23.4.10

Bragança na rota do INOVACINE

Matéria publicada em: 23/04/2010

<!--

Bragança na rota do INOVACINE
23/04/10


-->Bragança na rota do INOVACINE

INOVACINE arruma seus filmes na bagagem e pega a estrada Belém-Bragança na próxima semana. Com o apoio dos professores Roberto Amorim e Aylton Rocha e a parceria da Fundação Educadora de Comunicação de Bragança, o projeto desenvolve mais uma oficina de formação e cinco sessões cineclubistas na pérola do Caeté, entre os dias 26 e 30 de abril.

Em Bragança, o INOVACINE vai dialogar sobre cinema com os participantes do projeto “Aluno Repórter – A Imprensa na Escola”, que recebe apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Pará, via edital Infocentros - Navegapará: Ações colaborativas para Cidadania Digital. O “Aluno Repórter”, aliás, está na sua terceira edição e atende 125 alunos de escolas públicas estaduais dos municípios de Cachoeira do Piriá, Viseu, Augusto Correa, Tracuateua e Bragança.

De acordo com o coordenador do INOVACINE, Francisco Weyl, as sessões cineclubistas receberam uma curadoria de forma a que os participantes da oficina possam ter a dimensão do cinema em sua grandeza estética. A programação, que abre com a projeção do polêmico “Terra em Transe” (Glauber Rocha, 1967), faz um panorama completo do cinema, com os clássicos “Nosferatu” (Murnau, Alemanha, 1922) e “A felicidade não se compra” (Frank Capra, EUA, 1946), o contemporâneo “Vingança” (Johnnie To, Hong Kong, 2009), e os paraenses “Necromicon” (Marcelo Marat, 2008) e “Icoaraci” (Márcio Barradas, 2008).

“Em Bragança, como em Belém e em outros municípios, nós apostamos primeiro nos conhecimentos originários das comunidades participantes e de seguida avançamos com os diálogos nos quais estas comunidades são introduzidas nas estruturas mais profundas do cinema, portanto, entrando em contato com formas de montagem, tensões dramáticas, movimentos de câmera, decupagem, personagens, fotografia, e, a partir daí, desvendando como todos estes elementos, combinados, são simbólicos e tradutores das mensagens estéticas contidas no filme em si”, afirma.

Abrir com Glauber e fechar com cinema paraense, atravessando uma ponte entre o clássico e o contemporâneo é a marca do INOVACINE, segundo Weyl. Ele diz que a imersão neste espírito de cinema faz com que os participantes das oficinas cineclubistas melhor desenvolvam a sua cultura visual e dessa forma sintam-se seguros para ler e interpretar para além das estruturas narrativas superficiais das obras audiovisuais.

“Ver e dialogar sobre estética cinematográfica a partir da obra de Glauber é uma missão necessária, afinal, Glauber tem uma concepção bastante distinta do ciclo industrial comercial do cinema, pelo que consideramos fundamental demarcar este campo justo neste processo de construção de novos cineclubes”, explica.

Até agora, o INOVACINE já projetou e debateu “Barravento” (Santarém) e “Deus e o Diabo na Terra do Sol” (Soure). A meta do INOVACINE é projetar todos os filmes de Glauber Rocha feitos no Brasil até o final desta (segunda) etapa, prevista para encerra em setembro, durante um seminário que vai discutir cinema e lançar uma brochura com o teor dos diálogos cineclubistas que o INOVACINE desenvolve em Belém e no interior do Pará.

SERVIÇO – Oficina de Formação e sessão cineclubista. Bragança. De 26 a 30 de abril. Informações com os professores Roberto Amorim e Aylton Rocha (Fundação Educadora de Comunicação de Bragança).

©

FONTE: Ascom/Fapespa

20.4.10

Deixa Falar: INOVACINE estréia filme em escola de samba

Matéria publicada em: 19/04/2010

O projeto INOVACINE vai até o bairro do Jurunas e se junta às atividades em comemoração aos 19 anos da Escola de Samba Deixa Falar. Na bagagem, o projeto leva quatro filmes, sendo três realizados por paraenses e um nacional (“Rio Zona Norte”, de Nelson Pereira dos Santos).

Entre os paraenses, o destaque é a para a estréia de um filme do “ciclo mosqueirense” de Márcio Barradas: “O filho de Xangô”. Além deste filme realizado na Ilha do Mosqueiro, serão projetados um curta rodado no Marajó (“São Sebastião de Cachoeira do Arari”, de Francisco Weyl – produção de 2010), e ainda um curta produzido por um paraense, ano passado, na África (“Guiné-Bissau”, de Hilton P. Silva).

Apresentadas por quem entende do assunto e seguidas de rodas de conversas sobre os filmes, as sessões acontecerão nos dias 21 e 22 de abril de 2010, sempre às 19 horas, com entrada franca. A coordenação/curadoria é de Francisco Weyl (Cineclube Amazonas Douro), Mateus Moura e Miguel Haoni (Associação Paraense de Jovens Críticos de Cinema).

PROGRAMA E SINOPSES DOS FILMES

DIA 20 DE ABRIL, 19 horas

  • “Rio, Zona Norte” (Nelson Pereira dos Santos. 1957. p/b. 90’): Auto-questionador dos rumos do cinema, Nelson experimenta a montagem ao flerta com a narrativa clássica moderna, afastando-se da “fórmula neo-realista” para atingir a “forma nelsonpereirista”. “Rio, Zona Norte” é um dos momentos de luz máxima dessa extensa carreira que segue até hoje. Neste filme de ensaio, a partir do samba imortal de Zé Ketti, Nelson constrói Espírito da Luz Soares (Grande Otelo).


DIA 21 DE ABRIL, 19 horas

  • “São Sebastião de Cachoeira do Arari” (Francisco Weyl. 2010. COR. 10’): Um filme sincrético com a força mítica do povo marajoara, Amazônia, Brasil, com trilha sonora original dos cantadores de ladainha de Cachoeira do Arari.

  • “Guiné-Bissau: colorido de ritmos e movimentos” (Hilton P. Silva e Neto Soares. 2009. COR. 9’): Uma abordagem na linha do “docuficção” com uma perspectiva etnovisual, antropológica e arrojada sobre movimento, dança, ritmo e cultura na Guiné-Bissau, a partir de imagens colhidas em tempos diferentes, por diversos atores sociais, e interpretadas por olhares artísticos-estéticos-criativos, que envolvem a produção realizada por novos talentos regionais e a colaboração de guineenses que vivem na Amazônia.

  • “O filho de Xangô” (Márcio Barradas. 2009. COR. 30’)


O filho de Xangô é um curta-metragem baseado em fatos reais, extraídos do cotidiano de pessoas simples que habitam o norte do Brasil. Registra a realidade vivida na Amazônia, revelando à magia a grandeza e o sofrimento destes brasileiros que sobrevivem heroicamente numa das regiões mais sofridas do Brasil.

©

FONTE: Ascom/Fapespa

INOVACINE lota sessão em Soure

Matéria publicada em: 19/04/2010



A sessão de cinema realizada neste domingo (18 de abril) pelo projeto INOVACINE levou centenas de pessoas ao trapiche de Soure. A projeção encerrou as atividades de mais uma oficina de formação cineclubista realizada pelo projeto. A oficina teve a participação de jovens de escolas, comunidades, grupos de teatro e de projetos como Pro-Jovem e Cavalgar, além de estudantes que participam do programa PIBIC-Júnior, da Fapespa, sob a tutoria da professora-doutora Bete Vidal.

Com o apoio do Ponto de Cultura Cruzeirinho, do Centro de Referência e Assistência Social e da Secretaria de Turismo do Município, a oficina projetou e realizou debates sobre os filmes “Deus e o Diabo na Terra do Sol”, de Glauber Rocha (dia 16) e “O Atalante”, de Jean Vigo (dia 17). Na programação de domingo, estavam os filmes realizados de forma coletiva por jovens através do projeto “Resistência Marajoara”, premiado pela Fundação Nacional de Arte: “A lenda da cobra grande”, “A Festa da cobra”, além  de documentários com ativistas e mestres da cultura local, como Regatão, Paulo Alex, Dirlene Silva e Ronald Guedes.

De acordo com Cris Penante, uma das realizadoras do Coletivo Resistência Marajoara, e também participante da oficina, o leque de conhecimentos que ela adquiriu serão repassados à comunidade. Ela diz que a “o acontecimento foi bastante importante”. O estudante Miguel Brasil Silva, que também participou da oficina, afirma que o material trabalhado na oficina vai servir como base para um futuro cineclube sourense: “a forma bastante esclarecedora que nos foram repassados os conceitos nos faz vir a refletir sobre os autores e as obras, ou seja, um olhar crítico e social”

FELLINI NO TAPAJÓS - O midiativista Jáder Gama, que coordena a ONG Puraquê, em Santarém, informou ontem que a semente plantada pelo INOVACINE já está a dar frutos no município. Gama disse que na noite de ontem foi oficialmente inaugurado o CINECLUBE PURAQUÊ, com a projeção do filme “Oito e meio”, de Frederico Felini. De acordo com Mateus Moura, da Associação Paraense de Jovens Críticos de Cinema, entidade parceira da Fapespa no INOVACINE, “esta foi a melhor notícia dos últimos tempos”.

BRAGANÇA – a próxima parada do projeto será no Município de Bragança, entre os dias 24 de abril e 1 de maio. O INOVACINE tem promovido, desde setembro do ano passado, sessões cineclubistas e oficinas nos pontos de cultura e infocentros do NavegaPará, em Belém e no interior do Estado. Os diálogos são gravados e uma brochura com o teor dos mesmos será lançada em seminário que vai discutir cinema paraense, previsto para acontecer no segundo semestre deste ano.

©

FONTE: Ascom/Fapespa

13.4.10

INOVACINE estréia filmes do “Resistência Marajoara” em Soure

No mês em que se comemora o nascimento de Giovanni Gallo (27/04/1927- 06/03/2003), o INOVACINE vai até o município de Soure e promove a estréia dos filmes realizados no âmbito do projeto “Resistência Marajoara”. A sessão será realizada na noite de domingo, 18 de abril, no Ponto de Cultura Cruzeirinho. Antes disso, de sexta a domingo, dias 16, 17 e 18 (de manhã, de tarde e de noite), o INOVACINE desenvolve a sua já tradicional oficina de formação cineclubista.

O coordenador do INOVACINE, Francisco Weyl, vencedor do prêmio “Residências Estéticas em Pontos de Cultura” (Funarte-2009), através do qual realizou o projeto “Resistência Marajoara”, diz que esse é o diferencial do INOVACINE. Além de formar, o projeto promove ações que tem raízes na história local e global. Segundo Weyl, estrear os filmes coletivos realizados por jovens que desconheciam cinema e nunca pegaram em câmera é acima de tudo, um ato de ousadia e uma ação inovadora de inclusão social e cultural.

“Giovanni Gallo fincou o Museu no Marajó em Cachoeira do Arari (Marajó-1972). Este Museu traduz e afirma o conhecimento dos povos tradicionais e a relação do homem marajoara com o seu espaço. E para isso Gallo precisou apenas de coragem e simplicidade, além do próprio apoio da comunidade. É isso que o Resistência Marajoara fez, partilhou com a juventude de Soure este sonho de fazer cinema. É isso que o INOVACINE faz: cinema e cineclubismo, para afirmar a história do povo amazônida, para que este povo tenha o direito inalienável de criar, produzir e dialogar sobre cultura, para além dos padrões que as indústrias culturais globais tentam nos impor”, desabafa.

De acordo com Andrea Scaffi Moraes, ativista do Cruzeirinho, há uma grande movimentação em Soure para esta estréia. Scaffi diz que, em função das rádios terem anunciado a sessão, muitos jovens já mostraram interesse em participar da oficina. Estes jovens, segundo ela, são originários de escolas, comunidades, grupos de teatro e de projetos como Pro-Jovem e Cavalgar, em andamento no Marajó. Além destes jovens, estão confirmadas as participações de cerca de dez estudantes que participam do programa PIBIC-Júnior, da Fapespa, sob a tutoria da professora-doutora Bete Vidal.

O INOVACINE é um projeto da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Pará em parceria com a Associação Paraense de Jovens Críticos de Cinema e a Empresa de Processamento de Dados do Pará. Desde setembro do ano passado, o INOVACINE tem promovido sessões cineclubistas e oficinas nos pontos de cultura e infocentros do NavegaPará, em Belém e no interior do Estado. Os diálogos são gravados e um brochura com o teor dos mesmos será lançada em seminário que vai discutir cinema paraense, no segundo semestre.

SERVIÇO – Oficina de formação cineclubista. Ponto de Cultura Cruzeirinho. Soure. Marajó, Dias 16, 17 e 18 de abril (o dia inteiro). Além de participar da oficina de formação, a juventude de Soure assistirá e participará de debates sobre os filmes “Deus e o Diabo na Terra do Sol”, de Glauber Rocha (dia 16) e “O Atalante”, de Jean Vigo (dia 17). Os filmes do “Resistência Marajoara” em estréia são os seguintes: “A Festa da Cobra”, “A Lenda da cobra grande”, “Trilogia Marajoara”, “Mestre Regatão” (todos realizados coletivamente).

© FONTE: Ascom/Fapespa

(http://www.fapespa.pa.gov.br/?q=node/1361)

5.4.10

Coisas de Cinema exibe clássico dos filmes de horror

"Zombie”, do italiano Lucio Fulci, ganha sessão nessa quarta, 07, no Espaço Cultural Coisas de Negro



As duas palavras têm significados tão divergentes que muita gente as considera opostas, mas, afinal, é possível existir beleza no horror? A sessão dessa quarta-feira do cineclube “Coisas de Cinema” vem provar que sim. O projeto exibe, no Espaço Cultural Coisas de Negro, a partir das 19h30, o filme “Zombie”, do diretor Lucio Fulci.

O país que gerou Federico Fellini e Luchino Visconti, também deu origem a um dos maiores gênios em se tratando de cinema de horror. No filme de 1978, considerado por muitos a sua obra-prima, Fulci nos conta a história de uma moça que, acompanhada por um repórter americano, parte para uma pequena ilha tropical à procura do pai desaparecido misteriosamente. Chegando ao destino, eles descobrem que a ilha está infestada por zumbis. O ambiente perturbador torna-se cenário para uma insana luta pela sobrevivência, em que os putrefatos atacam os vivos.

Segundo Aerton Martins, coordenador do projeto, não é na história, um tanto simplória e repetitiva em filmes do gênero, que está o trunfo de “Zombie”. “Fulci nos joga em um filme onde a trama é um mero ponto de partida e o que interessa, de fato, ao diretor é a criação de atmosferas, a imersão em ambientes macabros, aliado ao seu profuso derramamento de sangue. O filme joga na tela a beleza e força cinematográfica que poucos realizadores conseguiram alcançar, tendo influenciado os famosos diretores George Romero e Quentin Tarantino”, afirma.

Lucio Fulci: Gore Sofisticado



Nos seus 68 anos de vida, Fulci transitou por vários gêneros cinematográficos. Começou realizando comédias pueris, depois westerns, até finalmente chegar no horror, gênero que o consagraria como um dos mais brilhantes realizadores do cinema, muito embora o reconhecimento pelo feito ainda deixe a desejar.

Nas palavras de Aerton, “Apesar de passear, no começo de sua carreira, por vários gêneros, foi nos filmes de terror, que Fulci alcançou maturidade imagética. Seus enquadramentos precisos, e sofisticados, com suas cenas repulsivas e sangrentas, mostradas com riquezas de detalhes – o que é chamado de ‘Gore’ –, estabelecem uma relação rara quando se fala em filmes de terror, principalmente quando comparados com alguns títulos realizados no cinema americano, especialmente na década de 80, que não tinham nenhuma preocupação estética com o cinema, sobretudo com o cinema de autor”.

A realização, em 1972, do giallo “Non si Sevizia um Peperino”, uma das obras mais violentas do cinema, levou o diretor a um ostracismo de cinco anos sem a realização de nenhum filme em função das acusações que recebeu da Igreja Católica. Em 1978, retomou suas atividades, convidado pelo produtor Fabrizio de Angelis para fazer parte da Fúlvia Film. Nessa parceria, foram realizadas as mais belas obras da carreira do italiano. O primeiro filme da empreitada é o que o público terá a oportunidade de assistir nessa quarta-feira.

Sobre “Zombie”, Aerton completa “A utilização sublime da câmera subjetiva, a camada sonora exagerada e a preocupação com a força da imagem são dispositivos levantados pelo diretor. E são eles que permitem gritar uma assertiva perante o mundo: que Lucio Fulci não era um mero ‘brincalhão das tripas’ mas sim um talentoso e sofisticado arauto da sétima-arte

Serviço

Coisas de Cinema apresenta “Zombie”, de Lucio Fulci

Data: 07 de abril (quarta-feira)

Horário: 19h30

Local: Espaço Cultural Coisas de Negro – Av. Lopo de Castro (antiga Cristovão Colombo), 1081/ Icoaraci

Realização: Associação Paraense de Jovens Críticos de Cinema (APJCC) e Espaço Cultural Coisas de Negro

Entrada Franca

1.4.10

"Invasão Beto Brant" em Ananindeua


Inovacine promove “Invasão Beto Brant” em AnanindeuaQuem disse que o cinema brasileiro tá parado criativamente falando? Quem ousou dizer isso não tá nada ligado, não está a ver o cinema canarinho, tá a ver navios! Os grandes (e já velhos) mestres da terra estão na ativa. Julio Bressane, à margem como sempre, fazendo sua “Cleópatra” nas praias do Rio de Janeiro, Zé Mojica Marins enfim fechando sua trilogia iniciada nos anos 60 com o anárquico “Encarnação do demônio”, Andrea Tonacci fazendo o filme da década em “Serras da desordem“, Carlão Reichembach mais maduro estilisticamente que nunca em “Falsa Loura”.

Da nova geração dos cineastas surgidos nos anos 90, um nome se sobressai: Beto Brant. Paulista, formado pela FAAP em 1987, começou fazendo vídeos-clipe para os Titãs e curtas-metragens, que foram premiados, e o seu autor reconhecido de cara como uma promessa. Saiu do underground com o sucesso internacional “O Invasor” (2001). É a partir deste surpreendente filme de baixo orçamento que a “Invasão de Beto Brant” inicia em Ananindeua. Seguido dos não menos surpreendentes “Crime delicado” (2005) e “Cão sem dono” (2007).

O INOVACINE é uma parceria entre a Fundação de Amparo à Pesquisa no Pará e a Associação Paraense de Jovens Críticos de Cinema, que desde setembro de 2009 vem realizando ações cineclubistas no Estado do Pará, sendo o principal norteamento do primeiro semestre de 2010 a itinerância no interior do Estado. O projeto já foi em Santarém no mês de fevereiro e tem como rota, depois de Ananindeua, Soure, Bragança, Marabá e Altamira.

BETO BRANT E RENATO CIASCA – Os coordenadores do INOVACINE, Francisco Weyl, Mateus Moura e Miguel Haoni, dialogaram ontem com os realizadores Beto Brant e Renato Clasca, que estão em Belém entrevistando técnicos e atores para o próximo filme que a dupla vai rodar em Santarém. A conversa não poderia ser outra: estética e cinema. Os dois toparam voltar a Belém em agosto. A obra deles estará no centro da programação cultural do seminário para marcar seu primeiro aniversário do INOVACINE, quando também será lançado um livro com os diálogos cineclubistas que o INOVACINE tem desenvolvido em pontos de cultura e infocentros do NAVEGAPARÁ, em Belém e no interior do Estado.

SERVIÇO: Como ocorreu na Marambaia, em parceria com o Moculma, o INOVACINE vai até a sede da ONG Argonautas Ambientalistas da Amazônia Ananindeua. De 12 a 14 de abril, das 15 às 18 horas acontecerá mais uma oficina de formação cineclubista, com a exibição e discussão de cada um dos três filmes de Beto Brant. A iniciativa visa o fomento da cultura cineclubista, orientando, teórica e pragmaticamente, possíveis interessados.

© FONTE: Ascom/Fapespa (http://www.fapespa.pa.gov.br/?q=node/1343)


CONVOCAÇÃO



VIDEOCONFERÊNCIA SOBRE AUDIOVISUAL NA AMAZÔNIA


Tema: FÓRUM AUDIOVISUAL DA AMAZÔNIA LEGAL

Data: 8 de abril de 2010 - Horário: 15 horas


Local: Sedes do BANCO DA AMAZÔNIA (Região Norte)




As entidades e pessoas abaixo relacionadas, com o apoio da Representação Regional do Ministério da Cultura e do Banco da Amazônia convocam todos os ativistas, militantes, pesquisadores e amantes do cinema, do cineclubismo, do audiovisual e das artes amazônidas para uma videoconferência que acontecerá no próximo dia 8 de abril (quinta-feira), às 15 horas.

A videoconfência, que terá como base as sedes do Banco da Amazônia localizadas no estados da Região, terá como pauta principal a articulação do FÓRUM AUDIOVISUAL AMAZÔNIA LEGAL - FAAL

A proposta do Fórum Audiovisual Amazônia Legal se consolidou durante a Conferência Setorial Audiovisual.

Na Conferência Setorial Audiovisual, todos os delegados representantes dos estados do Amazonas, Acre, Amapá, Rondônia, Roraima, Tocantins, Pará, Maranhão, Mato Grosso, Goiás definiram um plano mínimo, que deverá ser executado nos estados, a saber:



FORUM AUDIOVISUAL AMAZÔNIA LEGAL

Belém, 3 a 5 de junho de 2010

Estados integrantes:

Amazonas, Acre, Amapá, Rondônia, Roraima, Tocantins, Pará, Maranhão, Mato Grosso, Goiás

Eixos:

1.  Integração regional

2.  Regionalização das políticas públicas

3. Cadeia produtiva na Amazônia Legal (formação, produção, difusão e distribuição)

4.  Acesso, pesquisa, preservação e memória

5.  Povos e comunidades tradicionais

Também foram definidos a criação de um grupo e de uma rede, geridos pelos delegados representantes do setor à Conferência Nacional de Cultura, respectivamente CLÁUDIO LAVOR (RORAIMA) e Francisco Weyl (PARÁ):

forum-audiovisual-amazonia-legal@googlegroups.com

www.redeaudiovisualnorte.ning.com

Avaliamos também que esta VIDEOCONFERÊNCIA pode ser excelente espaço para que sejam desenvolvidas análises da conjuntura política e cultural atual, do mesmo modo avaliações da participação do setor audiovisual na conferência nacional de cultura.

Aproveitamos para informar que até este momento foram realizadas duas reuniões em prol do FAAL, numa ação conjunta onde tem se feito presentes a ABDeC-PA, Argonautas, APJCC, Cineclube Amazonas Douro, Cineclube CCBEU, Inovacine/Fapespa, STIC, além de artistas e realizadores independentes; e que a composição do Fórum continua aberta a colaboradores que queiram somar na formulação e execução do FAAL, visto como um marco para resoluções acerca do audiovisual na região.

Belém, 1 de abril de 2010


Assinam este documento:


Bruno de Assis, Dani Franco, Januário Guedes (Cineclube Pedro Veriano / ABDeC-Pa)

Darcel Andrade (CUMA – Universidade do Estado do Pará)

Francisco Weyl (Cineclube Amazonas Douro / Inovacine-Fapespa)

Isabela do Lago (Cineclube Amazonas Douro)

Mateus Moura, Miguel Haoni (APJCC / Cineclube CCBEU)

Samir Raoni (Argonautas Ambientalistas da Amazônia / RCN)

Sue Pavão (STIC / ABDeC)

Cine CCBEU apresenta: "A Dupla Vida de Véronique" de Krzysztof Kieslowski

Cine CCBEU apresenta: "A Dupla Vida de Véronique" de Krzysztof Kieslowski





Nesse filme onde fantasia, música e a direção peculiar de Kieslowski ditam o ritmo, Weronika, com um estranho sentimento de “não estar sozinha no mundo”, decide viajar a Cracóvia para uma audição. Durante um confronto entre a polícia e um grande grupo de manifestantes, o olhar dela (e o nosso), no meio de dezenas de pessoas, é conduzido a uma turista francesa, Véronique. Elas são idênticas, e uma obra do obscuro compositor Van den Budenmayer (criado por Zbigniew Preisner) está de alguma maneira presente na vida de ambas. Por meio da câmera, mesmo depois da morte de Weronika, seu olhar “fantasmagórico” ainda é insistente no decorrer do filme, e a francesa, perturbada, percebe que há algo muito diferente acontecendo na sua vida: telefonemas misteriosos no meio da noite e seu envolvimento com um escritor de fábulas que apresenta espetáculos com marionetes reforçam um estranhamento que parece não chegar a um termo. Afinal, qual é o elo entre as duas e o tal escritor? Na sinfonia de sensações de Kieslowski, talvez a resposta esteja numa bolinha cheia de estrelas.

Maurício Borba Filho
(comentador convidado)

Serviço:
1 de abril (quinta-feira)
às 18:30
no Cineteatro do CCBEU
(Padre Eutíquio, 1309)
ENTRADA FRANCA

Realização: CCBEU
Parceria: APJCC
Apoio: Cineclube Amazonas Douro

Ainda no mês de abril serão exibidos os filmes "Peeping Tom" de Michael Powell (dia 15), e "Em Segredo" de Jasmila Zbanic (dia 29), com comentários do Prof° Karl Arenz (UFPA)

Mais informações: