingador, em sua queda, aceita o fim, mas não vai só. Chang Cheh, um dos grandes mestres da sétima arte, pai do cinema de Hong Kong, através de seus zooms e slows nos apresenta o chinês universal: o homem sedento por poder, cobiça, vaidade; e o amor entre irmãos, a vingança e a honra, a vida e a morte. Uma leitura antropológica-sociológica do homem nacional é um elemento presente na filmografia desse grande diretor, que através dos gêneros do Kung Fu e do espadachim – realizados pela produtora Shaw Brothers – nos ofereceu lentos vôos poéticos de seres condenados ao absurdo da existência. Um sangue que jorra como a miséria que se espalha pelos becos e cortiços, onde o único modo de ascender socialmente nessa selva é através da lei do mais forte, através da luta, do kung fu – não metáfora da vida, mas vida em estado de metáfora.

Mateus Moura.
(Associação de Jovens Críticos de Cinema - APJCC).


 


 


3. Sessão Maldita Apresenta:



Tortura, de Lucio Fulci (Fechando o Ciclo A História Secreta do Cinema de Horror Italiano).


 


Dia 27 de setembro (sábado), às 21:30, no Cine Líbero Luxardo (CENTUR, Av. Gentil Bitencourt, 650). Apenas por uma questão de controle do número de pessoas na sala de exibição, estão sendo distribuídos ingressos na bilheteria, mas a Sessão Maldita continua sendo GRATUITA. 


 


Sinopse:


Crianças são assassinadas em um pequeno vilarejo e uma suposta bruxa é a principal suspeita. Um padre busca a ajuda dos policiais para solucionar o caso.


 


Notas sobre a obra:

Uma aldeã pratica rituais de magia negra e carrega um passado misterioso. Somos apresentados a ela na primeira seqüência do filme. Os habitantes da região sustentam sua moralidade contra os transgressores; as prostitutas e uma bela moça que tira a roupa diante de um garoto. É nesse terreno que uma série de mortes violentas contra crianças acontece. Todas as suspeitas apontam para a bruxa que vive no vilarejo. É no acerto de contas dos moradores com ela que somos testemunhas de uma das seqüências mais brutais, e de encenação primorosa, da história da sétima-arte. Homens armados com correntes encurralam a suspeita dos crimes e a espancam até a morte, num sublime e riquíssimo jogo cinematográfico. Florinda Bolkan, que interpreta a aldeã, mergulhada em closes, pela câmera hábil e sofisticada de Lucio Fulci, tentando se levantar com o entrecorte soberbo da câmera subjetiva. Cena ainda estruturada com a música romântica de Ornella Vanoni, “Quei Giorni Insieme a Te”. Uma seqüência de ousadia formal que poucos no cinema conseguem executar. A referida cena e o desfecho da obra deram ao cineasta Lucio Fulci uma pequena maldição: foi excomungado pelo Vaticano. “Tortura” ( Non se Sevizina un Paperino, 1972) chegou a ser lançado em poucos cinemas no centro de São Paulo, nos anos 70. A obra será apresentada aos paraenses em cópia restaurada e sem cortes. Um dos grandes cartões de visitas do cinema e do mestre Lucio Fulci.

Aerton Martins


(Associação Paraense de Jovens Críticos de Cinema - APJCC)


 


 LUCIO FULCI : ‘A Violência Sofisticada’

Lucio Fulci nasceu em 17 de junho de 1927 e morreu em 13 de março de 1996. Apesar de passear, no começo de sua carreira, por vários gêneros, foi nos filmes de terror, que Fulci alcançou maturidade imagética. Seus enquadramentos precisos, e sofisticados, com suas cenas repulsivas e sangrentas, mostradas com riquezas de detalhes, chamado de ‘Gore’, estabelecem uma relação rara - quando se fala em filmes de terror, que não tinham nenhuma preocupação estética- com o cinema, sobretudo com o cinema de autor. Realizou uma das obras mais ousadas do cinema, um Giallo chamado “Tortura” (1972), que alfineta a igreja católica. Ficou cindo anos sem realizar nada, em função das acusações que recebeu da igreja. É apenas em 1979 que Fulci retoma suas atividades, convidado pelo produtor Fabrizio de Angelis para fazer parte da Fulvia Film. É nessa parceria que encontramos as obras que deram ao diretor o apelido de godfather of gore (padrinho do gore). Em “Zumbie 2” (1979), Fulci nos joga em um filme onde a história é um mero ponto de partida, o que interessa ao diretor é a criação de atmosferas, a imersão em ambientes macabros, aliado ao seu profuso derramamento de sangue. A obra “Tortura”, exibida no Brasil em apenas algumas salas em meados dos anos 70, é considerada por muitos, como uma das obras mais violentas do cinema.

Aerton Martins


(Associação Paraense de Jovens Críticos de Cinema- APJCC)


 


 



8.9.08

Os Ciclos Continuam

1. Cinema na Casa Apresenta:



Taxi Driver, de Martin Scorsese. (Parte do Ciclo "Martin Scorsese: Em Cada Cidade Existe um Homem")


 


Os diretores que promoveram a renovação de Hollywood nos anos 70, apesar dos diferentes estilos, possuíam uma forte marca em comum: personagens marginais. Seja o criminoso imigrante (O Poderoso Chefão de Francis Ford Coppola e Scarface de Brian De Palma), o motoqueiro de jaqueta de couro (Sem Destino de Dennis Hopper), o intelectual-judeu-comunista (Noivo Neurótico, Noiva Nervosa de Woody Allen), o soldado psicopata (Nascido Para Matar de Stanley Kubrick), o jovem sexualmente reprimido (A Primeira Noite de Um Homem de Mike Nichols) ou simplesmente o negro (A Volta dos Mortos-Vivos de George Romero), todos estes personagens eram como rachaduras no inconsistente American Way of Life. De alguma maneira, tais tipos representavam uma América que a América recusava encarar. Uma América real.
Martin Scorsese, em 1975, erige o seu herói a partir das fileiras de jovens que, vindos do Vietnam, se depararam com a realidade do modelo de democracia que estavam defendendo e dentro do caos dos grandes centros, lançam-se em sub-empregos a fim de atenuarem sua sensação de deslocamento e frustração.
Travis Bickle é o taxista (Taxi Driver) que não resiste ao impacto de ver em seu país uma realidade tão sombria e miserável quanto a do sudeste asiático. O processo de degradação do personagem explode em um ímpeto ultra-violento que redimensiona moralmente Travis e o mundo ao seu redor. Travis, porém, não representa uma anomalia social. Ele é, acima de tudo, a América real.

Miguel Haoni
(Associação Paraense de Jovens Críticos de Cinema-APJCC)


 


Dia 9 de setembro (terça-feira), às 18:30, no auditório da Casa da Linguagem (Av. Nazaré, n 31). DE GRAÇA


 


2. Cine Uepa Apresenta:



Agora Seremos Felizes, de Vincente Minnelli. (Parte do Ciclo "Cinema e Gêneros")


 


Se imagine abrindo um álbum de fotografias tão antigo que já nem se sabia mais que existia. Pense nas fotos tiradas durante a infância, na vizinhança que você cresceu, com os amigos que você tinha, seus pais ainda jovens e muito do futuro por acontecer. Agora pense na sensação que esse tipo de experiência causa: a estranha combinação de felicidade e alguma melancolia. Pois foi com esse olhar que Vincente Minnelli dirigiu o musical “Agora Seremos Felizes”, uma de suas obras-primas. Abordando um dos temas mais caros ao imaginário americano, a família tradicional e feliz que vive em uma pequena cidade, Minnelli, como um bom homem do cinema, exerce todo o seu inacreditável gênio cinematográfico na composição impecável de quadros e na criação (extremamente inventiva) da atmosfera algo nostálgica, algo fantástica do filme (em especial nas seqüências dedicadas à infância).
“Agora Seremos Felizes” transparece, em cada um dos seus momentos, o amor de um homem pelo cinema, pela sua arte, e é, creio eu, tarefa das mais difíceis não ser cativado por um coração tão apaixonado.

Felipe Cruz
(Associação Paraense de Jovens Críticos de Cinema-APJCC)


 


Dia 12 de setembro (sexta-feira), às 18:30, no auditório do CCSE/UEPA (Av. Djalma Dutra, s/n). DE GRAÇA


 


3. Sessão Maldita Apresenta:



Terror na Ópera, de Dario Argento. (Parte do Ciclo "A História Secreta do Cinema de Horror Italiano")


 


No dia da estréia da Ópera Macbeth de Giuseppe Verdi, uma série de assassinatos acontece tendo como principal motivação os mistérios que cercam a vida da bela cantora lírica, Betty (Christina Marsillach), que ainda tem que presenciar os assassinatos como parte da fantasia aterrorizando do seu algoz.


 


Dia 13 de setembro (sábado), às 21:30, no Cine Líbero Luxardo (CENTUR, Av. Gentil Bitencourt, 650). DE GRAÇA

2.9.08

Ações da APJCC em Setembro

1. Cinema na Casa Apresenta:



Ciclo Martin Scorsese: "Em Cada Cidade Existe um Homem"


 


O homem é produzido ou produz o seu meio? Nascido nas ruas sujas de Nova York, Martin Scorsese precisou construir um abrigo para não ser tragado, como muitos de seus velhos amigos, pela violência urbana. A fé, a base familiar e um amor irracional pelo cinema ofereceram ao jovem Marty um caminho a seguir: a arte.
Quando decidiu fazer filmes, Scorsese possuía uma convicção que acompanharia sua vida e seu trabalho para sempre: a de que todo homem é uma ilha! No seu caso, uma ilha dentro de outra.
O cinema de Scorsese é tão humano quanto um riff de guitarra ou um tiro pelas costas. É visceral e sofisticado, agressivo e inteligente, imoral e lúdico. Em uma palavra: contraditório - como todos os seus personagens. Sua obra lança luz sobre os traumas de uma raça falida que se arrasta - seja nos puteiros da Judéia ou nos templos de Las Vegas - para a própria destruição. Ou simples cegueira.
Por vezes um certo esquerdismo tacanho nos impede de apreciar corretamente a produção hollywoodiana. Um certo "medo de ser colonizado pelo imperialismo demoníaco" turva nossos olhos para a Grande Arte realizada nos Estados Unidos. Em setembro o Cinema na Casa abraça a polêmica e promove o Ciclo Martin Scorsese; um sujeito que foi produzido mas modificou definitivamente o meio que escolheu: o Cinema.

Miguel Haoni
(APJCC)


 


Programação:
02/09 - Caminhos Perigosos
09/09 - Taxi Driver
16/09 - Touro Indomável
23/09 - A Última Tentação de Cristo
30/09 - Cassino


Toda terça-feira, às 18:30, na Casa da Linguagem (Av. Nazaré, n 31).
ENTRADA FRANCA


 


2. Cine Uepa Apresenta:


 


Ciclo Cinema e Gêneros


 


Cada gênero cinematográfico - para o bem ou para o mal - tem seu público fiel. Todo público fiel - para o bem ou para o mal - é tão fiel que vira torcedor. Como bom torcedor, seca o time adversário... perde-se. Além dos reles mortais estão os que apreciam o verdadeiro cinema, que deliram ser aquele irrestrito de condições, mais notadamente o "cinema de arte europeu". Cineclube de Academia é normalmente o recinto perfumado de intelectualidade, distante do mal-cheiro do vulgar entretenimento. O Cine Uepa - Cineclube da Universidade do Estado - propõe a sujeira atmosférica do cinema de gênero. Preocupados com a miopia, o cancro estético, a viseira e o funil, apresentam-se obras-primas de gêneros e sub-gêneros comumente desprezados. "Três Homens em Conflito", western spaghetti de Sergio Leone abre a tampa do esgoto, seguido pelo musical de família "Agora Seremos Felizes" de Vincente Minelli, pelo slasher de dia das bruxas "Halloween" de John Carpenter e finalizando com o golpe final de kung fu shakespeariano "O Assassino de Chantung" de Chang Cheh. Sejam bem vindos e não levem pipoca.


Mateus Moura
(APJCC)


 


Programação:


05/09 - Três Homens em Conflito (Sergio Leone)


12/09 - Agora Seremos Felizes (Vincente Minneli)


19/09 - Halloween (John Carpenter)


26/09 - O Assassino de Chantung (Chang Cheh)


Toda sexta-feira, às 18:30, no auditório do CCSE/UEPA (Av. Djalma Dutra, s/n).  ENTRADA FRANCA


 


3. Sessão Maldita Apresenta:



Ciclo A História Secreta do Cinema de Horror Italiano


 


Foi na Itália de Federico Fellini e Luchino Visconti que surgiu os nomes que imortalizaram o gênero horror. De um lado, Dario Argento, que de aprendiz esforçado dos filmes de Hitchcock, se transformaria em um grande maestro imagético com as obras-primas "Terror na Ópera" e "Profondo Rosso". De outro, Mario Bava, com sua ironia mordaz deu ao cinema seu mundo fantástico e cheio de cores e, também, pincelou o que viria a ser chamado de "Giallo"- filmes de suspense italianos. E por último, Lucio Fulci, diretor versátil, que começou realizando comédias pueris, depois westerns, até chegar ao gênero que o fez um dos mais brilhantes realizadores do cinema, o "horror". É em cima dessa trinca que o cinema pôde sonhar, se libertar e exagerar. Em comemoração ao aniversário de um ano do grupo Fellinianos- grupo que retomou a sessão maldita no segundo semestre de 2007- a APJCC, em parceria com o Cine Líbero Luxardo, apresentará ao público paraense o pungente e secreto cinema de horror italiano.


 


Aerton Martins
(APJCC)


 


Programação:


06/09 – Pavor na Cidade dos Zumbis (Lucio Fulci)
13/09 - Terror na Ópera ( Dario Argento)
20/09 – Kill Baby Kill (Mario Bava)
27/09 – Tortura ( Lucio Fulci)


Todo sábado, às 21:30, no Cine Líbero Luxardo (CENTUR - Av. Gentil Bitencourt, 650). ENTRADA FRANCA