26.5.08

Ações da semana

1. Cinema na Casa apresenta:



O Ciclo John Ford encerra a programação de maio com este clássico da sétima arte.
Dia 27 de maio
às 18:30h
No Auditório da Casa da Linguagem (Av. Nazaré, 31)
Informações:3184-9121 (Gerência Audiovisual)

NO TEMPO DAS DILIGÊNCIAS. DIREÇÃO: JOHN FORD. EUA. 1939.96 MIN
Faroeste que abriu o caminho para o gênero. John Ford conduz uma série de personagens em uma história simples, sobre uma viagem em uma diligência. A viagem abriga diferentes personalidades, e com drama, humor e ação o cineasta nos mostra porque é um dos grandes mestres dos sentimentos.


 


2. Sessão Maldita apresenta:



 


Cine Líbero Luxardo do Centur
Sessão Maldita: Canibal Holocausto
Ruggero Deodato
Sábado. 31 de maio de 2008. Às 21hs e 30.
Entrada Franca

Canibal Holocausto
(Cannibal Holocaust, Itália, HORROR, 1980, Cor, 95 mim.)

Direção: Ruggero Deodato

Sinopse: “Canibal Holocausto” narra a história de quatro documentaristas (Alan Yates, Faye Daniels, Jack Anders e Mark Tomaso) que somem em meio o Inferno Verde Amazônico em busca de tribos canibais. A busca pelo grupo desaparecido é empreitada pelo antropólogo Dr. Harold Monroe da Universidade de Nova York, que encontra o material filmado pela equipe. Os rolos encontrados mostram o que realmente aconteceu com os documentaristas.

Elenco: Robert Kerman (Dr. Harold Monroe), Francesca Ciardi (Faye Daniels), Perry Pirkanen (Jack Anders), Luca Barbareschi (Mark Tommaso) e Gabriel Yorke (Alan Yates).


Notas sobre o Filme

Em 1980, “Canibal Holocausto” ao ser lançado torna-se um dos filmes mais malditos de todos os tempos, sobretudo pela violência das cenas, que incluem matança de animais, estupros, seqüências de canibalismos, empalações, amputações, que por sua vez causam náusea e desconforto aos mais fortes. Foi proibido em 123 países. Por se tratar, também, de um Cinéma Vérité, que é um gênero de documentário que tenta registrar a realidade tal e qual ela é, e na qual a câmera é um elemento que serve para captar a ações reais de seus personagens, “Canibal Holocausto” causou verdadeira comoção na sua época, pela suposta veracidade das cenas, ou seja, o objetivo do marketing do filme foi passá-lo como verdadeiro. O cineasta Ruggero Deodato, depois da primeira exibição do filme, teve que levar os atores a um juiz para provar que os mesmos estavam vivos. A obra serviu de inspiração para um outro projeto: Blair Witch Project (A Bruxa de Blair 1999), realizado por Daniel Myrick e Eduardo Sanchez, este projeto tem por objetivo expor os acontecimentos sobre três estudantes de cinema que desapareceram na floresta próxima de Burkittsville (Blair) ao documentar sobre as estórias de uma bruxa que no passado havia aterrorizado a povoação. Contudo, Cannibal não deixa de ser um Cinema Exploitation, que se originou por volta da década de 20, que, em geral, são filmes de baixo orçamento, sobretudo com cenas de sexo e violência. Mas a obra vai além da proposta gráfica, de querer chocar só por chocar. A obra é claramente dividida em três segmentos. A primeira parte é a busca do antropólogo pela equipe de documentaristas; a segunda é o documentário que ele faz com as famílias dos desaparecidos, e, no terceiro, somos apresentados ao mundo dos canibais por onde a equipe passou, entramos de vez nas cenas brutais que os documentaristas filmaram. “Canibal Holocausto” utiliza magistralmente o caminho da ‘metalinguagem’. Além de a linguagem discutir a própria linguagem, o filme levanta um debate sobre a civilização, sobre quem são os verdadeiros incivilizados. A obra conta ainda com a assustadora trilha sonora assinada pelo compositor veterano Riz Ortolani, que deixa a obra ainda mais dantesca. “Canibal Holocausto” é uma viagem pesada através das imagens filmadas por quatro documentaristas, e não será nada fácil esquecê-las.

Aerton Martins e Fábia Cruz- APJCC


3. Cine UEPa apresenta:



 


Park Gang-du é um imaturo e ingênuo homem que vive com seu pai Park Hee-bong e sua filha Park Hyun-seo. Ele também tem um irmão, Park Nam-il, um jovem que, apesar de graduado, não consegue arrumar emprego e tem problemas com bebida, e uma irmã, Park Nam-jo, uma arqueira profissional. Os Park têm uma vida pacata e vivem de um pequeno quiosque. Mas quando uma criatura mutante (resultado de um derramamento imprudente de formaldeído direto no rio Han) rapta Hyun-seo, a família toda se une e parte para resgatá-la do terrível monstro.

Sinopse: Cauby Monteiro              Arte do cartaz: Max Andreone 


 



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