Cineclube Aliança Francesa apresenta:
MR 73. Olivier Marchal. 2008. cor.
Desde a terrivél morte de seus pais, Justine tem vivido a solidão daqueles que se tornaram virtualmente invisíveis. Mas a saída rápida do assassino da cadeia levanta medo e dor. Ela nunca teve sucesso na procura por ajuda e compaixão em Louis Schneider, um policial do Esquadrão do crime em Marseille, onde em particular assassinatos selvagens permanecem sem explicação, criando descrédito na policia. Scheneider, um individualista incorruptível, decide ficar contra a opnião de seus superiores e começa uma investigação que irá levá-lo às portas do inferno. Ajudar a Justine o levará, de alguma forma à redenção?
Tão importante quanto perceber um cinema imprescindível dos grandes mestres é estar atualizado com seus possíveis herdeiros. Cineastas que propõem um cinema novo ou amadurecem velhas fórmulas são potencialmente candidatos a um lugar no Olimpo do Cinema.
A França, desde a tradução de Edgar Allan Poe por Charles Baudelaire, estabeleceu um vínculo de espírito e compreensão com os EUA no campo das artes que nunca mais foi quebrado. No cinema e no século XX, a ligação foi ainda mais evidente: de Hitchcock à Chabrol, de Hawks à Truffaut, de Godard à Tarantino, etc...
Sabemos que a literatura e o cinema policial americano encantou platéias e influenciou cineastas no mundo todo, que estabeleceram cinemas nacionais fortes baseados no gênero. Um exemplo da universalidade do gênero é o recente e muito comentado “Tropa de Elite” de José Padilha.
Olivier Marchal, simpatizante do gênero, se tornou o cineasta de policiais comerciais franceses que mais interessa. MR 73, seu terceiro filme, foi considerado por críticos renomados como Carlos Reichembach como um dos melhores de 2008 – o que não é pouco. O surpreendente filme de Olivier Marchal nos apresenta um diretor de grandes produções que imprime sua marca e apresenta um amadurecimento a cada novo filme. Imperdível!
Mateus Moura.
SERVIÇO:
11/02/08 (quarta-feira)
18:30
Armazém Santo Antônio (Av. Quintino Bocaiúva, 1969, entre Nazaré e Braz de Aguiar)
Entrada franca!
Legendas em português!
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