26.2.11

Cineclube do Colégio Sucesso apresenta: "Desejo e Reparação", de Joe Wright

Um panorama sobre a geografia do cinema contemporâneo a partir de várias das obras mais relevantes do mundo inteiro será o objeto de estudo em 2011 do Cineclube do Colégio Sucesso, parceria entre Associação Paraense de Jovens Críticos de Cinema e Grupo Ideal, que retoma suas atividades no dia 4 de março, às 15 horas, com a exibição do filme inglês "Desejo e Reparação". Entrada franca sempre!



Sinopse:

Em 1935, no dia mais quente do ano na Inglaterra, Briony Talles (Romola Garai) e sua família se reúnem num fim de semana na mansão familiar. O momento político é de tensão, por conta da 2ª Guerra Mundial. Em meio ao calor opressivo emergem antigos ressentimentos familiares. Cinco anos antes, Briony, então aos 13 anos, usa sua imaginação de escritora principiante para acusar Robbie Turner (James McAvoy), o filho do caseiro e amante da sua irmã mais velha Cecília (Keira Knightley), de um crime que ele não cometeu. A acusação na época destruiu o amor da irmã e alterou de forma dramática várias vidas.


Sobre o filme:


O filme "Desejo e Reparação" do cineasta britânico Joe Wright narra, através de um jogo de perspectivas, a história de uma ruptura amorosa provocada por uma mentira cruel.
Este mote é explorado dentro de uma atmosfera ao mesmo tempo onírica e realista à medida que a memória e os desejos dos personagens se materializam em recursos estilísticos primorosos.
Wright erige um monumento à criatividade, fazendo a ficção reparar seus próprios pecados.
"Desejo e Reparação" é um filme sobre a luz e como ela ofusca ou revela a dor da verdade.

Miguel Haoni (APJCC-2011)


Serviço:


dia 4 de março (sexta-feira)
às 15h00
No Auditório do Colégio Sucesso - Mauriti entre Pedro Miranda e Antonio Everdosa
Informações: 8356-1799
ENTRADA FRANCA

20.2.11

Cine CCBEU apresenta: "O cinema americano dos anos 30"


O cinema americano dos anos 30Programação:

03/03 - "Luzes da Cidade", de Charles Chaplin
10/03 - "No Turbilhão da Metrópole", de King Vidor*
17/03 - "Inimigo Público n° 1", de William Wellman
24/03 - "Loucura Americana", de Frank Capra
31/03 - "No Tempo das Diligências", de John Ford*

*Comentários: Max Andreone

Serviço:

Toda quinta de março
às 18:30
no Cine-teatro do CCBEU - Tv. Padre Eutíquio, 1309
ENTRADA FRANCA


Cartaz: Carol Abreu
Realização: APJCC e CCBEU

Mais informações:
Comunidade e Perfil no Orkut
E-mail: cineccbeu@gmail.com
Twitter da APJCC
Facebook da APJCC
Contato: (91) 83561799


O crack da bolsa de Nova York em 1929, reconfigurou o panorama econômico internacional. Em meio ao desemprego e à crescente organização do crime, a América recebia diariamente carregamentos massivos de pobres imigrantes europeus que se aglutinavam na periferia das grandes metrópoles. O país afundava na Grande Depressão. Em meio à crise geral, contudo, a indústria cinematográfica hollywoodiana prosperava absurdamente através do controle dos grandes estúdios sobre toda a cadeia produtiva cinematográfica (inclusive a famigerada distribuição internacional) e graças à ampla recepção popular da linguagem audiovisual clássica, a qual eram mestres e criadores, que mesclava decupagem transparente, espetáculo visual, moral cristã e o recém-nascido som.

Os resultados deste movimento são sentidos até hoje com o predomínio opressivo do cinema hollywoodiano sobre todas as outras cinematografias do mundo.

Nos anos 30, porém, enquanto o projeto de domesticação não se fazia regra, diversos artistas gozavam de algo impensável em anos posteriores e anteriores: liberdade.

Nesta época surgiu o "ciclo de gângsteres" da Warner e Chaplin filmou "O Grande Ditador". O cinema era radical, violento, erótico e subversivo. E não se tratavam de filmes marginais. Eram grandes produções com distribuição mundial. Na aurora da indústria, carteiras e cabeças se abriam ao mesmo tempo para a viabilização da nova arte.

Antes da Segunda Guerra e do Macartismo enrigecerem o cinema americano, havia espaço e condição para as mais díspares e ousadas propostas: do filme mudo tardio ("Luzes da Cidade" de Charles Chaplin) ao teatro filmado ("No Turbilhão da Metrópole" de King Vidor), do policial realista ("Inimigo Público n° 1" de William Wellman) ao melodrama político ("Loucura Americana" de Frank Capra). Havia espaço até para a revolução do gênero mais antigo do cinema, perpetrada por John Ford em seu imortal "No Tempo das Diligências".

Nos anos 30 arte e indústria tiveram o seu primeiro grande romance, com lucros para ambas as partes. No mês de março o Cine CCBEU promove um encontro com este universo lírico que tal qual o teatro grego e a pintura renascentista é um dos maiores patrimônios que a Humanidade legou para as gerações posteriores.

Miguel Haoni (APJCC - 2011)

11.2.11

Coisas de Cinema exibe"Nascido para Matar", de Stanley Kubrick




Sobre o filme:

A guerra do Vietnã serviu de ponto de partida para que cineastas corajosos pudessem extrair suas verdades. A câmera do inquieto cineasta Stanley Kubrick suja a tela com uma beleza purulenta, sádica, onde respinga não só o sangue dos soldados, mas também sua habilidade para criar imagens que entraram para a história do cinema. Kubrick deixa em Nascido para Matar não só a visão dos americanos para a guerra, mas uma obra que define seu gênio e a arte que ele escolheu; o cinema.

Aerton Martins (APJCC- 2011)


Serviço:

Data: 16 de Fevereiro (quarta-feira)
Horário: 19h30
Local: Espaço Cultural Coisas de Negro – Av. Lopo de Castro (antiga Cristovão Colombo), 1081/ Icoaraci
Entrada franca!

Informações: (91) 81522588 ou (91) 88906669.
Realização: Associação Paraense de Jovens Críticos de Cinema (APJCC) e Espaço Cultural Coisas de Negro. 

Cine CCBEU apresenta "Um olhar a cada dia", de Theo Angelopoulos



Sinopse:

Um cineasta de origem grega exilado nos EUA (Harvey Keitel) protagoniza uma epopéia através dos Balcãs. Ele volta à sua cidade natal para uma mostra de seus filmes polêmicos, mas o que ele quer mesmo é encontrar o primeiro filme rodado na Grécia no início do século, por iniciativa dos irmãos Manakias. Tentando encontrar a produção, ele tem de atravessar praticamente toda a região balcânica, inclusive alguns países em guerra.


Sobre o filme:

O cineasta gregoTheo Angelopoulos, é um dos poucos mestres do cinema em atividade. Sua fé profunda na encenação como locus expressivo marca toda a sua produção.

Em "Um olhar a cada dia", a odisséia de um cineasta/cinéfilo em busca das primeiras imagens registradas pelos irmão Manakis no início do Século XX, é um retrato autobiográfico desta profissão de fé.

Através de movimentos sutis, Angelopoulos reconfigura o espaço-tempo diegético em cenas atordoantes. As imagens que extrai de ruínas de guerra competem com os brancos espaços vazios dos desertos de gelo por onde o angustiado protagonista caminha. No filme, o cenário reflete mais que estados de alma; é a representação livre e pulsante de uma nova forma de inserção no mundo. E de uma nva forma de observá-lo.

Miguel Haoni (APJCC - 2011)

Serviço:

Dia 17 de fevereiro (quinta)
Às 18h30
No Cineteatro do CCBEU - Tv. Pe Eutíquio, 1309
ENTRADA FRANCA

Realização: Associação Paraense de Jovens Críticos de Cinema e Centro Cutural Brasil Estados Unidos
Apoio: Rede Norte de Cineclubes

Mais informações:

Comunidade e Perfil no Orkut
E-mail: cineccbeu@gmail.com
Twitter da APJCC
Facebook da APJCC
Contato: (91) 83561799

1.2.11

APJCC leva o cinema paraense ao Rio de Janeiro

A Associação Paraense de Jovens Críticos de Cinema (APJCC) e o Centro de Integração Social Amigos de Nova Era (CISANE) promovem entre os dias 4 e 6 de fevereiro (sexta a domingo) um conjunto de ações arte-educativas de cunho cineclubista na cidade de Nova Iguaçú, Rio de Janeiro. O projeto de intercâmbio cultural visa a troca de olhares e experiências na fruição crítica de obras cinematográficas através de duas atividades: um mini-curso de teoria e história do cinema, abordando temas-chave do percurso cinematográfico; e a Mostra APJCC de Cinema Paraense na qual diversas produções amazônidas serão exibidas e debatidas.

Além de viabilizar o acesso democrático a parte importante do audiovisual artístico nacional e internacional, as atividades permitem o aprofundamento crítico e reflexivo sobre questões estéticas e políticas da prática cineclubista. O movimento cineclubista brasileiro é um dos mais expressivos dentro do contexto internacional, seja através das políticas públicas de incentivo ou da histórica militância da crítica alternativa. Entretanto, o problema de comunicação e integração destas práticas é patente, espelho de uma política cultural centralizada, que desconhece a dimensão das práticas no próprio território nacional. Pequenas iniciativas, como o intercâmbio firmado entre APJCC e a CISANE, mostram que a possibilidade de trocas de vivências é simples e imprescindível para o fortalecimento deste movimento.

Programação:

Mini-curso de teoria e história do cinema (12h/aula)

Ministrante: Miguel Haoni (APJCC)
Período: 4 a 6 de fevereiro (sexta a domingo), das 14h às 18h
Local: Sede da ONG CISANE (Rua Sebastião de Melo, 384 - Jardim Nova Era - Nova Iguaçu - RJ)
Inscrições gratuitas no local
Informações: (21) 3103-9495

A perspectiva histórica é fundamental para o entendimento do movimento cinematográfico perpetrado nos últimos 115 anos. Os três capítulos abordados no mini-curso pretendem através desta perspectiva, refletir acerca da linguagem audiovisual e como ela se configura como elemento formador da cultura contemporânea.

Dia 04/02 (sexta-feira):

1. Por um realismo mais poético: o cinema francês do entre-guerras (2h/aula)

Nada mais terno e forte do que um povo lançado em seus limites. No entre-guerras, a Europa mergulha na crise e um grupo de jovens franceses pegam câmeras e dão seu quinhão de poesia e denúncia no front do totalitarismo da mediocridade. Através da leitura teórico-histórica da produção de homens como Renoir e Vigo, entenderemos um dos momentos-chave da história do cinema.

Exibição do filme "A Grande Ilusão", de Jean Renoir, seguida de debate (2h/aula)



Durante a Primeira Guerra Mundial, num campo de prisioneiros na fronteira franco-alemã, as dificuldades levam homens antes inimigos a se unirem. Os gestos de solidariedade prevalecem sobre o conceito de nacionalidade e razões políticas. As ligações entre os dois oficiais inimigos parecem mais fortes que as de soldados de um mesmo exército.

Dia 05/02 (sábado):

2. Sangue de Poetas: panorâmica sobre a violência no cinema (2 h/aula)

Desde sua gênese, a história do cinema confunde-se com a história do cinema de violência, seja nos clássicos filmes de gênero hollywoodiano, ou os gritos defome no Cinema Novo latino. Espetáculo vulgar ou expressão lírica, a violência sempre foi grande parceira do cinema, e em torno dela, suas vantagens e desvantagens éticas e estéticas, compreenderemos as funções das tripas e miolos na arte contemporânea.

Exibição do filme "The Beyond", de Lucio Fulci, seguida de debate (2h/aula)



Lucio Fulci é um dos maiores gênios da sétima arte. Louvado por muitos como o “Edgar Allan Poe do cinema”, “Godfather do gore”, o italiano, foi, por muito tempo desprezado por crítica e público, enquanto Federico Fellini e Luchino Visconti o aplaudiam de pé nos cinemas.
Em 1981, Fulci entrega a sua obra máxima: The Beyond. Filme apresentado em formato anamórfico (primorosamente utilizado com jogos de foco que são verdadeiras aulas de cinema), com história de Dardano Sacchetti, e atuações de Catriona MacColl, David Warbeck e Cinzia Monreale, é cultuado no mundo todo por especialistas como uma das obras primas do fantástico em toda a história da arte.
O poema visual que o diretor constrói é embaraçoso para qualquer crítico. Inefável é a palavra que melhor o descreve. Em 87 minutos, Lucio Fulci nos convida para o outro lado: o seu. O poema nervoso e calmo, belo e triste, nos comunica, através de nossa contemplação muda, todo o ser de um artista, toda uma reflexão sobre seu objeto de expressão. A reflexão vai tão longe que não pode mais ser dito com palavras, explicado racionalmente. É o próprio ser do grande artista que se imprime em cada plano. É o amor – e nada mais – o amor à sua obra de arte, e à sua ferramenta de expressão.
Mateus Moura (APJCC - 2009)

Dia 06/02 (domingo):

3. Realismo e opacidade: a gênese do Cinema Moderno (2h/aula)

Em meados de 1940, o cinema passa por uma modificação radical na sua concepção expressiva e na forma de abordar os fenômenos humanos. Através da influência revolucionária de Cidadão Kane e Roma, Cidade Aberta a década pavimentou o terreno para o desenvolvimento de novas formas de conceber e realizar filmes através do mundo: nasce o que se convencionou chamar de “Cinema Moderno”. E nada mais foi como era antes.

Exibição do filme "Persona", de Ingmar Bergman, seguido de debate (2h/aula)



A atriz Elizabeth Vogler deixa de falar durante uma representação teatral de Electra. Seu mutismo em relação aos que a rodeiam é total, sendo então internada numa clínica. Não está doente, simplesmente optou pelo silêncio. Alma, uma jovem enfermeira, fica encarregada de tratar dela. Quando, a conselho médico, as duas se isolam em uma ilha, passam a desenvolver uma intimidade e cumplicidade crescentes. Com isso se estabelece uma constante troca de identidades.

Mostra APJCC de cinema paraense


Curadoria: Miguel Haoni (APJCC)
Período: 4 a 6 de fevereiro (sexta a domingo) às 19h.
Local: Sede da ONG CISANE (Rua Sebastião de Melo, 384 - Jardim Nova Era - Nova Iguaçu - RJ)
ENTRADA FRANCA
Informações: (21) 3103-9495

A mostra oferece, em três sessões, um panorama do mais interessante na produção cinematográfica paraense.

Dia 04/02 (sexta-feira):

1. Apresentação - Cinema e cineclubismo na Amazônia: desafios e perspectivas

Sessão 1: Geração 00

- “Açaí com Jabá”, de Alan Rodrigues, Marcos Daibes e Walério Duarte:



Um duelo entre um paraense e um turista para ver quem consegue tomar mais açaí com jabá. Baseado nesse costume do homem da Amazônia.

- “As Mulheres Choradeiras”, de Jorane Castro:



Um dia, numa cidadezinha da Amazônia, o corpo de um morto desaparece. Três senhoras, carpideiras de enterros e velórios, se tornam as principais surpeitas. Porque querem acusá-las ?

- “Dias”, de Fernando Segtowick:

Dias acompanha um dia na vida de três pessoas que estão próximas, mas não se conhece. Encontram-se na vida, mas não se ajudam, até um acidente as colocarem lado a lado.

- “Quero Ser Anjo”, de Marta Nassar:

O filme conta a história de desejo, traição e revolta, tendo como pano de fundo a procissão do Círio de Nazaré, em Belém do Pará, uma das maiores festas religiosas do Brasil e do mundo.



Dia 05/02 (sábado):

Sessão 2: Belém, ilha urbana

- “Malditos Mendigos”, de Vicente Franz Cecim:

Apesar de ser reconhecido por sua obra literária, o paraense Vicente Franz Cecim sempre teve a imagem como uma aliada, por isso fez dela uma característica marcante na sua produção. Uma provável contribuição foram suas experiências, em super-8, na década de 70 com a realização do ciclo de filmes KinemAndara que era composto por cinco títulos: “Matadouro” (1975), “Permanência” (1976), “Sombras” (1977) ,“Malditos Mendigos” (1978) e “Rumores” (1979). O nome KinemAndara surge como o ‘Cinema de Andara’, a terra do íntimo do autor. Sua ficção poética está ambientada em Andara, vilarejo que transfigura a Amazônia, com anjos deserdados, mulheres que levitam e animais escuros. Só que Andara não é uma cópia da Amazônia. Ao invés de regionalizar a fala, universaliza o timbre.

- “Brega S/A”, de Gustavo Godinho e Vlad Cunha:



Gravado entre os anos de 2006 e 2009, o documentário Brega S/A fala sobre a cena tecnobrega de Belém do Pará. Feito por artistas pobres, gravado em estúdios de fundo de quintal e com relações profundas com a pirataria e a informalidade, o tecnobrega é a trilha sonora da periferia da cidade, uma espécie de adaptação digital da música romântica dos anos 70 e 80.
No filme, vemos qual a relação entre o tecnobrega e a popularização da tecnologia a partir do final da década de 90, bem como a maneira como esse estilo musical se associou à pirataria para criar uma rede de distribuição alternativa ao modelo proposto pelas grandes gravadoras.
Entre os principais personagens estão o MC de tecnobrega Marcos Maderito, o “Garoto Alucinado”; DJ Maluquinho, uma espécie de Iggy Pop brega da periferia de Belém; e os DJs Dinho, Ellysson e Juninho, ídolos das aparelhagens, enormes sistemas de som que realizam festas itinerantes pelos bairros mais pobres da cidade.

Dia 06/02 (domingo):

Sessão 3: O cinema de Márcio Barradas

- “A Janela”:

Uma visão urbana da cidade de Belém do Pará.

- “A Poeta da Praia”:


O filme 'A poeta da praia' conta a história de uma filósofa moradora de rua, que vive refugiada numa ilha e foge do contato humano. Por conta disso, passa seus dias caminhando pelas praias, onde escreve seus pensamentos na areia. Mas, a presença daquela mulher estranha logo é notada pela população local, que não entende as atitudes da desconhecida e passa a hostilizá-la. Sua vida, então, fica mais exposta às mazelas de uma sociedade contraditória e violenta.

- “O Mastro de São Caralho”:



Tradição que remonta há pelo menos 20 anos, o Mastro de São Caralho se apresenta como marco diferencial, por não existir como parte constituinte de festividade nenhuma, mas sim por ser ele mesmo a própria festividade. Some-se a isso o fato de propor uma recusa à tradição sincrética, por ‘inventar uma tradição’ própria de profanidade, remontando ao mitológico deus grego Príapos, o São Caralho daquela época. O São Caralho é milagroso e phoderoso; sua índole, contestatória e anti-hipócrita; sua longa e dura luta sempre será contra qualquer forma de discriminação, não aceitando interferência alguma de qualquer tipo de “otoridades”, quaisquer que sejam. Sua festividade não tem fins lucrativos. E como o mastro é reciclado, é também, enfim, um “santo” ecológico. Por isso, seu número de ‘devotos’ vem se expandindo numa proporção geométrica. Trata-se de uma divindade do povo, não das elites.

Serviço:


Período: 4 a 6 de fevereiro (sexta a domingo)
Local: Sede da ONG CISANE (Rua Sebastião de Melo, 384 - Jardim Nova Era - Nova Iguaçu - RJ)
Informações: (21) 3103-9495

Mini-curso de teoria e história do cinema (12h/aula)
Ministrante: Miguel Haoni (APJCC)
das 14 às 18 hs.
Inscrições gratuitas no local

Mostra APJCC de cinema paraense
Curadoria: Miguel Haoni (APJCC)
às 19h.
ENTRADA FRANCA