20.4.10

Deixa Falar: INOVACINE estréia filme em escola de samba

Matéria publicada em: 19/04/2010

O projeto INOVACINE vai até o bairro do Jurunas e se junta às atividades em comemoração aos 19 anos da Escola de Samba Deixa Falar. Na bagagem, o projeto leva quatro filmes, sendo três realizados por paraenses e um nacional (“Rio Zona Norte”, de Nelson Pereira dos Santos).

Entre os paraenses, o destaque é a para a estréia de um filme do “ciclo mosqueirense” de Márcio Barradas: “O filho de Xangô”. Além deste filme realizado na Ilha do Mosqueiro, serão projetados um curta rodado no Marajó (“São Sebastião de Cachoeira do Arari”, de Francisco Weyl – produção de 2010), e ainda um curta produzido por um paraense, ano passado, na África (“Guiné-Bissau”, de Hilton P. Silva).

Apresentadas por quem entende do assunto e seguidas de rodas de conversas sobre os filmes, as sessões acontecerão nos dias 21 e 22 de abril de 2010, sempre às 19 horas, com entrada franca. A coordenação/curadoria é de Francisco Weyl (Cineclube Amazonas Douro), Mateus Moura e Miguel Haoni (Associação Paraense de Jovens Críticos de Cinema).

PROGRAMA E SINOPSES DOS FILMES

DIA 20 DE ABRIL, 19 horas

  • “Rio, Zona Norte” (Nelson Pereira dos Santos. 1957. p/b. 90’): Auto-questionador dos rumos do cinema, Nelson experimenta a montagem ao flerta com a narrativa clássica moderna, afastando-se da “fórmula neo-realista” para atingir a “forma nelsonpereirista”. “Rio, Zona Norte” é um dos momentos de luz máxima dessa extensa carreira que segue até hoje. Neste filme de ensaio, a partir do samba imortal de Zé Ketti, Nelson constrói Espírito da Luz Soares (Grande Otelo).


DIA 21 DE ABRIL, 19 horas

  • “São Sebastião de Cachoeira do Arari” (Francisco Weyl. 2010. COR. 10’): Um filme sincrético com a força mítica do povo marajoara, Amazônia, Brasil, com trilha sonora original dos cantadores de ladainha de Cachoeira do Arari.

  • “Guiné-Bissau: colorido de ritmos e movimentos” (Hilton P. Silva e Neto Soares. 2009. COR. 9’): Uma abordagem na linha do “docuficção” com uma perspectiva etnovisual, antropológica e arrojada sobre movimento, dança, ritmo e cultura na Guiné-Bissau, a partir de imagens colhidas em tempos diferentes, por diversos atores sociais, e interpretadas por olhares artísticos-estéticos-criativos, que envolvem a produção realizada por novos talentos regionais e a colaboração de guineenses que vivem na Amazônia.

  • “O filho de Xangô” (Márcio Barradas. 2009. COR. 30’)


O filho de Xangô é um curta-metragem baseado em fatos reais, extraídos do cotidiano de pessoas simples que habitam o norte do Brasil. Registra a realidade vivida na Amazônia, revelando à magia a grandeza e o sofrimento destes brasileiros que sobrevivem heroicamente numa das regiões mais sofridas do Brasil.

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FONTE: Ascom/Fapespa

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