20.7.11

Curso debate movimentos essenciais na evolução da linguagem cinematográfica




O Curso de História(s) do Cinema, promovido pelo Casarão Cultural Floresta Sonora em parceria com a Associação Paraense de Jovens Críticos de Cinema e com o Cineclube Amazonas Douro, propõe uma reflexão sobre três momentos essenciais na evolução da linguagem cinematográfica: o estabelecimento do cinema narrativo clássico com o sistema de gêneros (destacando-se o Faroeste); as Vanguardas de 20 que se opunham ao esquema clássico (destaque para o Surrealismo); e a gênese do Cinema Moderno, uma espécie de fusão das concepções anteriores. Na quarta unidade será avaliado como o esquema canônico aqui dividido é responsável pela formação de cinematografias discriminadas, marginais na marcha da história mas essenciais para o desenvolvimento da arte.

O curso, ministrado por Miguel Haoni*, ocorre no período de 25 a 29 de julho (segunda à sexta), das 14 às 18 hs, com investimento de 50R$. Inscrições pelo fone: 8717-9683.

Sobre as unidades:

Unidade um A cosmogonia americana: ética e estética do faroeste
Inspirados pela ancestral tradição da narrativa, cineastas americanos na aurora de hollywood, dão movimento às tradicionais estórias do velho oeste. Apoiados pela documentação, eles criam uma nova mitologia com deuses e heróis lutando contra as forças da natureza. Os filmes de faroeste representam uma das formas mais sensíveis e ousadas de representação da realidade, do homem e das tragédias da existência .

Unidade dois: Luzes da loucura: Buñuel e o Surrealismo
Um dos momentos chave da história do cinema, o movimento surrealista francês será amplamente observado em todas as suas dimensões e princípios através da trajetória do grande Luis Buñuel, que com sua vasta filmografia, lançou luz aos aspectos mais subterrâneos do inconsciente humano.

Unidade três: Realismo e opacidade: a gênese do Cinema Moderno
Em meados de 1940, o cinema passa por uma modificação radical na sua concepção expressiva e na forma de abordar os fenômenos humanos. Através da influência revolucionária de Cidadão Kane e Roma, Cidade Aberta a década pavimentou o terreno para o desenvolvimento de novas formas de conceber e realizar filmes através do mundo: nasce o que se convencionou chamar de “Cinema Moderno”. E nada mais foi como era antes.

Unidade quatro: A revolução mnemônica: panorâmica sobre o Cinema Maldito
O que garante a eternidade de uma obra? O tempo e a sociedade por vezes foram cruéis com grandes artistas que por diversos motivos eram jogados ao limbo do esquecimento e cujas obras foram depreciadas por muitos. Mas não por todos. E nesse sentido entenderemos a relevância do “cinema marginal” e do esforço de seus mantenedores. De Stroheim ao horror italiano, do filme de vingança oriental ao cinema de celular africano, a tradição do cinema maldito é tão grande quanto a das “obras-primas”. Tudo o que precisamos é uma pá, uma peneira e a mente aberta.

*Miguel Haoni é cineclubista, diretor da Associação Paraense de Jovens Críticos de Cinema. Coordenou os projetos Cine Uepa, Cinema na Casa e INOVACINE/FAPESPA . Participou do Cine EGPA , Sessão Maldita, Cineclube da Aliança Francesa, Coisas de Cinema e TV Clube, atualmente, coordena o Cine CCBEU, o Cineclube do Colégio Sucesso e o projeto APJCC Debate de intervenção crítica no espaço virtual.

Serviço:
Associação Paraense de Jovens Críticos de Cinema e Casarão Cultural Floresta Sonora apresentam "Curso de História(s) do Cinema" (20 horas/aula)
Ministrante: Miguel Haoni (APJCC)
de 25 a 29 de julho (segunda a sexta)
das 14 às 18 horas
no Casarão Cultural Floresta Sonora - 13 de maio, 363 - Comércio - Entre Frutuoso e Campos Salles
Investimento: R$ 50,00
Inscrições pelo fone: (91) 8717-9683
VAGAS LIMITADAS

Realização: APJCC e Casarão
Apoio: Cineclube Amazonas Douro

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