7.7.12

Sessão especial do Cine CCBEU apresenta "Belo Monte: anúncio de uma guerra", de André D'Elia




"Belo Monte, Anúncio de Uma Guerra“, filme independente sobre a construção da controversa Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu, no Pará. O documentário foi dirigido por André D’Elia e patrocinado por “Crowdfunding”, precisamente 3429 apoiadores que contribuíram usando o sistema Catarse. É um filme necessário para nosso esclarecimento, com 1h44min de depoimentos e gravações com líderes e pessoas das comunidades locais e diversas figuras envolvidas no processo, de políticos à caciques, de ambientalistas à retirantes em busca de emprego. E principalmente com índios, os habitantes originais dessa terra, os atuais moradores das margens do Rio Xingu, onde Belo Monte e provavelmente outras usinas estão prestes a ser construídas.


Convidados confirmados até o momento para o debate após o filme: 
Lúcio Flávio Pinto (Jornalista)
Felício Pontes Jr. (Procurador da República do Ministério Público Federal do Pará)


Antes da sessão, às 17h30, será exibido o trabalho audiovisual:


Dossiê: por uma cartografia crítica da Amazônia 
RMXTXTURA pré-logos: Perigoso e Divertido (13 min.)

"-Agora abrir os olhos. Agora sonhar o sonho de ver como somos vistos.". O mote de Vicente Franz Cecim é a mortalha que dá vida aos 13 minutos dessa apresentação de um processo: "Dossiê: por uma cartografia crítica da Amazônia". Há 2 meses iniciou-se a busca de uma síntese. Pontos críticos desse enigma alcunhado Amazônia começaram a se grafar em Dossiê (material e digital). “Redes locais, Autonomia”, “Vontade de Potência”, “Estamos em greve”, “Entre rios, rua e igarapés” são os fascículos que acompanham esse “Prólogo: Perigoso e Divertido”. 
Coordenado por Giselli Vasconcellos, e tendo na equipe Romario Alves, Ícaro Gaya, Lucas Gouvea, Bruna Suellen e Arthur Leandro, e quaisquer colaboradores, o processo (que sempre estará em processo) de construção desse documento aberto pretende, entre outras coisas, olhar do alto, de baixo, de dentro, de fora, na altura dos olhos, no espelho. AMAZÔNIA é o nome da floresta-enigma que está sendo in-plorada. Trabalhoso.
Os vídeos em construção são chamados até então de remix-texturas (rmx txt ura’s), 'remix' enquanto ressignificação do que já existe, 'texto' (no sentido máximo, sendo sinônimo de imagem – visual, sonora, conceitual) e 'urdidura' (s.f. ação ou efeito de urdir; conjunto de fios no tear por entre os quais se faz a trama; Fig. tramóia, intriga, maquinação).
Colaborativo, o viés do projeto/processo abre à opinião pública as portas (digitais e materiais). Há muitos afetos para se construir, muitos paradigmas para se destruir, muitas árvores para compreender. Por outras cartografias.

Serviço:
Dia 12 de julho, quinta-feira
Programação a partir das 17h30
Cine Teatro do CCBEU (Travessa Padre Eutíquio, 1309)
ENTRADA FRANCA

Realização: APJCC e CCBEU
Apoio: Cine GEMPAC
Curadoria: Tiago Freitas(APJCC)


Mais informações:
E-mail: cineccbeu@gmail.com
Twitter da APJCC
Facebook

(91) 8421-8071
(91) 8158-1840

2 comentários:

Vicente Franz Cecim disse...

além do mote, acrescento a senha que encerra o Manifesto Curau I/Flagrados em delito contra a noite:
- Nossa História só terá Realidade quando o nosso Imagin´pario a refizer, a nossa favor.

aVe,
Vicente Franz Cecim

Anônimo disse...

aVe

você sempre esse farol. Permanência.

Mateus Moura.