26.2.10

A poética das imagens em "A Vila"

Cine CCBEU apresenta:


A Vila, de M. Night Shyamalan.



M. Night Shyamalan registra o cinema contemporâneo com obras que primordialmente derrubam ‘roteirices’. Caiu no gosto do público com a trama de um garotinho que fazia pipi porque via pessoas mortas. Em “O Sexto Sentido”, já era notável sua habilidade para criar imagens consistentes. O roteiro na sétima-arte destaca o ponto de partida. O cineasta deve em sua operação esfregar na tela e no rosto do público que as imagens por si só falam, gritam. Shyamalan é um modulador de formas, assim como era Alfred Hitchcock. E cinema é forma desbotando o conteúdo. Em “A Vila”, Shyamalan cria uma obra perturbadora, que assusta pela grandeza de percepção cinematográfica. Existe uma trama, em um vilarejo no século XIX, amor, família, religião, ingredientes que a maioria dos filmes apresentam. Mas é apenas um dispositivo que faz do filme “A Vila” ser uma das obras mais interessantes dos últimos tempos; a condução imagética de quem o fez.

Aerton Martins (APJCC - 2010)


Serviço:
04 de março (quinta-feira) às 18:30
no Cineteatro do CCBEU (Padre Eutíquio, 1309)
ENTRADA FRANCA

Realização: CCBEU
Parceria: APJCC
Apoio: Cineclube Amazonas Douro

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