19.12.14

Mostra Melhores de 2014 - 7 anos de APJCC

Nunca antes a Mostra de Melhores Filmes do Ano da APJCC esteve tão de acordo com o gosto que a nossa breve (mas já marcante) história demonstrou ser o nosso. Figuram na lista abaixo vários nomes que, nos últimos sete anos, entraram no panteão de autores celebrados pela nossa associação. Abel Ferrara, Richard Linklater, Wes Anderson, Bong Joon-ho e o primeiro lugar James Gray são velhas apostas que já nos encheram de alegria e que ainda servem para nos lembrar do porque ainda devemos amar e devotar a nossa vida ao cinema. Entre os novatos em nossa tradicional lista, mestres foram finalmente descobertos pelos membros: o português guru do cinema contemporâneo Pedro Costa, o bressoniano místico Eugène Green e a sensação francesa Abdellatif Kechiche. Juntando-se a eles, aparece uma merecida homenagem ao maior estúdio de animação de todos os tempos, com as obras crepusculares de seus autores-ícones, Hayao Miyazaki e Isao Takahata. Infelizmente, devido a questões estruturais, a Mostra, neste ano, contará com apenas cinco filmes (os cinco primeiros colocados), mas, ainda assim, será a celebração já conhecida. Celebrar o cinema é celebrar o que ele representa, o poder de criar a vida.
É refletindo sobre o passado que melhor conseguimos viver o presente e prever o futuro. Feliz 2015!

Cauby Monteiro - APJCC 2014

Melhores do Ano APJCC 2014
1º The Immigrant, de James Gray
2º Boyhood, de Richard Linklater
3º Vidas ao Vento, de Hayao Miyazaki
4º Bem vindo à Nova York, de Abel Ferrara
5º O Conto da princesa Kaguya, de Isao Takahata
6º O Grande Hotel Budapeste, de Wes Anderson
7º Snowpiercer, de Bong Joon-Ho
8º Cavalo Dinheiro, de Pedro Costa
9º La Sapienza, de Eugène Green
10º Azul é a cor mais quente, de Abdellatif Kechiche

Mostra Melhores de 2014 - 7 anos de APJCC

Dia 05/01 (segunda-feira)
O Conto da Princesa Kaguya, de Isao Takahata  (5º lugar)



Dia 06/01 (terça-feira)
Bem-vindo a Nova Iorque, de Abel Ferrara (4º lugar)






















07/01 (quarta-feira)
Vidas ao Vento, de Hayao Miyazaki (3º lugar)





















08/01 (quinta-feira)
Boyhood, de Richard Linklater (2º lugar)





















09/01 (sexta-feira)
The Immigrant, de James Gray (1º lugar)



Serviço:
Mostra Melhores de 2014 - 7 anos de APJCC
De 05 a 09 de janeiro (segunda a sexta) de 2015, às 18h30
No Cine Teatro do CCBEU (Travessa Padre Eutíquio, 1309)
ENTRADA FRANCA

Coordenação e Curadoria: APJCC
Realização: CCBEU e APJCC
Mais informações.

Melhores de 2014

Anualmente, a APJCC apresenta a sua lista de melhores filmes do corrente ano. Nesta publicação, apresentamos os melhores filmes de 2014 na opinião de cada um dos integrantes da APJCC que participaram da votação deste ano:

Cauby Monteiro
1 - O conto da Princesa Kaguya, Isao Takahata
2 - Cavalo Dinheiro,  Pedro Costa
3 - La sapienza, Eugène Green
4 - The Immigrant, James Gray
5 - Vidas ao Vento,  Hayao Miyazaki
6 - Noites Brancas no Píer,  Paul Vecchiali
7 - Dialogo das Sombras/Um conto de Michel Montaigne/A propos de venise,  Jean-Marie Straub
8 - Bem-vindo à Nova York,  Abel Ferrara
9 - Boyhood,  Richard Linklater
10 - National Gallery,  Frederick Wiseman

Felipe Cruz
1- Vidas ao vento,  Hayao Miyazaki.
2 - O conto da Princesa Kaguya, Isao Takahata.
3- Boyhood, Richard Linklater.
4- The Immigrant, James Gray
5- Snowpiercer, Bong Joon-ho
6- Grande Hotel Budapeste, Wes Anderson.

João Cunha
1- Bem Vindo a Nova York, Abel Ferrara
2 - The Immigrant, James Gray
3 - A Filha de Ninguém, Hong Sang-Soo
4 - Mapas para as Estrelas, David Cronenberg
5 - Amar, beber e cantar, Alain Resnais
6 - Boyhood, Richard Linklater
7 - Garota Exemplar, David Fincher
8 - A Cidade é uma Só?, Adirley Queirós
9 - Grande Hotel Budapeste, Wes Anderson
10 - O Lobo Atrás da Porta, Fernando Coimbra

Juliana Maués
1- O Conto da Princesa Kaguya, Isao Takahata
2- The Immigrant, James Gray

Max Andreone
1 - Boyhood, Richard Linklater
2- Bem-vindo a Nova York, Abel Ferrara
3 - The Immigrant, James Gray
4 - Snowpiercer, Bong Joon-ho
5 - Grande Hotel Budapeste, Wes Anderson

Miguel Haoni
1 - Cavalo Dinheiro, Pedro Costa
2 - The Immigrant, James Gray
3 - Bem-vindo a Nova York, Abel Ferrara
4 - La Sapienza, Eugène Green
5 - Boyhood, Richard Linklater
6 - Vidas ao Vento, Hayao Miazaki
7 - National Gallery, Frederick Wiseman
8 - Garota Exemplar, David Fincher

Rodrigo Cruz
1 - Um estranho no lago, Alain Guiraudie
2 – Boyhood, Richard Linklater
3 – Mommy, Xavier Dolan
4 - O Lobo de Wall Street, Martin Scorsese
5 - The Immigrant, James Gray
6 - Azul é a Cor Mais Quente, Abdellatif Kechiche
7 - Vidas ao vento,  Hayao Miyazaki.
8 - O Grande Hotel Budapeste, Wes Anderson
9 - Relatos Selvagens, Damián Szifron
10 - Educação Sentimental, Júlio Bressane

Sávio Oliveira
1 - Killer Joe - William Friedkien
2 - Tatuagem - Hilton Lacerda
3 - Azul é a Cor mais Quente - Abdellatif Kechiche
4 - O Lobo Atrás da Porta - Fernando Coimbra
5 - Grande Hotel Budapeste - Wes Anderson
6 - A Grande Beleza - Paolo Sorrentino
7 - Boyhood - Richard Linklater
8 - Interestellar - Christopher Nolan
9 - Teorema Zero - Terry Gilliam
10 - Balada de um Homem Comum - Ethan Cohen

Tiago Freitas
1 - The Immigrant, James Gray
2 - Snowpiercer, Bong Joon-Ho
3 - Vidas ao Vento, Hayao Miyazaki
4 - O Grande Hotel Budapeste, Wes Anderson
5  - Bem vindo à Nova York, Abel Ferrara
6 - Boyhood, Richard Linklater

11.3.14

Cine CCBEU homenageia Philip Seymour Hoffman e Eduardo Coutinho


A programação de março do Cine CCBEU fará homenagens póstumas à duas grandes figuras do cenário cinematográfico que nos deixaram recentemente: o ator Philip Seymour Hoffman, que está presente em "Antes que o Diabo Saiba que Você Está Morto", e ao grande cineasta brasileiro Eduardo Coutinho, com o filme "Edifício Master".

Dia 13/03:"Antes que o Diabo Saiba que Você Está Morto", de Sidney Lumet

Sinopse:Nova York. Andrew "Andy" Hanson (Philip Seymour Hoffman) é um viciado em drogas cuja carreira de executivo está desmoronando. Para se livrar de uma auditoria, que demonstrará graves problemas na sua área, convence o irmão Hank (Ethan Hawke), que também tem problemas financeiros (deve três meses da pensão da sua filha, cuja guarda está com a ex-mulher), a assaltar a joalheria dos pais deles, Charles (Albert Finney) e Nanette (Rosemary Harris). O plano parece fácil, pois eles conhecem bem o funcionamento do lugar. Na hora da ação, os dois esperavam encontrar apenas uma idosa funcionária, mas sua mãe aparece de surpresa na hora do roubo. O cúmplice de Hank acaba ferindo-a tão gravemente que ela, apesar de não falecer, é considerada clinicamente morta. Charles jura se vingar a qualquer custo dos culpados, sem saber que está à caça de seus próprios filhos. Agora os dois irmãos precisarão lidar com as repercussões do seu trágico plano.

País:EUA
Ano:2007
Duração: 117 minutos
12 anos

Dia 20/03:"Edifício Master", de Eduardo Coutinho

Sinopse:O cotidiano dos moradores do Edifício Master, situado em Copacabana, a um quarteirão da praia. O prédio tem 12 andares e 23 apartamentos por andar. Ao todo são 276 conjugados, onde moram cerca de 500 pessoas. Eduardo Coutinho e sua equipe entrevistaram 37 moradores e conseguiram extrair histórias íntimas e reveladoras de suas vidas.

País: Brasil
Ano: 2002
Duração: 110 minutos
12 anos

Serviço:
Quintas-feiras, às 18h30
No Cine Teatro do CCBEU
(Travessa Padre Eutíquio, 1309)
ENTRADA FRANCA

Coordenação e Curadoria: Tiago Freitas e Max Andreone (APJCC)
Realização: CCBEU e APJCC

Mais informações:
cineccbeu.blogspot.com
E-mail: cineccbeu@gmail.com
Twitter da APJCC: http://twitter.com/ apjccnews
Facebook: http://www.facebook.com/profile.php?id=100001008778896

8374-9497
8158-1840
(Tiago Freitas)

Filme "proibido" de Eduardo Coutinho em única exibição na Sessão Maldita



“Um Dia na Vida” tem sessão no dia 14 de março, às 20h, com entrada franca.

“Um resumo forçado da TV onde o espectador não tem o controle para mudar”. Assim, Coutinho tenta descrever “Um dia na vida”.
A TV aberta é violenta? É Bizarra? “A TV fala dela mesma, mas a percepção está na mente de cada espectador, não sabemos e ninguém sabe o que ela provoca na mente de cada indivíduo”, disse Coutinho. O diretor adorava descobrir e sentir o ser humano!

“Um Dia na Vida” ficou conhecido como o “proibidão de Coutinho”, uma espécie de pesquisa, obra, objeto, reflexo. Imagens extraídas da TV aberta, enxertos de novela, peças publicitárias, desenhos, rede globo, SBT, rede TV, a nação brasileira e a bandeja diversa que encontramos ao encarar a programação nas emissoras. Mas, desta vez, o poder de mudar o canal não reside em nossas mãos; é Eduardo Coutinho quem comanda! Em homenagem ao gigante do cinema nacional, a Sessão Maldita oferece “Um dia na vida”.

Aerton Martins (APJCC - 2014)

Serviço:
Dia 14 de março (Sexta) - 20h
ENTRADA FRANCA
Classificação: 18 anos
Cine Líbero Luxardo (Centur) - Avenida Gentil Bittencourt, 650.

Realização: APJCC
Organização: Aerton Martins
Apoio: Cine Líbero Luxardo

Mateus Moura ministra mini-curso de Cinema e Tarô em São Paulo


Em meu percurso individual de contato com os mistérios do mundo, houveram duas sendas particulares que se destacaram enquanto oráculos mais fecundos e reveladores. Na Estrada da Percepção e nas Veredas do Auto-Conhecimento, o Cinema e o Tarô se firmaram íntimos mestres, sempiternas esfinges.
A ideia deste curso é justamente-encruzilhar esses saberes, para colher – no ponto onde as linhas se cruzam – a sua substância-comum.
Cinema & Tarô. Ambos lidam, acima e sobretudo, com os signos visuais; ambos propõem, a pesar e além do nada, um mergulho no (coletivo) imaginário. Adentrar, consciente, os arcanos da Visão e da Hermenêutica das Imagens, é, por excelência, a liturgia de comunhão com os arquétipos humanos. Não existe abecedário visual mais completo que o tarô, e/ou mais infinito que o cinema.
A programação do curso não poderia ter sido decidida de outra forma. Dita a cartilha que o aprendiz de tarô deve se desenvolver em duas vias: a tarologia (estudo analítico das lâminas) e a taromancia (o jogo oracular). Quem rege a primeira via é o entendimento (o pai), a segunda, a intuição (a mãe), este filho que se busca encontro é a sabedoria.
O mesmo binário análogo se aplica ao cinema: saber receber/saber jogar. “Criar” e “contemplar” são verbos que se encontram na mesma moeda, quando nos percebemos, plenamente, parte da invenção.
As lâminas foram deitadas: VI - O enamorado (“Two lovers”, de James Gray, 2008); XIII – A Morte (“Filme demência”, de Carlos Reichenbach, 1986) e XXI – O Mundo (“L’Atalante”, de Jean Vigo, 1931).
Depois do estudo e do acaso, as obras. As sombras brilharão mais uma vez no fundo da caverna. O resto é interpretação.



Instrutor: Mateus Moura (APJCC)
(aprendiz-realizador de cinema, música, teatro, poesia, entre outros saberes e jogos. Trabalha ministrando cursos e oficinas nestes assuntos, e prestando serviços de free-lancer em edição e cinegrafia. É membro-fundador da Associação Paraense de Jovens Críticos de Cinema, crítico blogueiro e estudante de cinema na Universidade Federal do Pará)

SERVIÇO:
no Estudio Lâmina
(São João, 108, sala 41 - metrô são bento)
dias 13, 14 e 15 de março
de 9h às 12h
Entrada franca
Inscreva-se: cursocinemaetaro@gmail.com