MATADOURO apresenta:
Filme Demência. Carlos Reichenbach. 1985.
Nesse "filme demência" (anagrama para "filme de cinema") o Carlão enfim vomita, no melhor espírito de sinceridade existencial do ébrio em fim de festa. Nesse filme "entranhamente" pessoal, Reichenbach constrói/segue o seu Fausto em caminhada ao inferno de si mesmo por auto-descoberta. A lenda agora chega ao Brasil, São Paulo, anos 80, falência. Carlão atualiza o mito, eterniza o seu testamento.
Em busca da imagem, na alçada da utopia, encontra a viagem. “Filme Demência” é sobre a essência da vida - para quem se aventura nela. Carlão, cineasta “demente” que é, enxerga na substância dessa essência - sobreposta – a imagem do cinema.
No inferno (vida, cinema) toda ilusão, para o alquimista, nada mais é que a profecia da verdade (a imagem). Veremos/ouviremos o oráculo. Na mancia das imagens/sons as revelações virão e irão. Os que enxergarem seus próprios olhos/ouvidos verão/ouvirão.
É tudo uma questão - órfica por excelência - de metempsicose. Metalinguagem.
Mateus Moura (APJCC -2012)
SERVIÇO:
18/04/12 (quarta-feira)
No Hall do Atelier de Artes da UFPa (Campus Guamá)
às 18h30 (Solenidade de abertura a partir das 18:00)
Entrada franca
Realização: Proex/UFPa
Parceria: APJCC
Apoio: UFPa, FAV, ICA, GARFO E FACA
Coordenação Geral: Prof. Dr. Luizan Pinheiro
Curadoria e Programação: Mateus Moura e Max Andreone
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