15.4.08

Sobre o público em Belém

                       
       Uma das maiores sessões da minha vida aconteceu na última sessão maldita, que ocorreu dia 05 às 21:30 no Cine Líbero Luxardo: The Beyond de Lucio Fulci. Nunca pensei que a diferença do impacto seria tão grande na telona. Uma obra-prima do Cinema! Uma verdadeira aula de mise-en-scène, ousadia e sensibilidade. Pena que Lucio Fulci - gênio, filósofo e cinepoeta - ainda é mal compreendido por essas bandas. Ainda visto como um mal palhaço (digo mal palhaço pois este faz rir, apenas; enquanto o bom palhaço faz rir, e faz arte).
       Algo comum nos cinéfilos mais chatos seria cuspir: “Povo ignorante, não diferenciam um Murnau de um Lang, um Ford de um Hawks. Riem nas cenas mais bem decupadas, gargalham num dos finais mais poéticos da história do cinema. Como eles podem sorrir de um filme como Forty Guns de Sam Fuller, achar bobo? Como podem gargalhar em Gritos e Sussurros de Ingmar Bergman ou Pai e filho de Aleksandr Sokúrov? Simplesmente não dá e nem quero entender”.
       Não sei se é esse o procedimento. Simplesmente não sei se vale alguma coisa. A principal discussão da APJCC – da qual faço parte – é esta: o público. Nas nossas ações – desde a primeira: o cine uepa – fazemos debates após as sessões e propomos a educação do olhar para o cinema, para a forma. Por ser uma arte, acreditamos que deve ser julgada enquanto arte. O debate, na verdade, é feito sobre tudo que se pode falar sobre a obra e a partir dela, mas dando prioridade à discussão do filme enquanto arte cinematográfica; deixando claro que prioridade não significa totalidade.
Quando oferecemos nosso serviço de programação da Sessão Maldita 2008 para o Centur, foi fechado que faríamos as sinopses, os textos sobre o autor e foi apresentado um conceito de “Sessão Maldita”, referencial teórico base para as escolhas dos títulos (que disponibilizo na íntegra):
“O cinema, como arte por excelência da cultura de massa, sempre buscou se aperfeiçoar perante um público exigente. Para alguns diretores, talentosos ou não, o reconhecimento foi dado. Para outros, que se dispuseram a destruir algumas regras, o preço foi cobrado. Alguns foram esquecidos, outros foram jogados na ‘lama’. Levando em consideração que o filme é para o público, para ser ‘avaliado’, mesmo que friamente, não há nada mais cruel para o cineasta, do que a invisibilidade da obra. Daí o nome ‘maldito’. E contra essa ‘maldição’, nada melhor que um grande remédio: a (re)descoberta. A ‘sessão maldita’ leva o público a refazer esse caminho, com algumas obras transgressoras, independente do gênero. A sessão contribui para este novo olhar, um olhar que outrora foi tirado do espectador, mas que agora, tem a chance de re(nascer).” (Aerton Martins)
Há uma usual mitificação do termo “maldito”, sendo comumente associado à “algo chocante” “ousado”, etc... Sim, pode ser tudo isso, mas nada disso importa. Nunca a APJCC exibiria, por exemplo, um filme que não considerasse interessante esteticamente apenas pra divertir ou chocar o público. O texto acima explica a intenção séria da Associação. O grande problema é que em Belém ainda se confunde Cinema com circo (o mal circo). E APJCC fala muito sério quando fala de Cinema.
       Já fui a platéia que riu e o cinéfilo que se chateou. Ainda sou um estudante de cinema, e sempre o serei na verdade. Tenho mais conhecimento que alguns e menos que outros. Aprendi algo porque os que tinham mais conhecimento me ensinaram, me proporcionaram reflexões novas ou me cederam novos materiais. Também não vou entrar na discussão de “gosto é gosto, não gosto de cinema de horror e nunca vou gostar”. Pressuponho que quem gosta de cinema, gosta de cinema, e quem gosta de cinema conhece a estética cinematográfica e reconhece uma obra de valor. E se for entrar em discussão apresentam-se argumentos objetivos. Nem falo sobre ganhar ou perder, mas discutir, e discussão se faz com argumentos, ou não se faz.
       Enfim, chegando onde quero chegar, público nenhum nasce sabendo, público se forma, como todo mundo em tudo. Creio que cabe a APJCC - enquanto associação que estuda cinema e pretende promover a discussão cinematográfica entre iniciados e a educação do olhar entre iniciantes – a discussão pública deste “problema”. Resolução nunca existirá de problemas, muitos menos sociais, culturais, etc. Mas discussão vale, e muito! Será muito complexo e haverão muitas discordâncias. Ainda bem.


 


Mateus Moura

112 comentários:

Blilo disse...

Público tem que se respeitar. O cinema é feito, em parte, p ele...

Mateus disse...

o que é "publico" pra você Blilo? o que significa essa palavra?

Mateus disse...

O que é respeitar o público? O que é desrespeitar o público?

Raphael Kelpius de Oliveira disse...

Não lembro de pessoas rindo na exibição de "Gritos e Sussurros", muito menos coisa parecida no filme do Sokurov... Cara, o filme do Fuller, excetuando algumas seqüências com uma boa composição fotográfica, é muito cômico e o roteiro muito a desejar; a respeito do filme do Fulci: qualquer ser humano normal com senso de humor pode rir de uma pelicula como "The Beyond" simplesmente pq é engraçado na maior parte das vezes. Não sou ignorante pq acho graça de aranhas de plásticos com som metálico arrastando-se para dar cabo de uma vítima xD

E esse texto está pretensamente pedante e non sense.

Na minha singela opinião de cinéfilo e estudante de Cinema: quem reduz sua vida intelectual, no que se refere a Sétima Arte,a apenas sentar a bunda na cadeira e fazer Critica sobre cinema é um ser fracassado, no mínimo.

Cinema é Arte e Arte deve ser Vivida e não apenas "comentada"

Sobre "Iniciados" e "Iniciantes" em Cinema: caras, quem dentre vós são os "Iniciados"? o Autor do Texto? Os membros da APJCC?

Engraçado certas coisas aqui em Manga City.

ha-ha!

Leandro disse...

Caro Mateus, com toda impessoalidade e gentileza que eu possa ter: segura a tua onda, com esse texto afetado e pedante, dá p sentir a tua falta de autoridade pra falar de certas coisas, refreia esse demônio da pretensão...

Aerton Martins disse...

Reitero, o público é uma das peças que movem esse mundo chamado cinema. Hoje, estou acostumado com o comportamento de 'cavalo' do público, em cenas de continuidade, apregoada por alguns como "toscas" - como as várias do Fulci, ou com as gargalhadadas exaladas na sessão de "Forty Guns" - que como o Raphael disse em sua opinião: "boa composição fotográfica e roteiro a desejar" não matarei o Raphael em função de sua leitura. É claro que não concordo com nenhuma letra do que o Rapha diz, mas ele tem seu direito. E, meu caros, em "Gritos e Sussuros", na cena onde vemos a governanta vestindo sua patroa, ou na cena onde a irmã doente fica se contorcendo na cama, houve sim, muitas risadas na sessão inaugural- quarta-feira. Muito se comentou depois da exibição...Eu saí com o Moreira gritando a quem quisesse ouvir que o público tinha que se comportar mais. Entendo o Mateus, mas como eu sempre digo, Rapha, aos meus confrades...Nesse mundinho chamado sétima arte, eu sou um bosta, "nem iniciado", "nem iniciante", uma leve bosta que procura seu 'bueiro'...

MarC disse...

Uma sala de cinema se faz de pessoas que gostam de cinema como arte e de outras que gostam apenas como diversão. Como pessoa que valoriza a estética e leva a sério a plasticidade, a fotografia, e o enredo fico chateado quando as pessoas simplesmente não percebem todo o esforço do artista, e ridiculariazam o mesmo na sua criação, mas também entendo que não posso impedir as pessoas de se divertirem. No final penso que se a piada for boa eu também vou achar graça. Eu não conheço os outros movimentos de cinema fora de Belém de forma profunda, mas acredito que isso não seja uma qualidade apenas nossa! Ignorantes existem em todos os lugares, e pessoas interessantes também.

Raphael Kelpius de Oliveira disse...

Aerton,eu realmente nao lembro das gargalhadas do publico nessa cena do filme do Bergman... estava concentrado no filme q não assitia a um tempinho já.

Eu também sou decepcionado com o comportamento do público em filmes q foram exibidos no Libero, como foi o caso do Nosfetaru (fiquei puto da vida com uns guris lá da UFPA q encheram o saco ¬¬)

Acontece q hoje existe muitos modistas e já nao tenho paciência pra escutar reclamação de guri novo na cena cinéfila da cidade.

E generalizações ofensivas é o ó do borogodó.

O autor do texto deveria se deculpar aqui!

E mais: Não sou obrigado a gostar de um filme apenas porque nos chega com o rótulo de "cult/alternativo/independente/underground"

O Bergman disse um vez não gostar de Buñuel. Por isso vamos desprezar a obra de um ou de outro?

Esperava mais do Forty Guns, me decepcionei, essas coisas acontecem. Não sou obrigado a gostar só pq terceiros me dizem q é maravilhoso e blablabla.

The Beyond eu gostei muito, bastante mesmo. Gostei tanto que achei graça quando a cena era engraçada mesmo. Mas nao vou achar graça de um filme como Gritos e Sussurros ou O processo de Joana D'Arc, simplesmente porque não sao filmes engraçados e pronto.

Mais uma vez: não sou obrigado a gostar de tudo e o público daqui de Belém(pelo menos de um tempo pra cá)só piora.

Raphael Kelpius de Oliveira disse...

*meu teclado está gago e eu estou grogue* :D

Mateus disse...

-pedante
do It. pedante
pretensioso
que ou aquele que faz ostentação de conhecimentos superiores aos que possui.


de praxe: alguém fala sério e é considerado pedante. em que momento do texto eu fiz ostentação a conhecimentos superiores aos que eu possuo? Não sei.
"Ainda sou um estudante de cinema, e sempre o serei na verdade. Tenho mais conhecimento que alguns e menos que outros..." ... fiquei fazendo esse texto durante uma semana pra tentar ser o menos agressivo, o mais compreensível com o público e etc.. eu não me julgo senhor de conhecimento, não falo isso em nenhum momento. E quem é tu pra falar que eu reduzo minha vida à isso ou aquilo.. fomos apresentados? Eu vou fazer um texto como, se não for criticamente? "E se for entrar em discussão apresentam-se argumentos objetivos." Fazer criticas devia fazer parte da vida belenense, mas ninguem quer discutir, o importante é menosprezar quem tenta.

iniciado é quem já estuda e iniciante é quem não estuda... é só isso, não tem aura nenhuma, pretensão nenhuma, é simples.

e quem coloca o rotulo "cult/alternativo/independente/underground" é você cara. eu digo que é um filme (e um filme sério) de Lucio Fulci, apenas. Em nenhum lugar na sinopse foi usado qualquer desses termos.

"Acontece q hoje existe muitos modistas e já nao tenho paciência pra escutar reclamação de guri novo na cena cinéfila da cidade.".. ninguem tem paciencia pra reclamação. o importante é ridicularizar quem reclama e lembrar como eram bom os velhos tempos e como hoje os jovens são chatos e pedantes, "-pois conhecimento nós temos, nós! (que vimos bergman e fellini na pelicula), nós, os livres da critica.

Mateus (cont) disse...

Creio que há uma inversão séria.. o pedante é "aquele que faz ostentação de conhecimentos superiores aos que possui".. e quem faz isso aqui é você meu caro.

E The Beyond é um filme tão serio quanto Gritos e Sussurros.. os dois falam de um tema muito forte: o medo. Cada qual do seu jeito. E nenhum engraçado. como você disse: "simplesmente porque não sao filmes engraçados e pronto". (quer mais pretensioso que isso?)


e com certeza tu não aprendeu sozinho que deveria ver o Bergman ou o Bresson.. alguém indicou ou outra coisa.

O que quer ser dito (e pelo visto não quer ser ouvido) é que o Cinema tem que ser levado a serio. Pelo menos o cinema que pretendemos exibir.

Isso tudo que disse (com preguiça e pressa) responde (ou tenta) algo do confuso Raphael.

Leandro, como ele mesmo disse, é afetado, pedante e pretensioso.. de repente fazemos uma duplinha do mal. Nossa intenção é a mesma: fazer onda (e não segurá-la).

concordo plenamente com o MarC: "Como pessoa que valoriza a estética e leva a sério a plasticidade, a fotografia, e o enredo fico chateado quando as pessoas simplesmente não percebem todo o esforço do artista, e ridiculariazam o mesmo na sua criação, mas também entendo que não posso impedir as pessoas de se divertirem.".. como ele, odeio quem ridiculariza alguem ou impede alguem de se divertir.. quem gargalha, fala no celular e cospe passatempo na nunca de alguem que tenta se divertir com seu filme não tem condições (ou não deveria) andar no meio público (isso se faz no privado).

começou a discussão.. podemos pensar mais no eu e menos no ego. menos no ataque psicológico e mais no crítico distanciado. Menos afetação e mais ação.

Será muito complexo e haverão muitas discordâncias. Ainda bem.

ronaldo passarinho disse...

Do sublime ao ridículo há apenas um passo, Mateus. A frase é atribuída a Napoleão, mas poderia ter sido dita por Samuel Fuller ou Lucio Fulci. Seus filmes vão do grotesco ao sublime em segundos. É natural achar graça de rústicos caubóis ensaboados em banheiras e de supostamente assustadoras aranhas de plástico. Mais do que natural. Era isso que Fuller e Fulci queriam.

Mateus disse...

Com certeza Ronaldo. Até falei sobre isso no texto mas na edição ficou de fora, deixei apenas o que seria o final do argumento: "Ainda visto como um mal palhaço (digo mal palhaço pois este faz rir, apenas; enquanto o bom palhaço faz rir, e faz arte)."

entende onde eu quero chegar? O problema não é rir, é achar que o filme é uma tolice.

me compreende?

ronaldo passarinho disse...

Entendo, sim, Mateus. Mas continuando na tua metáfora circense, o respeitável público tem todo direito de achar graça tanto do mau quanto do bom palhaço, mesmo nas horas erradas e mesmo sem perceber que um dos dois, além de palhaçada, está fazendo arte. Eu sinceramente acho que os cinemas de Fuller e Fulci perderiam a graça se todo mundo os levasse a sério. É verdade que muitas vezes irrita ouvir alguém achando graça fora de hora, mas, sem hipocrisia, também dá prazer saber que a arte do bom palhaço não é percebida por todo mundo, não dá?

felipe disse...

Incrível. Realmente incrível. Alguém tenta abrir uma discussão mais do que necessária sobre o comportamento do público paraense e é grosseiramente atacado. Não vejo em todo o corpo do texto qualquer demonstração de "superioridade" ou de uma pretensa "posse de conhecimento", vejo sim um amante do cinema preocupado com o FATO de que obras de arte são ridicularizadas e vergonhosamente desrespeitadas diariamente em Belém do Pará. Vir falar de prepotêncía depois da frase:"Acontece q hoje existe muitos modistas e já nao tenho paciência pra escutar reclamação de guri novo na cena cinéfila da cidade." é risível, pra dizer o mínimo.

Esse desprezo pelo pensamento crítico, pela reflexão que a arte cinematográfica DEVIA provocar naqueles que se consideram cinéfilos é o câncer da cena "cultural" paraense. Mateus tentou chamar a atenção pra isso. Foi ridicularizado. Realmente, incrível o que acontece em Manga City.

Miguel Haoni disse...

Imaginem a cena:
Cinéfilo, depois de ser tirado pra Judas no trabalho durante a semana inteira vai pra Sessão Maldita no sábado onde poderá ter o privilégio de assistir ao belíssimo the Beyond de Lucio Fulci na telona e com um som porrada.
Com horas de antecedência ele sai do Tapanã (bairro periférico e mal localizado de Belém)e vai na chuva assistir o filme que, como ele já sabe, é um capítulo na História do cinema em trabalho de foco e decupagem.
Chegando lá, ele consegue sentar na primeira fila e as luzes se apagam. Aí ele descobre que, diferente do que parecia, a sala não estava cheia de amantes do cinema.
A coisa é mais ou menos assim:do lado esquerdo um grupo com muita vontade de participar não consegue se conter nas cenas gore e emulam um leve ruído de porcos no matadouro.
na cadeira de trás, um rapaz "cinéfilo", "explica" o filme pra sua namorada (e pra mais 20 pessoas perto dele)entre uma apalpada nas coxas e no Bono doce-de-leite.
à direita um tio dorme.
E é mais ou menos assim durante quase duas horas de filme.Resumiondo:O cinéfilo volta pro Tapanã sem assistir ao filme. Na chuva.

Miguel Haoni disse...

Parte 2

De maneira caricaturizada é mais ou menos essa a realidade do cinéfilo liso em questão (no caso eu)nos espaços de exibição de Belém

A questão aqui (na minha opinião, que é consideravelmente diferente da do Mateus, antes que alguém sugira um "nós contra eles") não é sobre gostar ou não deste ou daquele filme,rir ou não do que é engraçado ou se isso é pedantismo e nhenhenhe.Na verdade a questão é sobre duas coisas:UM BERRO NO OUVIDO e a FALTA DE RESPEITO PELO CINEMA ENQUANTO ARTE.
(agora eu vou começar a chorar)
1- Nada é mais covarde do que um berro no ouvido.É impossível se defender dele. o que se pode fazer no máximo é retribuir ou ignorar,mas se defender...infelizmente não dá.A falta de educação dos ditos cinéfilos é REPUGNANTE. O sujeito paga caro pra comer um biscoito fino gargalha na cara de todo mundo e sai dizendo na rua e na faculdade o quanto (atenção pra essa palavra) AMA cinema e isso e aquilo. sendo que o amor é um só,implica em sacrifícios e nunca é por escolha.Falar(e gritar) durante uma exibição de filme impede que as pessoas ao redor possam fruir esteticamente a obra, além de ser uma puta falta de respeito com quem foi pra ASSISTIR o filme e com aprópria obra (O quew me remete ao ítem 2)
2-O cinema é arte, assim como a Literatura, o Teatro, a Pintura enfim. Ele possui um estado de arte e (vou ter que trabalhar agora depois eu continuo)

Mariana disse...

Respeito é bom e todo mundo gosta. Não cabe criticar e pré-julgar qualquer postura!
Não seria mais proveitoso falar de cinema? Falar sobre a aceitação do "público" diante da sétima arte? Socializar conhecimento é mais digno...

Muito fácil falar da cena cultural paraense sem nem ao menos frequentá-la ou contribuir com algum posicionamento!

Ora, quem estuda/trabalha com cinema, por favor, que faça algo por ele!
Monte um cineclube (um só não...);
Crie um blog;
Participe de uma "associação";
Proponha "debates após as sessões" e "a educação do olhar para o cinema, para a forma"...

Depois - sim! - critique à vontade o trabalho dos outros, supondo que o conhece. Mas CRITIQUE e não CRIMINALISE!

Mariana disse...

Para que fique mais claro, refiro-me a alguns comentários a respeito do texto "Sobre o público em Belém", aqui neste blog.

Leandro disse...

Mas acontece q a discussão toma outro caminho ( o pior, claro) qdo entra essa praga do pedantismo q grassa na nossa cidade. E ñ falo só do texto do Mateus q é sim pedante e confuso. Já ouvi na fila,principalmente do cine estação, comentarios totalmente despropositados,tipo nada a ver, e o cara se enchendo de empafia ao falar, de modo q a gente percebe q aquilo ñ vem de fato dele, ñ é o que ele sentiu, e as vzs é um impressão distorcida de algum crítico... o charme de qualquer pessoa e aquilo q a torna interessante é ela se assumir. Isso,"fiquei fazendo esse texto durante uma semana pra tentar ser o menos agressivo", soa patetico. Pô, o cara demorar uma semana p fazer um texto ruim desse, é pq tá pegando na paradinha, hehe. Uma constatação disso é o toque sutil do comentario do Ronaldo Passarinho, qdo o Sr Mateus evoca esse ranço da seriedade, essa seriedade academica escrota, parece q nunca ouviu aquela sentença, q pode até parecer clichê, mas é inspiradora,"é preciso aprender a rir de si mesmo" ñ implicando se o palhaço é bom ou mal(nossa! que abobrinha!!!)Hahahahahahahaahah

Mateus disse...

aiuhaiuhaiuhaiuha

Se assuma! Acho ótimo! o melhor crítico pro seu texto é o seu próprio texto. Parabéns Leandro. Genial! E obrigado pelo descanso.

Saravá!

felipe disse...

égua leandro, tu é burrão.

Miguel haoni disse...

(parte 3, mas não menos ignorada)

2-O cinema é arte, bem como Literatura,Opera e Pintura.Possui um estado de arte, um espaço de apreciação. Quando um apreciador entra em contato com algo engraçado ou simplesmente estranho numa apresentação teatral , numa exposição de quadros ou na leitura numa biblioteca pública um sujeito "educado" SEMPRE resiste à fazer enxame.No cinema porém a situação é completamente diferente. Cinema é diversão, entretenimento, programinha com os amigos ,passatempo. Para o senso comum , o filme não tem a importância de um livro ou quadro.Para os ditos amantes de cinema a coisa deveria ser um pouco diferente, mas pelo visto não é! O espaço de exibição é sagrado! Todos que chegaram lá, conseguiram entrar, pagaram e sentaram deveriam poder assistir ao filme.
a ação do frequentador decinema é extremamente política. O desprezo da comunidade cinéfila ( e dos que só posam, também) foi responsável pelo fechamento dos dois principais circuitos comerciais em Belém e hoje não existe cinema em Santarém (segunda maior cidade do Estado) por abandono do público.
Quando os "cinéfilos" e "críticos" defendem a postura de pipocada do público local, eles reafirmam a lógica de que o cinema é coisa de moleque, que não merece respeito e seriedade e não botar isso em debate é ignorar os problemas da cena.

Miguel Haoni disse...

Parte 4

No final de semana de The Beyond aconteceu um fenômeno curiosíssimo: no sábado teve fila pra entrar no Líbero, pessoas gritando e se descabelando.
Durante a semana o filmaço I'm not There de Todd Haynes foi grosseiramente ignorado pelo público (o que definitivamente implica numa maior reserva do Moviecom em trazer filmes sem apelo comercial óbvio pelos próximos meses).isso mostra que o público que lotou o Líbero (dentro e fora da sala de exibição) não tava interessado no cinema.O cinema passou batido. Quem assiste The Beyond do mesmo jeito que assiste Homem-Aranha não tá interessado no cinema.Pode estar interessado sim na pose de dizer que frequenta a Sessão Maldita que é um espaço cult (que implica em certo status).
bem, eu tenho muitas coisas mais pra falar mas a fome tá apertando e eu vou mandar só mais dois parágrafos
1-POBRE NÃO SAI DE CASA PEGA CHUVA ENTRA NO CINEMA PRA OUVIR UM CABOCO MAL EDUCADO GRITANDO E CUSPINDO PASSATEMPO.pobre não tem tempo e nem dinheiro pra perder.Pobre vai pro cinema pra assistir filme, pelo menos o pobre que gosta de cinema.
2-Poderia me encaralhar com alguns comentários que li aqui e falar um monte mas não vou. Eu me conheço e sei que eu tenho um problema sério de maucaratismo e não pensaria duas vezes em largar o trabalho que eu to tendo na construção de uma cena cinéfila na minha cidade querida e ir pra confortável posição de morar em outro estado e ficar detonando o trabalho dos outros.Evito a hipocrisia por antecipação, mas enquanto a vida tiver escrota por Belém city o trabalho vai ter que continuar.

A Luta Segue!

MarC disse...

Continuem passando filmes, Não deixem isso morrer! Os que reclamam continuem reclamando, pois quem o faz é que anima as conversas na mesa de bar!

ronaldo passarinho disse...

"2-Poderia me encaralhar com alguns comentários que li aqui e falar um monte mas não vou. Eu me conheço e sei que eu tenho um problema sério de maucaratismo e não pensaria duas vezes em largar o trabalho que eu to tendo na construção de uma cena cinéfila na minha cidade querida e ir pra confortável posição de morar em outro estado e ficar detonando o trabalho dos outros.Evito a hipocrisia por antecipação, mas enquanto a vida tiver escrota por Belém city o trabalho vai ter que continuar."

Licença, Miguel, isso não é comigo, é?

Breno disse...

Eu decidi não comentar neste tópico porque não moro em Belém – mas sou paraense – e nunca fui à sessão maldita. Entretanto, não tem como não opinar algo depois do desenrolar da discussão. Não concordo muito com o Mateus, mas não achei o texto dele agressivo ou medíocre como alguns comentaram. Concordo menos ainda com o Miguel. Leandro e Rapahel pouco ou nada contribuíram com argumentos, só com egocentrismo.

É completamente equivocado incluíres Lucio Fulci no teu argumento, Mateus. Se é difícil que o grande público aprecie o formalismo em Shyamalan, imagina em Fulci, que muitos confundem, pejorativamente, com trash. Tu e o Miguel já riram de Fulci que eu sei, vocês já foram a platéia que estão criticando. Não se pode obrigar o público a achar Fulci um gênio, não é assim que se educa um olhar.Se hoje vocês apreciam Fulci, foi por causa de um processo longo, não foi do dia para a noite.

O teu discurso está muito afetado, Miguel, idealizado demais. O cinema precisa do público que tanto criticas, cinema é indústria, é sustentado pelo público que lota os cinemas para ver blockbusters, que falam, riem e comem pipoca durante as sessões. Sem os blockbusters, o querido Allen não faria os seus filmes “independentes” todos os anos. Não teríamos os grandes diretores que tanto amamos: Ford, Hawks, Fulci, Bava, Welles, etc.

Blilo disse...

Belém é a terra dos pseudos-intelectuais...joga todo mundo no mesmo saco e põe no lixo...o público pode massacrar vcs, heim senhor mateus,...tudo por um texto infatilóide e desrespeitoso...vcs são mesmo exibidores? hehe....mas como diz aquela frase estúpida que o mateus adora falar no cine-uepa " amo muito tudo isso" hahhahah..1!@#$%¨¨&&* é cada uma em manga city....ROUND 1 FIGHT !!!

Miguel Haoni disse...

Breno,

eu poderia até achar Fulci a pior merda do mundo (como já achei a algum tempo atrás)mas isso jamais me respaldaria pra ficar gritando na sala. (depois escrevo mais)

Leandro disse...

Pô Breno, antes de mais nada eu adoro teu blog, leio direto, e no entanto tu ñ vais encontrar nenhum comentário meu, como é interessante o q tu escreves eu preferia conversar, ou mandar um email... mas eu ñ sou egocentrico, ao contrário, sou muito tolerante, inclusive ñ tenho nada contra a arrogancia, desde q o cara tenha peso, tenha cacife, mas pedantismo me irrita muito, aí ñ resisto e tiro um sarro, hehe; esse Mateus é leve como uma pluma, é isso o q eu acho e "ñ sei agir de outro modo", ñ é nada pessoal ñ, aliás nem conheço o Sr. Mateus, o problema é a classe q ele representa, por favor, ñ me entendam mal, ñ to falando do pessoal do blog, q tem pessoas maravilhosas aí, nem de outros blogs ou de quem organiza as mostras, mas é de um grupinho q ja ouvi ate dizer q eles atacam no orkut com os mesmos papos pseudos e pedantes.
"Agressivo" foi ele mesmo q disse - aliás ele e o coleguinha dele, o Felipe, foram agressivo comigo - q tentou ñ ser agressivo e tal, quer dizer, ele se acha polêmico, só que há uma grande diferença em querer ser e ser polêmico...
Talvez ñ tenha contribuido pq ñ falei especificamente de cinema... como disse, com essa afetação dele a discussão toma outro caminho, mas nem precisaria, com o q tu disseste e o Ronaldo eu ñ preciso dizer mais nada, pq concordo com vcs... agora quem quer se levar sempre a sério...............

Miguel Haoni disse...

(continuando)

A questão (por mais difícil que esteja a comunicação) é falta de educação e desrespeito.Em 2006 eu fui ver Código da Vinci no cinema e, apesar de ter achado o filme uma bosta, não dei nenhum urro nem fiquei falando durante o filme, por que acredito que pra alguma pessoa na sala aquele momento é importante . Algum tempo atrás, um brother foi ver Volver (que é até bacaninha)e uma galera tava fazendo uma bulha ensurdecedora no cinema.Saíram antes do fim, mas não sem antes soltar um estridente:"ESSE FILME É UMA MERDA".Isso é complicado e acho válido o ato de discutir sobre o assunto, por mais que seja de maneira cômica e exagerada como eu fiz nos meus últimos comentários.(apesar de aínda acreditar que não falei nenhuma sandice!)
Quanto ao Fulci, eu vi Zombie (achei uma merda) mas comecei a estudar mais o papo do Terror Italiano e dos formalistas: Li algumas coisas, assisti a uns filmes e conversei muito sobre o assunto!mudei de opinião.se isso descredibiliza os meus argumentos, paciência.
acredito que idéia boa é idéia dinâmica, que muda sempre e mostra uma relação intensa com a coisa pensada.Posso te falar com veemência sobre um filme e depois mudar de opinião.Não tenho problema em parecer superficial, aínda estou construíndo a minha relação com o cinema e espero não concluir nunca essa obra!

Agora tu disseste que o meu ponto de vista é afetado e idealizado.me diga o que exatamente pra que eu possa me defender ou mudar :)

Blilo disse...

Ronaldo...Você ainda duvida que o que o sr. Miguel hany falou não foi pra vc? tá na lata que foi DIRECIONADO ao homem-carioca heheh...Quero ver quem é homem agora de... a ROUND 2 FIGHT....

Breno disse...

Mas a forma como tu e o Raphael comentaram foi tão agressivo quanto supostamente vocês dizem que o Mateus foi, Leandro. Achei o texto do Mateus equivocado: não era o momento para se questionar assim a atitude do público nas sessões, primeiramente, é preciso formar uma platéia, dar a chance de acharem Fulci um gÊnio ou um merda, mas não obrigar as pessoas a acharem ele um gênio. No final das contas, acabou virando uma guerra de egos, agressão de todos os lados, não se discutiu quase nada.

Acho que a APJCC precisa baixar um pouco a bola. Não é assim que vocês vão conseguir discutir seriamente cinema, só vão afastar o público. Uma coisa é quando a gente discute na comunidade do Cine UEPA ou pelo msn, outra é falar diretamente ao público. O Adolfo Gomes é um belo exemplo a ser seguido, deu a chance do público ver as obras, não de questionar a atitude deles em salas de cinema.

O Rapahel é um exemplo da platéia da sessão maldita, ele disse que gostou muito de “The Beyond”, só isso já é bom demais. Deram a oportunidade de ele ter contato com o Fulci, não é preciso obrigá-lo a achar o diretor genial.

Breno disse...

“O cinema é arte, bem como Literatura,Opera e Pintura.Possui um estado de arte, um espaço de apreciação. Quando um apreciador entra em contato com algo engraçado ou simplesmente estranho numa apresentação teatral , numa exposição de quadros ou na leitura numa biblioteca pública um sujeito "educado" SEMPRE resiste à fazer enxame.No cinema porém a situação é completamente diferente. Cinema é diversão, entretenimento, programinha com os amigos, passatempo”, cinema também é diversão, entretenimento, programinha com os amigos, passatempo, Miguel. Como eu disse: é esse público que financia o cinema, eles sempre irão existir, se um diretor genial como Kubrick um dia conseguiu fazer cinema, foi por causa da formação do cinema como indústria, duvido que o cinema sobreviva apenas como arte, que não gera lucro, mas só se contempla o belo.

Concordo plenamente que “O cinema é arte, bem como a literatura, ópera e a pintura” e “para o senso comum, o filme não tem a importância de um livro ou quadro”, mas não adianta tentarmos enfiar goela abaixo do público isso.

Quando ainda morava em Belém, fui ver “De Olhos bem Fechados” no Olympia. No final, escutei o comentário de um casal ao lado: “Como o filme é ruim, o diretor teve ter morrido de desgosto”. Idiotas como esses vão sempre existir, em todos os lugares, não adianta. Repito: é mais interessante o debate de argumentos com a proposta de mostrar um olhar diferente ao público para o cinema, não adianta questionar a atitude do público em salas de cinema, isso não vai mudar.

Breno disse...

Discussão é sempre bom, Leandro. Sempre quiseres pode comentar no meu blog, discordar ou concordar. Só falei em egocentrismo porque achei que também não precisava dos teus comentários agressivos, o Mateus não é pedante. Bem mais interessantes são argumentos construtivos.

Fábia Martins disse...

Quando comecei a ler o texto do Mateus, pensei até que eu seria a protagonista principal, já que sou conhecida pelo meu riso indomável. Enganei-me. O texto é pretensioso demais para ter-me como “figura de parva”. O protagonista é o público que vem, de uma forma ou de outra, enchendo as nossas sessões da maldita, e nos ajudam a divulgá-la, e a permanecê-la em pé. Como julgar o riso desse público, pergunto-me? Eu que morro de rir de Chaplin, já até me peguei rindo e chorando ao mesmo tempo nas cenas mais ternas; de Argento, que amo, e que julgo ter um senso de humor em suas cenas, que já não vejo em Bava, por exemplo; de Fellini nem se fala, é o meu palhaço favorito. Será que rio destes porque estes são, dentro outros, os “bons palhaços”? Na verdade, eu rio do bom ou do mal palhaço do mesmo jeito. Só não consegui rir de Gritos e Sussurros, louvo quem conseguiu! E já vi no final da Sessão do Profondo Rosso, de Argento, pessoas que são nossos amigos, e do Cine UEPA, morrerem de rir da morte da assassina do filme.

Fábia Martins disse...

Portanto, acredito que o riso, assim como o gosto pelo Cinema, pelo Cinema de “gênero”, em particular, é algo subjetivo, mesmo que ninguém concorde – alguém perguntou ao cara ao lado se ele estava achando Fulci realmente um mau palhaço? Acredito mais ainda que o melhor não é julgar ou acabar com o riso é direcioná-lo e educá-lo. De que forma? O próprio Mateus deu a resposta. É formar um público cinéfilo com exibições de Cinema de verdade, como estamos fazendo, que é a gênese da formação do nosso movimento. E se essa é nossa premissa, porque julgar o riso? Que tal fazermos textos que possam mostrar aos que julgam o Fulci ou o Fuller, ou outros, maus palhaços, a sua verdadeira arte? É uma maneira de convencimento muito mais apreciável, lembrando que nenhum de nós nasceu cuspindo o saber sobre a arte-formal cinematográfica, isso foi uma questão de educação do olhar, fruto de uma evolução individual.

Fabia Martins disse...

Esse meio é muito melhor do que escrever simplesmente: “A coisa é mais ou menos assim: do lado esquerdo um grupo com muita vontade de participar não consegue se conter nas cenas gore e emulam um leve ruído de porcos no matadouro” (Raoni). Isso pra mim é um desrespeito a qualquer público! O que me irrita mesmo nas sessões e fora delas é querer dizer do que se deve ou não gostar, do que se deve ou não rir. E é por isso, que continuo rindo, e mesmo incomodando, é o que me dá tesão de gastar meu tempo, o meu dinheiro, a minha paciência, que são preciosos, na organização e divulgação das sessões malditas. E com muito prazer e muito riso que faço! Ah, ia esquecendo... Mateus, tenho saudade da sessão em que, eu, vc e Rodrigo, dividindo duas cadeiras, e morremos de rir de Vampyros Lesbos no Café com Arte. Bons tempos aqueles. Ou são tempos que não queres lembrar? Ah, não queres lembrar, afinal já fostes o público que rio. E pergunto, qual é o público que tem direito às sessões malditas?

ronaldo passarinho disse...

A Fábia acertou na mosca. Que público tem direito à Sessão Maldita? Ou melhor, que público vocês esperavam que frequentasse uma sessão batizada de maldita? Sessões malditas, mundo afora, sempre atraíram todo tipo de gente, inclusive baderneiros. Não querem baderna nas sala? Mudem o nome da sessão. E ainda estou esperando tua resposta, Miguel, quero saber se tivestes mesmo a cara de pau de dizer que eu detono o trabalho de quem organiza sessões alternativas de cinema em Belém.

Mateus disse...

Caro Breno,

parece que eu escrevi um texto e ele nunca é lido por completo.. uns lêem uma parte e outros leêm outra.. você diz que não achou em nenhum momento meu texto agressivo e fico feliz por enxergares isso. Mas nos outros comentários - me desculpe - mas parece que não lestes o texto. Eu falo no texto que já fui a platéia que ri (como você diz que eu fui), falo no texto que público se forma ("e não é da noite pro dia").. em nenhum momento falo em "obrigar o público a achar Fulci um gênio...". E quanto à "não era o momento para se questionar assim a atitude do público nas sessões, primeiramente, é preciso formar uma platéia", cara: "...chegando onde quero chegar, público nenhum nasce sabendo, público se forma, como todo mundo em tudo...blablabla".. sério! O texto está sendo lido?
E me metendo aqui no discurso do Miguel é o menos idealizado do mundo, o mais empírico, só é empírico (rs).. é quase um diário!

quando tiver tempo leio os textos da Fábia e do Ronaldo, e vejo se é pra mim ou se tenho que responder, enfim...
até, amo muito tudo isso! (eu falo isso mesmo?)

Mateus disse...

(parte 1)

Fábia,

amo seu riso! Disse, repeti, e agora trespito: "o problema não é rir, é achar que o filme é uma tolice..." e: a questão mais importante: ver o cinema enquanto circo (o mal circo!). Explicarei de novo a tal metáfora circense: Porque eu faço questão de enfatizar que não é circo (e sim mal circo)? Porque o bom circo criançada, também é arte, tem que ser respeitado enquanto arte (não é marmelada não senhor!). Não é uma questão de rir Fábia, mas de falta da respeito com uma obra de arte. Fellini (seu palhaço favorito) não é só um mal palhaço (seria ver seus filmes sem óculos ou olhando pro chão de tanto rir).. a Roma que ele mostra, que vai ao cinema, é absurda; ultrapassa a nossa sessão The Beyond. Fellini é o bom palhaço, além de desbravador do inconsciente e critico moral, e deve ser respeitado enquanto tal.

"Mateus, tenho saudade da sessão em que, eu, vc e Rodrigo, dividindo duas cadeiras, e morremos de rir de Vampyros Lesbos no Café com Arte. Bons tempos aqueles. Ou são tempos que não queres lembrar? Ah, não queres lembrar, afinal já fostes o público que rio".. quando leio isso eu não sei o que faço.. eu me sinto que nem o casal no final de The Beyond, acabou a lógica, um mar trevas.. Porque tu falou isso? EU LEMBRO NO TEXTO QUE FUI O PÚBLICO QUE RIU. COMO TU DIZ QUE EU FINGO NÃO LEMBRAR? ta aqui: "Ah, não queres lembrar, afinal já fostes o público que rio".. na mesma frase que tu diz que eu não quero lembrar que eu fui o público que riu, tu diz isso apenas porque eu lembro disso no texto. (enfim!)

Mateus disse...

(parte 2)

"Acredito mais ainda que o melhor não é julgar ou acabar com o riso é direcioná-lo e educá-lo. De que forma? O próprio Mateus deu a resposta.".. Dou a resposta sim, mas o melhor, também pergunto. Não estou julgando o riso Fábia, não estou mesmo! É só a discussão aberta de um "problema" (note que vem entre aspas).. Eu não sei em que momento eu condeno o riso.. ainda não entendi esse interpretação.. o Miguel - e concordo - reclama do berro, que é diferente do riso.

O que me incomodou profundamente nisso tudo foi a falsa modéstia e os panos quentes em águas mornas. Todo mundo que é exibidor discute a questão do público nos bares e reuniões.. abri a questão do público ao público e pelo visto só colecionei inimigos. Afirmo veementemente que fui mal compreendido e que o texto ainda é mal lido.

Mateus disse...

(parte 3)

Meu texto é visto como elitista e eu proponho justamente o contrário. Ao invés de fazer birra e resmungar que o público não entende o conceito de sessão maldita e que acha que está indo ver filmes "trashs" ou "cults" ou sei lá que seja, eu apresento o conceito ao público e discuto com ele a questão pública do público. Há também uma grave distorção do conceito do que é público.. é dito que "porra a gente pode fazer tudo que quiser, é público mesmo!".. e é justamente o contrário, se pode fazer o que quiser no privado, no público é o extremo oposto. Estamos falando de respeito e de trajes e comportamentos de acordo com os eventos e ocasiões. Retifico a posição séria da APJCC quanto à sua programação e postura diante do cinema. Não mais de 007 anão e Chech e Chong vive a sessão maldita ou cinema nos bairros é Bee movie e Encantada, como em todo o país acontece. O Cinema - pelo menos por estudiosos e entusiastas - deve ser respeitado. A questão de "cinema é indústria" que o Breno levanta não deve ser discutida agora pra não desfocar o propósito da discussão (que virou polêmica).. isso daria uma polêmica maior.. mas existirá tempo pra essa discussão.

Mateus disse...

Respondendo ao Ronaldo: O público que esperamos é um público cinéfilo, a programação é dirigida pra eles. Os cinéfilos que tanto reclamam da 'terra do moviecom', da terra do 'já foi melhor'. Acho que do mesmo modo que exibidores devem receber críticas, críticos e público também. Ninguém diz nenhuma novidade.. e desafio alguém a dizer que sente prazer de não poder ver o seu filme por fanfarrices de baderneiros.

E a questão de "é assim e pronto" eu nunca concordei. Acho mais interessante discutir e de repente mudar posturas ou chamar a atenção de ações do próximo no meio público. Vejam bem (por favor), não digo que a minha postura é a certa e única e não obrigo ninguém a nada (tenho que ter cuidado agora com as interpretações maldosas, criei uma neurose nos ultimos dias).. A minha opinião é essa toda (que já foi repetida e está no texto).. se a opinião de outro é que realmente é muito mais interessante baderna durante um filme e tratar o cinema enquanto passa-tempo, clubinho de entretenimento.. Bom, é sua opinião, quem sabe ele me convence e eu viro baderneiro também, mas me convença ou se defenda com argumentos, talvez assim eu colecione mais amigos.

Fábia Martins disse...

Assim, como me acusas de ter lido o teu texto pela metade, acho que tb não entendes a mensagem do meu. Ora, Mateus, também, usei de metáfora. Usei o riso, o meu riso, para te perguntar que público tem direito às nossas sessões. O meu comportamento na sala de exibição, que já te aborreceu, diz sobre o que eu valorizo no Cinema? Se meu caro, temos como premissa do Movimento (APJCC), formar platéia, então partimos do princípio que vamos receber justamente gente que não conhece o que apresentamos, e que poucos tem o conhecimento sobre a arte cinematográfica. Aliás, nós da APJCC só passamos a conhecer diretores (como Argento, Michel Power, Fulcci e Fuller), que estamos exibindo desde o ano passado, muito recentemente, aliás alguns de nós só conheceu na telona quando exibimos. Nós, eu e o Júnior, principalmente, sempre tivemos a consciência de que o público poderia odiar nossos filmes e nunca mais voltar.

Fábia Martins disse...

O próprio Ronaldo Passarinho, já falava muito sobre os ditos diretores, e nós nesse momento temos a proeza, porque não deixa de ser, de passarmos isso ao público. Mas devemos ter consciência do risco. Educar, formar, platéia, meu caro, é dar a cara a tapa tb. É ter que ouvir gritos quando um zumbi do Fulcci aparece todo fofinho ou atrapalhado na tela, mas o pior de tudo nas sessões, pra mim, ver sair no meio da exibição o cara que não gostou do filme, e que não deu uma chance de ver até o final do filme para julgá-lo, se é bom ou ruim. Se, repito, é nossa premissa, termos o público como alvo, temos que repensar nossas ações com o público. Quem tem direito às sessões malditas? É como dizes: “O público que esperamos é um público cinéfilo, a programação é dirigida pra eles.” Pergunto que cinéfilo é esse? Se já partes do princípio, que ele já conhece Cinema, e deve se comportar como tal frente a uma obra-prima, seja lá de quem for, então não temos como objetivo formar ninguém, e nem tão pouco de mostrar diretores menos conhecidos. Devemos, então, colocar o seguinte dizer na abertura da gênese do nosso Movimento, e quem sabe na porta da sala de exibição: “Nosso objetivo é trazer o público cinéfilo às nossas sessões, então você que não tem formação ou comportamento capaz de absorver uma obra-prima, não entre em nenhuma delas”.

Fábia Martins disse...

E além disso, sempre implico com conceito, o que é o cinéfilo? É aquele que assiste filmes? Neste, entra todas as pessoas, inclusive aquelas que lotam e batem carteirinha no Moviecom. Mas se for aquele que tem o conhecimento sobre a arte cinematográfica e a percebe a tal ponto de diferenciar um filme do Fellini de um James Cameron. Aí, sim, é outra coisa! Que conceito tens de cinéfilo? O que realmente, temos como objetivo? E como vc já foi a platéia que riu, não achas que a platéia que está rindo não merece respeito ou uma chance de chegar onde vc está, que pelas suas palavras está em outro patamar do conhecimento cinematográfico? E se vc critica o público por rir e achar que o filme obra-prima é uma tolice, é porque ainda não conseguiu, de uma maneira ou de outra chegar onde vc está. E ele só vai chegar com a educação do olhar. Foi por isso que lembrei o caso, da sessão de Café com Arte, vc assume que foi o público que riu, mas não parece respeitar, os que riem, e que ainda continuam rindo. E mesmo com toda a sua educação de olhar cinematográfico-estético o público, tem direito de rir, o cinema causa emoções, e uma das conseqüências é o riso. Ei, uma gargalhada minha equivale a um berro. E ninguém, Mateus, está defendendo em seus discursos a “baderna” e nem o “cinema como passa-tempo”, acredito que todos aqui, estamos reforçando, uma chance, mesmo mínima, ao público.

Fábia Martins disse...

E eu sinto muito, que essa discussão, tenha, não sei como, sobrado até para o Ronaldo Passarinho, que sempre vem discutindo e encorajando, sem ganhar nada, o movimento dos cineclubes e das exibições aqui em Belém. Sempre reforçando o nosso trabalho e elogiando, o que é melhor, já que pelo que conheço dele nas suas críticas da Zoom, não é de dar elogios sem merecimentos.

Leandro disse...

Égua, esse negócio de bom palhaço e mal palhaço (depois ele vai falar de mal circo, outra abobrinha)ñ tem nada a ver, tanto que a Fábia diz "Na verdade, eu rio do bom ou do mal palhaço do mesmo jeito. " Fica uma coisa assim autoritária, como se fosse preciso colocar uma camisa de força no público e obrigar a um gosto, e os que riem do mal palhaço são menores... é isso q eu acho afetação, o cara fala em polêmica, mas o que quer mesmo é impor sua opinião, e ainda diz que "parece que eu escrevi um texto e ele nunca é lido por completo.. uns lêem uma parte e outros leêm outra.." Te digo que eu li o texto todo por inteiro e Breno, tudo bem, a pessoa Mateus(que eu nao conheço), pode até ñ ser pedante, mas que o texto parece, ah! isso parece

Leandro disse...

pô, é verdade Fábia,tudo mundo ta achando esse texto equivocado, confuso, e ele ainda continua nessa verborragia despropositada tentando justificar esse texto ruim, com coisas do tipo "Mas nos outros comentários - me desculpe - mas parece que não lestes o texto", "amo seu riso! Disse, repeti, e agora trespito", "Porque eu faço questão de enfatizar que não é circo (e sim mal circo)? Porque o bom circo criançada, também é arte, tem que ser respeitado enquanto arte " ,"A questão de "cinema é indústria" que o Breno levanta não deve ser discutida agora pra não desfocar o propósito da discussão ", e agora, quer coisa mais arrogante? "Ninguém diz nenhuma novidade.. e desafio alguém a dizer que sente prazer de não poder ver o seu filme por fanfarrices de baderneiros.", "Bom, é sua opinião, quem sabe ele me convence e eu viro baderneiro também, mas me convença ou se defenda com argumentos, talvez assim eu colecione mais amigos" e ainda diz "amo muito tudo isso! " Hahahahahaha. Breno concordo com o que tu disseste, mas ñ dá pra segurar a onda com essa fanfarrice toda. Tô vendo a hora de pessoas educadas perder a compostura. Ei Aerton assuma o comando, por favor!

ronaldo passarinho disse...

Mateus, eu já tive, e ainda tenho, vontade de metralhar quem não cala a boca em uma sala de cinema. E muitas vezes eu perco a cabeça e peço, nem sempre com educação, para fecharem a matraca. Não dá parar ser sempre educado com não tem educação e acha que sala de cinema é barzinho, onde podem bater bapo à vontade e atender o celular. Boa parte do público brasileiro, não só o paraense, é mal educado. Eu certamente ficaria puto da vida com gente gargalhando em Gritos e Sussurros. Mas não mistura as coisas. Uma sessão maldita, em que são exibidos filmes de Argento, Fulci e Fuller, não é uma sessão cineclubista com meia dúzia de educados gatos pingados que se conhecem por nome na sala. Sessões malditas têm, sim, um aspecto circense. As pessoas não vão apenas pelo filme. Vão pela sessão em si. Sempre foi assim, em qualquer lugar do mundo. Procura o livro do Hoberman e Rosenbaum sobre midnight movies e vais ler sobre sessões regadas à cerveja e maconha, nas quais a platéia chamava mais atenção do que o filme. Por isso eu repito, se vocês não querem baderna, mudem o nome da sessão. Ou só passem filmes como Limite. Já, já as sessões esvaziam e só sobrarão os cinéfilos mais comportados. Mas eu acho o fracasso um preço alto para pagar pelo sossego. E ainda estou esperando a resposta do Miguel. Abraço.

Aerton Martins ( Mark) disse...

Mateus, “o público que esperamos é um público-cinéfilo”. O Mateus fala por ele e não sei mais por quem, pois o Aerton (Mark) não concorda com nenhuma letra do que meu confrade profere. Reitero, a ‘Sessão Maldita’ não é cine-clube, já falei isso a vocês. E , sinceramente, tô cansadoooo de falar. Porra, vocês querem educar olhar em Sessão Maldita? Tô ferrado com vocês. Quer dizer que o cine-uepa tem um público cinéfilo, puro? Não me diga! Chorei na exibição de “The Beyond”, quem estava do meu lado sabe. Por que as lágrimas escorreram? Pela obra? Também. Mas também foi em função de ver o espaço tomado, cheio de gente, todo mundo vendo a obra do Fulci. Obra é para ser vista, mesmo com pessoas rindo, vomitando, gritando. Ainda mais no caso do italiano. Desde a exibição de “Profondo Rosso” vi que o público se interessa, corre atrás... Não me interessa em saber o juízo de valor que cada um vai fazer depois de ter visto a obra. Isso que a Fábia falou eu também sinto, cada espectador que sai da sessão é uma apunhalada em nosso peito- falo por mim e por ela-, é triste. Entristeceu-me muito ter lido certas coisas por aqui. Poxa, Agora que as coisas estavam se ajeitando, mas parece que o cheiro de excremento não sai de minhas narinas. Um cheiro forte, que exala. Ronaldo, o único cara de Belém, mesmo morando no Rio, que apontava para obras desconhecidas, vilipendiadas. E isso é o alento-base da ‘Sessão Maldita’. Devemos a ele, me desculpem, EU devo a ele. Obrigado Ronaldo. Rezem, meus confrades.O clima em Belém agora que começou a fechar. Leandro, você queria alguém perdendo a compostura.Será que perdi?, rs. Abraços azedos a todos.

Breno disse...

Todo mundo entendeu teu texto, Mateus. Tu que continuas sendo equivocado até nos comentários. Também parece que não leste o que a Fábia escreveu. Vocês estão querendo levar o ambiente de cineclube – o Cine UEPA - para a Sessão Maldita e salas comerciais de cinema, como o Ronaldo disse “não é uma sessão cineclubista com meia dúzia de educados gatos pingados que se conhecem por nome na sala”. Até do conceito da Maldita vocês estão deturpando. Na boa, Mateus, como a Fábia comentou, está ficando completamente dúbia a intenção de vocês.

Como podes dizer que “Já fui a platéia que riu e o cinéfilo que se chateou”, mas não consegues respeitar que muitos na sessão poderiam ser o “Mateus de alguns anos atrás”. Talvez na sessão de “Vampyros Lesbos” tivesse um “Mateus dos dias de hoje” que achou um desrespeito vocês rirem, um bando de mal-educados que não conseguem ver a arte.

“Não sei se é esse o procedimento. Simplesmente não sei se vale alguma coisa. A principal discussão da APJCC – da qual faço parte – é esta: o público. Nas nossas ações – desde a primeira: o cine uepa – fazemos debates após as sessões e propomos a educação do olhar para o cinema, para a forma. Por ser uma arte, acreditamos que deve ser julgada enquanto arte.”, como isso soa dúbio. Como podes querer a educação do olhar, formar uma platéia, se queres que todos se comportem como cinéfilos conhecedores da arte cinematográfica nas sessões. Por isso que achei completamente equivocado colocar o público em pauta. Muito mais interessante seria debater o que eles acharam de Fulci, Argento e Fuller, mas sem querer impor. Entenda: vocês estão impondo opiniões aqui.

Quando falei do cinema como indústria, era pelo fato de vocês quererem levar esse discurso para as salas comerciais de cinema, que não é cineclube. Também já quis matar muita gente estúpida nessas salas, mas querer que as pessoas se comportem como um cineclube é uma bobagem.

Breno disse...

Eles estão precisando descer do salto, Aerton. Vão acabar jogando fora tudo que já conseguiram. O Ronaldo divulgou a Maldita, APJCC e o Cine UEPA e ainda o acusam de não ajudar.

Miguel Haoni disse...

Ronaldo.

Vou te responder sim, mas depois!

Galera.

O debate está ótimo.Toda porrada é saudável quando se fala de paixão.Essa é a polêmica do mês e só, mês que vem vai ter outra e assim a gente constrói um fórum ativo.

Quanto ao argumento do Mateus, eu não sei se ele tá se batendo pra defender e eu não vou fazer nada a respeito disso.
Quanto aos meus argumentos, só acho o seguinte: Se eu fosse um banhista em Salinas eu reclamaria do som alto dos farofeiros. Como eu sou cinéfilo e frequentador de cinema eu reclamo do bate-papo e da gritaria.desde o começo eu to falando isso e acho que a falta de educação e respeito ao próximo deve ser criticada sempre.Com agressividade ou não (aí vai de cada um)o problema da falta de sensibilidade e do desprezo é foda e infelizmente assola as salas de cinema (claro que isso não é exclusividade das salas de cinema e nem do Pará ou do Brasil).Mas como esse espaço discute o cinema em Belém a gente vai falar da ignorância neste caso específico!

ronaldo passarinho disse...

Eu espero, Miguel. Só torço para que não tenhas falado sério quando escreveste: "Eu me conheço e sei que eu tenho um problema sério de maucaratismo". Abraço.

Miguel haoni disse...

Calma Breno,

O senhor Miguel Haoni Batista lançou um comentário mordaz contra o senhor Ronaldo Passarinho e vai se explicar daqui a pouquinho. Agora eu tenho que almoçar.
Mas não podendo me conter: não disse que ele não ajuda o trabalho da APJCC. Falei sim que ele detona o trabalho dos outros.Vamos pensar um pouquinho nisso e depois eu continuo.

Mateus disse...

(parte 1)

Mark, nada está se fechando, está se abrindo, estamos discutindo, isso é maravilhoso! Ainda está sendo confundido desrespeito com o público com discussão da questão.. verdade, não é pro público cinéfilo não.. é pra todos, me expressei mal, também faço essa crítica a mim.. retifico. Somos uma comunidade que discute cinema, e é isso, ninguem é o que sabe tudo ou tem todas as respostas.. acho que é porque eu queria falar desse publico cinéfilo que reclama e não vai nas sessões.. mas enfim, ja tinha falado antes das funções das ações e já tinha ficado claro. acho que tá todo mundo cansando de se repetir.

Estou feliz com os comentários daqui.. finalmente sinto o cheiro da merda, isso é ótimo. Entendi o que o Ronaldo disse, das sessões malditas e etc.. acho que ele me entendeu também: que eu não falo só de sessão maldita mas da postura do público em não encarar o cinema tão a serio (e que isso irrita a gente as vezes né?).. entendeu também que não vejo problema em receber críticas, estou começando no cinema, tenho muita coisa pra aprender, não li os tais livros que falastes e entendi dessa cultura de maldita, mas não sei se concordo, não sei se vale também.. temos que discutir isso, quem exibe cinema tem que discutir isso, e uma discussão aberta ao público.. e o público que tiver insatisfeito deve criticar, lógico! assim como o exibidor pode criticar o público! e o público crítico virar exibidor e criticar o público mais tarde! isso que eu acho estranho ainda.. critica construtiva e objetiva não é desrespeito, muito pelo contrário.

Mateus disse...

(parte fim)

Mark, nada está se fechando, está se abrindo, estamos discutindo, isso é maravilhoso! Ainda está sendo confundido desrespeito com o público com discussão da questão.. verdade, não é pro público cinéfilo não.. é pra todos, me expressei mal, também faço essa crítica a mim.. retifico. Somos uma comunidade que discute cinema, e é isso, ninguem é o que sabe tudo ou tem todas as respostas.. acho que é porque eu queria falar desse publico cinéfilo que reclama e não vai nas sessões.. mas enfim, ja tinha falado antes das funções das ações e já tinha ficado claro. acho que tá todo mundo cansando de se repetir.

Estou feliz com os comentários daqui.. finalmente sinto o cheiro da merda, isso é ótimo. Entendi o que o Ronaldo disse, das sessões malditas e etc.. acho que ele me entendeu também: que eu não falo só de sessão maldita mas da postura do público em não encarar o cinema tão a serio (e que isso irrita a gente as vezes né?).. entendeu também que não vejo problema em receber críticas, estou começando no cinema, tenho muita coisa pra aprender, não li os tais livros que falastes e entendi dessa cultura de maldita, mas não sei se concordo, não sei se vale também.. temos que discutir isso, quem exibe cinema tem que discutir isso, e uma discussão aberta ao público.. e o público que tiver insatisfeito deve criticar, lógico! assim como o exibidor pode criticar o público! e o público crítico virar exibidor e criticar o público mais tarde! isso que eu acho estranho ainda.. critica construtiva e objetiva não é desrespeito, muito pelo contrário.

Mateus disse...

(essa sim a parte fim)

concordo com muita coisa do que o Breno, a Fabia, o Miguel, o Felipe, o Mark, o Ronaldo dizem e discordo de outras. Se é importante se discutir algo que um não concorda na postura do outro, se discute. Respeito muito todos eles e sei que estão todos preocupados diariamente com o cinema, como eu. As melhores discussões de cinema que eu tive foram com eles e discordamos - sempre - em muitos pontos, todos se respeitam e todos se criticam. Sem falsa modéstia, sem vaidade. Simples.

(to ficando cansado de ficar na frente desse computador, no bar é bem mais legal.. hahaha)

Breno disse...

Eu e Ronaldo detonamos o Aerton por passar “Limite” na Maldita, Miguel. Receber críticas também é bom. A gente detona com argumentos construtivos, só queres confetes?

Leandro disse...

Hahahahahahaah ate q enfim ele se tocou... O Breno deu a senha ``Muito mais interessante seria debater o que eles acharam de Fulci, Argento e Fuller, mas sem querer impor. Entenda: vocês estão impondo opiniões aqui.``, e esquecer desse testiculo, hehehe, chamado``Sobre o publico de Belem``, mas ainda continua falando umas asneiras,``Estou feliz com os comentários daqui.. finalmente sinto o cheiro da merda, isso é ótimo``Hahahahahahah meu caro tu es uma piada, por favor, nao volte a escrever nesse blog pq eu nao gosto de cheiro de merda

Aerton Martins ( Mark) disse...

Quando disse que o 'tempo em Belém agora que começou a fechar', na verdade, foi em relação a minha pessoa. O tempo fecha para o ‘Mark’. Isso não é debate, é lambança para porcos! Tomem conta da pocilga, que em casa basta eu de porco.

ronaldo passarinho disse...

É mesmo uma pena que gente como o Leandro transforme debate em lambança, Mark.

Leandro disse...

Ronaldo, ok, então eu sou um porco, tô junto com o Mark nesse chiqueiro, hehehehehehe!!!

ronaldo passarinho disse...

Não te chamei de porco, Leandro, mas escrever para o Mateus "Hahahahahahah meu caro tu es uma piada, por favor, nao volte a escrever nesse blog pq eu nao gosto de cheiro de merda", é lambança, não é, não?

Renato disse...

não qrendo ficar do lado do Ronaldo, mas é bom salientar que quando saiu a entrevista na troppo, onde o Ronaldo cita o cine-uepa, os rapazes do cine-uepa, estavam pra cima e pra baixo com a troppo, mostrando pra toda a faculdade."olha, o passarinho falou da gente, vê aqui! aí depois tem cara que quer dar uma de esperto, menino aloprado. toda faculdade está de prova. Meninos, meninos! coitado do Aerton e dos outros, se eu fosse ele deixava a maldita de lado.

felipe disse...

Lendo todos os tópicos agora entendo ainda mais o por quê de eu ter chamado uma pessoa que não conheço (no caso o sr. Leandro) de "burrão". Não deveria ter me excedido, é fato... mas fica cada vez mais difícil se arrepender quando se vê tanta falta de respeito em alguns comentários (afinal existem muitas opiniões aqui que considero extremamente válidas e construtivas). Mas não consigo evitar de me assustar com a falta de compreensão da qual todos estamos sendo vítimas. Ainda sustento minha posição de que o Mateus, no seu texto, não diz nada de absurdo. Existe desrespeito nas sessões de cinema, existe. É preciso que se eduque o olhar do público? É. Ninguém nasce sabendo? Não, ninguém. Todos aqui admitimos que já estivemos (ou estamos) no lugar do público que ri e desrespeita? Creio que sim. E por algum motivo vejo a discussão ser disvirtuada na direção do pessoal, e a questão do comportamente do público vai ficando cada vez mais distante... É preciso respeita o público? SEM DÚVIDA. Mas é claro que é preciso uma relação de reciprocidade, afinal é também preciso que o público se respeite e respeite o filme ao qual foi assistir. Se é pra ficar no "é assim mesmo" e "o público sempre vai ser assim", vamos parar com o trabalho. Todo mundo aqui ama cinema (assim penso) e, creio eu, está interessado em fazer com que mais e mais pessoas também se apaixonem por essa arte. Acho que aceitar essa postura do público, sem buscar formas de modificá-la, não é sinônimo de respeito pelo mesmo, mas sim de desconsideração pela arte cinematográfica.

felipe disse...

desculpem pelo texto mal escrito, mas tô com sono. =)

Breno disse...

Estás colocando tudo no mesmo saco, Felipe. Parece que não leste todos os comentários. A platéia do Cine-Uepa é uma, a da Maldita é outra e do circuito comercial é outra. Querer que todo mundo se comporte igual em todo tipo de sessão é uma tremenda bobagem. Questionar é sempre importante, mas não da forma equivocada como o Mateus fez.

Pois é, Renato, como são as coisas. O Ronaldo divulga a Maldita e o Cine UEPA, comenta há anos sobre os filmes que os meninos conhecerem um dia desses e ainda dizem que ele desmoraliza o projeto dos outros.

Igor disse...

Assisti à Sessão Maldita de “The Beyond” e ri bastante. Não entendi Fulci, como o Ronaldo pacientemente me mostrou no seu blog. Acredito que isso me enquadre no perfil de platéia medíocre e desrespeitadora descrito no texto do Mateus. Se a opinião do referido texto é a mesma dos organizadores da sessão, cometi um grande erro ao sair da minha casa naquela noite chuvosa de sábado. Deveria ter me recolhido ao conforto caseiro da minha ignorância da arte formal do cinema.
O que o Mateus escreveu me pareceu profundamente ofensivo, elitista e explicitamente pedante, sem contar com as opiniões do Miguel, que, pelo que escreveu, parece querer compensar a sua condição de “intelectual” pobre e suburbano atirando com a sua pretensa “erudição cinematográfica” contra a platéia mediana e pequeno-burguesa. Se essa for a proposta da Sessão Maldita, não divulguem mais o evento, não façam mais propaganda enganosa (no que concerne a realizar uma sessão aberta ao público em geral, sem restrições), contentem-se com seus próprios egos que eu, com o resto da “choldra ignóbil”, vou me conformar com o novo blockbuster do Moviecom.

Leandro disse...

Leio todos vcs, e ñ é de hoje, e com toda sinceridade do meu coração, hehe, adoro os seus blogs. Gosto do q o Breno e o Aerton escrevem, mas quase ñ comento, pq acho q é pouco, eu gosto de conversar, e pessoalmente se dé. Na sala de aula, numa palestra, ou coisa parecida, se tenho duvida, é depois q termina q vou perguntar e invariavelmente rola um papo. Nessa onda de cinema é assim tbm, inclusive, talvez ele ñ lembre, eu conversei com o Ronaldo Passarinho e gostei muito. Foi no Oldboy no Cefet, gentil e atencioso ele me convidou p fazer parte da conversa q estava tendo com um amigo. Falei q tinha gostado da crítica “O Evangelho Segundo Mad Max” (hehe, ducaralho), entre outras coisas lembro tbm q ele pensou q a legenda do filme ia ser em inglês,depois q começou ele ficou espantado que os caras tinham conseguido em português mesmo. A sessão começou – depois de uns imprevistos - e lotou, mas no final qdo o público ia saindo, e alguém anunciava q ele ia falar sobre o filme e a platéia ñ dava muita bola, ele disse com um jeito meio impaciente, q eu achei engraçado, mais ou menos isso: “Ei, deixa p lá, fica qm tiver interessado” e poucas pessoas ficaram, pouquíssimas e foi super bacana,ducaralho mesmo.

Leandro disse...

(continuando)Outros caras q eu converso, são os do Trash, o Max e o Jr. O Jr eu encho o saco p querer uns filmes,hehe, e toda vez q vou na Fox converso um pouquinho com o Max, um cara tbm super gente fina. Troco idéia com o sempre amigável Januário Guedes.Numa noite tava conversando com o Marco Antonio Moreira, se ia chegar os Coen e o PTA, ele disse q ia ser difícil, mas “Onde os Pedantes ñ tem vez”, ops, hehe, digo, “Onde os fracos ñ tem vez”, rsrs, acabou chegando, né?... To falando essas coisas pq ñ faço parte d quem organiza, ñ sou critico, nem tenho blog nem nada, mas venho acompanhando, de fora, essa cena há muito tempo, sei o q to falando, em todas essas situações e nos blogs d vcs nunca senti uma sombra sequer de afetação... é por tudo isso q fiquei indignado, aí resolvi comentar, a parada já começou torta com esse texto do Mateus, é do texto, ñ dele, q ñ o conheço, mas aí eu ñ resisto e tiro uma onda , hehe. Mas é antes de tudo do texto q falo, se parece q é com ele, é pq foi ele q escreveu - mas convenhamos, ele fala umas bobagens... tanto que o amigo dele, o Felipe, me chamou de “burrão”, hehehe, ele mesmo me esculhambou, o Breno disse q sou egocêntrico e q ñ contribui com nada e agora o Ronaldo dizendo q eu faço lambança, hehe. E nem por isso saí insultando esses caras. Agora, pô, eu ñ posso me trair, ñ posso me violentar, ñ posso me desrespeitar, eu acho e vou continuar achando o texto uma merda, e ó! ñ vou nem parafrasear o Marcelo Madureira,rsrs, repito falei do T E X T O. É isso aê... Abraços.

ronaldo passarinho disse...

Leandro, acho que começaste muito bem tua crítica ao texto. Foste incisivo quando escreveste: "Caro Mateus, com toda impessoalidade e gentileza que eu possa ter: segura a tua onda, com esse texto afetado e pedante, dá p sentir a tua falta de autoridade pra falar de certas coisas, refreia esse demônio da pretensão..." São palavras fortes, mas bem colocadas. Só que perdes a razão, junto com a objetividade, justamente ao não falar mais do texto, quando escreves: "Hahahahahahah meu caro tu es uma piada, por favor, nao volte a escrever nesse blog pq eu nao gosto de cheiro de merda". Vira ataque pessoal, como o do Miguel comigo. Mas, ao contrário dele, eu me sinto na obrigação de te responder porque achei que fizeste lambança. Ok? Abraço.

Aerton Martins (Mark) disse...

Felipe,
O Breno tem razão, parece que você ainda não enxergou a coisa. Vocês estão batendo na mesma tecla velha, e imunda, sem necessidade. Maldita é UMA COISA, cine-clube é OUTRA COISA ,totalmente diferente. Perdoem-me se, agora, darei uma de arrogante, mas eu nunca falei em nenhum lugar, e neste espaço, que estive na platéia que riu, que avacalhou, que vomitou.

Igor,
Pelo amor da santa mãezinha, não se sinta menor lendo o texto que o Mateus fez. Você, assim como o resto do público, são peças indispensáveis para a ‘Maldita’. Já disse que minha postura passa longe, muito longe, da postura dos meninos. E posso repetir isso quantas vezes for preciso. Peço até desculpa se você se sentiu um ‘medíocre’ lendo o texto. Não foi um grande erro você ter saído de casa, para ver “The Beyond”. Fulci agradeceu lá em cima, mesmo com as risadas, mesmo com o casal que estava quase transando, mesmo com o menino reclamando do meu lado, mesmo com o berro...

Leandro,
Sem estresse, meu caro. Mas tenha mais tato na hora de comentar...

Carlos disse...

Primeiramente, não pensem em abandonar a Sessão Maldita, é ótimo termos mais opções dentro de Belém. Segundo (não desejo ofender nínguém) mas o texto encontra-se confuso, em grande parte por que ele toma o rir do filme como falta de educação, que são coisas distintas. Concordo quanto a falta de educação das pessoas em espaços públicos, o cinema, em especial o MOVIECOM, é cheio dessas pessoas, mas é melhor termos um público mal educado do que não ter público, pois, creio que o público mudará um dia o seu comportamento.

Miguel Haoni disse...

(ai,ai...essa parte é sempre difícil pra um filha da puto orgulhoso, mas vamos lá)

Quando eu li:"sem hipocrisia, também dá prazer saber que a arte do bom palhaço não é percebida por todo mundo, não dá?"do Ronaldo Passarinho,eu fui acometido por uma fúria sanguinária desmedida e acabei incluindo ao meu ataque ao público um ataque pessoal a ele.
Depois de conversar com algumas pessoas, vi que realmente tinha me exasperado. Fui agressivo no nível pessoal,fui vulgar e acabei ignorando que não era hora nem lugar pra essa discussão.Peço sinceramente desculpas ao senhor Ronaldo e a seus defensores.E espero esclarecer as coisas por aqui.
Mas infelizmente agora não dá (eu só passo de relance na frente desse bicho-computador)

ronaldo passarinho disse...

Valeu, Miguel. Mas depois, quando tiveres um tempinho, e achares que é a hora e o lugar, eu queria saber o que achaste tão questionável no que escrevi, capaz de te causar uma "fúria sanguinária desmedida". Ah, e também quando for a hora e o lugar, me diz a que estavas te referindo quando escreveste "Falei sim que ele detona o trabalho dos outros. Vamos pensar um pouquinho nisso e depois eu continuo." Se detonar o trabalho dos outros for reclamar da programação de filmes franceses no circuito alternativo da cidade, ou falar mar de Araguaya - A Conspiração do Silêncio, rodado no Pará, então eu já vou me andiantando e digo que sou culpado, sim. Abraço.

Miguel Haoni disse...

(parte 2)
Sempre fui contra àqueles que utilizam a arte para a formação de qualquer tipo de elite.A idéia de grupinho intelectual fechado e excludente me soa sempre repugnante.A maior prova disso é a APJCC que apesar de ter sido criada por amigos não pode ser vista de forma alguma como panelinha.Eu, Mateus,Aerton e Fábia somos amigos mas,quando o assunto é cinema, quase sempre discordamos (e quase sempre com agressividade).O discurso da Associação em relação ao público passa longe de ser unívoco.Na verdade a gente tá quase pra se matar aqui!Mas voltando à questão do elitismo acredito que a arte DEVE ser para todos e nunca senti prazer quando a arte do bom palhaço não foi entendida.

(mais um pouquinho do choro da pobreza-eu sei que é um saco esse discurso rapper mas eu prometo que vai ser a última vez)Venho das camadas populares.Nasci e cresi na periferia de Belém e com muito trabalho e persistência da minha mãe,tive uma educação razoável.Convivo diretamente com todo tipo de gente, rico e pobre e sei que o acesso à arte é uma questão complicadíssima para todo mundo.Quando um formador de opinião defende com um comentário daqueles o prazer do uso da arte para excluir,isso me ofende pessoalmente.Especialmente agora, que aceitei (a princípio a contra-gosto,mas agora sinceramente)a proposta do Curro Velho de coordenar um projeto de cinema nos bairros da periferia.O único no Brasil,vale ressaltar,cuja programação prima pela qualidade fílmica dos títulos apresentados.

Miguel Haoni disse...

(parte 3)
O fato de me considerar ,como formador de opinião,completamente insignificante (agora vejo que preciso repensar isso)me permite certa irresponsabilidade.Defendo a irreverência e agressividade da associação que podem ser vistos como o nosso cartão de visitas (vide o logo e o release em que atacamos diretamente a APCC) e não abrirei mão disso.Acho que um comentário idiota e irresponsável meu tenha um peso diferente de um comentário idiota e irresponsável do Passarinho (mas isso não me permite atacar o direito à liberdade de expressão dele)

Outra coisa importante é o fato de eu ter sido sempre terminantemente contra à apadrinhamentos.Apesar de admirar pessoalmente o trabalho de Adolfo Gomes, o nome dele só saiu no release da Associação por que eu perdi de lavada na votação.Não gosto de panelas e nem cartéis de bajulação e sempre fui um defensor fervoroso da independência TOTAL da Associação em relação aos ícones estabelecidos.Achei do caralho o fato do Ronaldo ter citado o cineuepa e sempre ter apoiado a APJCC desde antes de ela existir, mas eu não tenho o rabo preso com ele!Quando ele citou os projetos na revista Troppo, eu tirei xerox e preguei pela uepa mas não acredito que ele tenha feito um FAVOR pra gente.A APJCC,Ronaldo Passarinho, Marco Moreira,APCC e Líbero Luxardo não fazem NADA MAIS DO QUE SUA OBRIGAÇÃO COM O CINEMA.

Miguel Haoni disse...

(parte 4)

Eu não quero acreditar que a força que o Ronaldo dá pra APJCC tenha mais a ver com a amizade que ele tem com alguns membros do que pela admiração pelo trabalho e pela postura do projeto.A Associação é iconoclasta e não dipensa ninguém.Nem o Mateus dispensa a Fábia, nem o Mark dispensa o Mateus.Ninguém é imune.Falou ou fez merda,vai ser detonado.O problema é só detonar!
Acho importantíssimo falar quando a APCC só faz lista e quando a Luzia faz uma lista totalmente esclerozada, mas tão importante quanto isso é falar que o Olympia tá exibindo uma película do Mizoguchi e a APCC tá promovendo cursos e palestras para discutir cinema.Não enxergar isso é tolice.
Quando o Líbero exibe um monte de porcaria ele tem que ser detonado.Quando o Líbero exibe um monte de coisa boa, fecha corajosamente com os delinquentes da APJCC e traz uma mostra inédita de John Cassavetes alguma moral a gente tem que dar pros caras.
Detonar é gostoso.Reconhecer o trabalho foda do detonado algum tempo depois é difícil, mas tem que ser feito.A postura de SÓ defender ou SÓ detonar é sempre escrota e acaba virando ganguismo! Acho que o Passarinho acerta, mas também não vou ignorar quando ele fala merda.
Se sou agressivo e irresponsável isso é ruim e quando ele é(e ele sempre é-e isso é a melhor e a pior parte do trabalho dele)isso é bom? Eu não sei.

Miguel Haoni disse...

(parte6)

Não gosto da postura do Passarinho em relação ao cinema e à cena local.Todo mundo já me ouviu dizendo MIL VEZES O MARIANO, QUE TÁ TRABALHANDO PRA CARALHO DO QUE O PASSARINHO! mas quando ele acerta eu aplaudo e quando o Mariano erra eu detono.
Não pedi pra ser apadrinhado do Passarinho e nem apadrinhei ele.
a gente se vaia numa e se aplaude em outra e assim a coisa segue. Sem panelinha, nem rabo preso!

Acredito que isso explica alguma coisa do meu comentário, mas não justifica a agressão! Admito que na minha irreverência e agressividade acabei me excvedendo e pesso desculpas de novo.
Espero que isso não descredibilize a minha opinião sobre o público e nem desvirtue o foco do debate.

Raphael Kelpius de Oliveira disse...

*teste*

Raphael Kelpius de Oliveira disse...

Bloquearam minha outra conta de email, me calando e censurando minha liberdade de expressão, de critica e de indignação diante de discussos vazios e pretenciosos.

Nada mais.

Raphael Kelpius de Oliveira

Breno disse...

O comentário do Igor afirma ainda mais como o texto do Mateus é equivocado. Querer discutir uma idéia é uma coisa, colocar em prática essa idéia no papel é outra. Faltou elegância.

O Igor disse que não gostou de “The Beyond”, mas teve a oportunidade de ter contato com a obra do Fulci. Assim, a Maldita cumpriu seu objetivo. Se futuramente ele vai apreciar Fulci ou continuar não gostando, não sei. Então, agora seria uma ótima oportunidade de debater isso, mas sem querer impor nada.

Pelos comentários do Aerton e da Fábia, Igor, eles não concordam com os meninos. Por isso, também peço que continues prestigiando a Maldita. O público para a Maldita é fundamental, pouco importa a postura.

Aerton Martins ( Mark) disse...

Miguel,

Quanto mais à gente quer se distanciar do lado pessoal, mais você recorre a esse caminho. O Breno tem toda razão, isso serve para todos, até para mim,“ainda não construímos nem uma porra de uma porta podre, e já queremos ganhar o mundo” porra! Somos merda porra! Educação do olhar? Que porra de educação do olhar? Nem Henri Langlois educava o olhar, educava o estofado das cadeiras, para dar conforto ao seu público! Adolfo Gomes ficou 10 anos, ou mais, nesse mundo cineclubista, e quando você senta com ele, não parece que ele fez porra nenhuma, carrega a humildade, é sóbrio. Vamos repensar agora, é o momento. Peço aos integrantes para descerem do céu. O lance está ficando sujo e desagradável, se alguns estão achando graça, rindo, EU NÃO ESTOU, muito pelo contrário. Repito, isso já não é mais debate, é PUTARIA mesmo! O Mark estava calminho, depois não dizem que eu não avisei. Antes que alguém pergunte se isso é uma ameaça, respondo que não, é um estado de espírito e não terei culpa.

Breno,
Isso se ainda tiver 'Maldita' pro público ver.

Raphael,

Conhecendo o Mateus, pois é ele que cuida do blog, ele não seria capaz de bloquear teu email. Mas, em todo caso, fica o aviso aqui.

Fábia Martins disse...

Para Igor,
Meu caro Igor, eu lamento profundamente que os textos de nossos membros da APJCC, tenham te causado tal ofensa enquanto público, por isso reforço as palavras do meu companheiro de Maldita, Aerton Martins, que é nosso programador, eu e ele como organizadores da sessão estamos muitos inconformados com a situação, pelos comentários dos nossos amigos, e principalmente com as conseqüências que já são visíveis no público, como está em vc. Se achas que eu e o Aerton estamos mentindo, leia nossos post aqui, que estão na página seguinte. Não te peço para deixares de ver a Maldita, e nem aos teus amigos. O meu trabalho com o Aerton, deste o ano passado, com sessões do Peeping Tom e Profondo Rosso, tem um único objetivo é trazer essas obras pra vcs, e como eu já falei, são obras que realmente são exibidas com grande risco do público não gostar. E acho que nesse pouco espaço de tempo e de exibições estamos tendo um público fiel. Mas sei que essas conversas já estão espalhadas e não sei qual a conseqüência disso agora, e para a próxima sessão. Contudo, mesmo com o coração apertado como está agora, te digo, vou continuar com a Maldita, e espero, que vc esteja lá, para conhecer mais do Fulci e de outros, mesmo que no fundo passe a detestá-los. Eu, ainda, estou "estudando" os "caras", e por mim valem a pena. Então, vamos continuar?

Fábia Martins disse...

Mano, Aerton, vamos continuar... Se o público ainda estiver na próxima sessão com a gente, continuamos...

ronaldo passarinho disse...

Ufa, Miguel, não foi um alívio tirar tudo isso do peito? Agora, sim, essa foi um resposta. Tens toda razão, não faço favor para ninguém. Conto o Adolfo e o Mark entre meus amigos, mas nunca elogiei iniciativas deles por amizade, assim como várias vezes já falei mal da programação do Olympia, apesar de ser feita por outro amigão meu, o Marco Moreira.

P.S.: Tenho certeza que a Maldita vai continuar. Agora é que está começando. Bom trabalho, pessoal.

Raphael Kelpius de Oliveira disse...

Não vou deixar de frequentar a Maldita nem vou deixar de enviar convites com a programação do Libero para meus amigos (coisa q sempre fiz) simplesmente porque um gurizinho vestiu a cueca por cima da calça, estufou o peito e veio aqui na web comentar sobre assuntos q nem ele mesmo domina ainda.... Internet é assim mesmo e já estou acostumado com esse tipo de coisa.

Nao sei quem bloqueou meu outro end de email aqui neste debate, mas quem o fez com certeza se borrou nas calças.

Não sou fanboy de criticos de cinema e sempre tive uma atitude antisocial com pessoas q passam a vida a comentar sobre coisas q nunca realizaram na vida, no caso filmes. Por isso fico calado e só observo as coisas, mas esse post desse rapaz me deixou chateado pq chamou nao só a mim (q gargalhei a vontade em praticamente TODAS as cenas do The Beyond) mas também aos meus amigos realizadores em diversas areas das artes de pessoas ignorantes.

Continuem a exibir filmes. Não deixem a proposta da Maldita perecer por esse infeliz post.

Ah... e passem filmes realmente Malditos! nada de frufru não, tem q rolar filmes polêmicos, sanguinolentos, pornográficos e junkers!

ò.ó

Fábia Martins disse...

Bom, até então a discussão estava só entre conhecidos, mas o Ronaldo nos fez um favor, deu realmente ao público de Belém, a chance de saber o que pensam dele, de opinar, colocando a discussão em seu blog. Já era hora! Obrigada. E como diz um texto abaixo do nome da Associação, acima: "Sras e srs, olhem para os céus, o apocalipse acabou de começar".

Igor disse...

Depois de ler os últimos comentários, pude concluir que a opinião do Mateus é pessoal e isolada, não correspondendo, portanto, à posição geral da APJCC e a dos organizadores da Sessão Maldita. Assim sendo, podem contar com a minha presença "risonha" na próxima edição, e também com as dos amigos que eu puder convidar. Vocês vêm fazendo um ótimo trabalho, e é uma pena que algumas “ovelhas negras” joguem esse esforço bueiro abaixo. Um trocadilho pífio: Belém precisa da Maldita, apesar dos seus malditos. E agora, para terminar, parafraseando o Comendador Sobral e o seu Jornaleco, Viva! para a Fábia, MarK, Breno e Ronaldo pela coerência, prudência e ímpeto com os quais defendem o propósito de formar um público de cinema de qualidade em Belém; e Vaia! para Mateus e Miguel, pela presunção, fanfarronice, elitismo, irresponsabilidade e espírito de porco que nada constrói, só atrapalha.

PS: Sugiro que, depois dessa polêmica infrutífera, a Associação tenha mais cuidado com a publicação dos textos no seu blog.

Mateus disse...

dá pra bloquear comentário é?

gostei que ficou claro pra todos que APJCC é grupo de crítica, interna e externa. importante.

a descrição do blog diz tudo sobre APJCC, numa mistura sacana e santa de deus e diabo, não tome parte do céu ou do inferno.. todas as posturas valem pra esse (outro)lugar: tanto os elogios angelicais quanto as críticas diabólicas e tanto elogios diabólicos quanto críticas angelicais. Uma mistura de anjos e demônios que geram um novo conceito.

peço pira-paz.

Agradeço a disposição para os debates. Acho que me fiz entender (o que não implica aceitação) pra quem dava. não vai adiantar muito também eu ficar me defendendo contra ataques pessoais que dizem mais coisas de mim do que eu próprio sei, tenho mais o que fazer.

abraços a todos. e aguardem o próximo post.

Rodrigo Cruz disse...

Demorei a comentar por dois motivos. O primeiro é que achei a forma como a discussão foi levantada tão irresponsável que preferi não me envolver. Segundo pq depois de algumas páginas de comentários me senti contemplado com as colocações da Fábia, do Aerton, Breno e Ronaldo. Mas como as coisas tomaram esse rumo, me sinto na obrigação de registrar o meu posicionamento.
Uma coisa é não gostar de gente coversando e falando ao celular durante o filme (isso acontece mesmo e eu também não gosto). Outra coisa é recriminar o riso alheio. Não dá pra esperar que todo mundo "compreenda" Fulci. E nem dá pra esperar que todo mundo assuma o mesmo comportamento que a gente tem quando não está apreciando um filme. Isso é uma questão subjetiva. Não carece de discussão.
Se o cara riu, isso significa que ele estava atento ao filme, ele estava assistindo. Isso é o suficiente para não desrespeitar a atitude dele. Se ele te incomoda, uma pena, esse é o risco que todos nós corremos quando vamos a uma sala de cinema para dividir aquela exibição com desconhecidos.
Acho, inclusive, que o Felipe deve desculpas ao Leandro, que se propõe a acessar esse blog, ler o texto, comentar e ainda ser chamado de "burrão". Uma infantilidade. É assim que vcs pretendem fazer um trabalho sério?

felipe disse...

Já admiti que me excedo com o Leandro, Rodrigo. Mas se tenho que ser mais claro, ok? Desculpe por ter me excedido.
Última vez que comento neste tópico e só quero dizer uma coisa:
poucos aqui recriminaram todos os insultos pessoais feitos no início da discussão, até mesmo antes do autor do texto ter a oportunidade de se explicar. Acho que ser chmado de "pedante" e "pretencioso" antes mesmo de se pronunciar é tão grave quando eu ter chamado alguém que não conheço de "burrão". Se é pra manter o nível, que se mantenha dos dois lados.

Rodrigo Cruz disse...

Muito bem, Felipe! É aquilo que eu disse, n dá pra exigir do outro a postura que assumimos. Deixe esse tipo de coisa para os outros.

Mateus disse...

Rodrigo, acredito que falta 'irresponsabilidade' no jornalismo, repetição de informação ou omissão de opinião própria não leva a lugar algum.

mais uma vez: o texto não é sobre o riso, ou julgamento do riso, isso é apenas comentado, e não vejo problema nenhum em relatar um fato real (jornalístico).

eu recebi um e-mail de uma amiga muito especial, onde ela diz lá pelo final: "Vai por mim: a gente discute pra chegar em algum lugar; quando as pessoas já estão predispostas a não abdicar suas opiniões por quaisquer motivos que sejam (que é o que parece pelos comentários), não vale a pena. Aí o debate vira briga."
..o e-mail todo foi esclarecedor pra mim e agradeço a análise que ela fez, ela não deixaria eu citá-la mas vai ler o blog, provavelmente.

Ah, vi o Mizoguchi no domingo, belo! Última semana do Cassavetes! E Caché de Michael Haneke sexta às 18:30 no Cine UEPa, comentários de Murilo Coelho.

Diogo disse...

Olá tudo bem? Sou leitor assíduo dos blogs de cinema.Estou por dentro do movimento que está ocorrendo em nossa cidade, só que infelizmente mais por comentários que ouço e leio, do que pelo o que creio que seja o principal objetivo de uma "sessão maldita":ASSISTIR AOS FILMES.E isso se deve, em particular, ao fato de nunca saber ao certo quando serão exibidos.Gostaria muito de participar desta experiência nova em nossa cidade(pelo menos para minha geração, que é nova).Por favor me respondam onde posso encontrar a divulgação desta programação.Obrigado pela atenção e boa sorte!!!

Renato disse...

Diogo, entre na comunidade do Cine Líbero Luxardo do Centur, no Orkut, que lá você ficará a par do que acontece no espaço, até a famosa 'Sessão Maldita'. Inclusive, se o calendário for seguido a risca, pelo organizador, isso se ele não está P da vida, hehe, neste sábado seria dia de passar mais um filme na maldita, dia 03. Sempre lá pela quarta-feira, na semana da sessão, eles começam a divulgar no ORKUT. É isso, Diogo.

Leandro disse...

Blz, Ronaldo,mas eu acho realmente engraçado,pra ñ dizer ridiculo, as coisas q o Mateus escreve, além de confuso tbm, por exemplo, ele mesmo disse "Estou feliz com os comentários daqui.. finalmente sinto o cheiro da merda, isso é ótimo". Hehe, sabe, eu ñ entendo, talvez por isso q fui chamado de burro, eu ñ vejo lógica nem "objetividade" nisso... falei aquilo fazendo referencia a isso, aí sinto q é forçar a barra,se é pra confundir, então pára. Se quer se comunicar que seja com clareza, e ñ ficar dizendo q conhece isso e aquilo, enrolando, e depois ainda quer parecer q tem uma opinião forte, polêmica... O Igor coloca bem qdo diz " O que o Mateus escreveu me pareceu profundamente ofensivo, elitista e explicitamente pedante, sem contar com as opiniões do Miguel, que, pelo que escreveu, parece querer compensar a sua condição de “intelectual” pobre e suburbano atirando com a sua pretensa “erudição cinematográfica” contra a platéia mediana e pequeno-burguesa. Se essa for a proposta da Sessão Maldita, não divulguem mais o evento, não façam mais propaganda enganosa" . Claro que a proposta da SM ñ é essa, mas fica parecendo,com esse texto q todo mundo achou, e é, equivocado.

leandro disse...

Ei galera - os organizadores - da SM, ñ se abalem com essa mancada, ñ se deixem abater por esse texto equivocado, pedante, ruim , horrorozo, pseudo, confuso, deselegante... isso é um caso isolado. Que tudo possa ser dito, q a opinião seja externada, né? Mas com honestidade, sobretudo. Vida longa a SM! Abraços a todos!

Leandro disse...

(Continuando)Ei galera - os organizadores - da SM, ñ se abalem com essa mancada, ñ se deixem abater por esse texto equivocado, pedante, ruim , horrorozo, pseudo, confuso, deselegante... isso é um caso isolado. Que tudo possa ser dito, q a opinião seja externada, né? Mas com honestidade, sobretudo. Vida longa a SM! Abraços a todos!

Mateus disse...

Renato e Diogo, ouçam o sábio Leandro. A sessão maldita não só continua como ganha (e muita!) força. Quando um blog onde é divulgada toda a programação das ações da APJCC passa de 5 visualizações por semana pra 165 por dia, acredito que cada vez mais pessoas saberão do que está rolando na cidade. E serão muitas ações! Se preparem, o próximo post vem com notícias sobre a programação completa.

abraços a todos e um tapinha nas costas carinhoso no meu mais novo amigo Leandro.

Fábia Martins disse...

Para o público da Sessão Maldita em breve, até amanhã, estarei divulgando na Comunidade do Líbero Luxardo e da Sessão Maldita, dentre outras relacionadas, a programação da nossa próxima sessão. Abraço, a todos os MALDITOS, afinal para participar da Sessão Maldita, só sendo MALDITOS...rs...

Fábia Martins disse...

Tenho que agradecer muito as pessoas que entram aqui, que em meio a toda essa tempestade, ainda estão nos apoiando: OBRIGADA! Parafraseando o Leandro: Vida longa à Sessão Maldita! ...e licença, pois tenho que ir fazer a minha parte para que ela aconteça!

Abraços!

Thiago disse...

Oi pessoal. Eu estive na sessão maldita do dia 05/04. Tambem venho acompanhando através dos blogs, jornais e etc o esforço da APJCC para a divulgação de suas atividades e tb de levar o bom cinema ao publico de Belém. E lendo esse texto e alguns comentários acerca dele, creio que não é o momento de alguns de seus membros se exacerbarem como aconteceu. O trabalho desse pessoal é muito bom. Quando que eu imaginava assistir The Beyond na telona? Emoção essa somente comparável quando vi Blade Runner no cinema em 99. Então, vamos dar um tempo nessa discussões bestinhas... Continuem com o bom trabalho. Não suporto mais abrir o Liberal e ler a coluna de cinema da velhota e do marido gaiato dela. Está na hora de renovar e ninguém melhor do que vcs para fazer isso. Eu acredito. Um abraço!!!

Fernando Carvalho disse...

Concordo inteiramente com o irmão Thiago, o simples fato de The Beyond ter sido EXIBIDO na terrinha já é por si só um marco, deixo uma frase que o Romero disse sobre o Argento: "Ele faz um quitute com os próprios engredientes, já gostar é com você...", vamos passar os filmes e deixe que o público ache o que quiser, esse sempre foi e sempre vai ser o esírito da maldita.

Fábia Martins disse...

CINE LÍBERO LUXARDO(CENTUR)
SESSÃO MALDITA: A MONTANHA SAGRADA,
ALEJANDRO JODOROWSKY
DIA 03 DE MAIO, SÁBADO,ÀS 21:30 H.
ENTRADA FRANCA


A MONTANHA SAGRADA,ALEJANDRO JODOROWSKY
(The Holy Mountain, EUA, 1973, Cor, 114 mim.)

Elenco: Alejandro Jodorowsky,Hector Salinas, Ramona Saunders, Juan Ferrara, Adriana Page, Burt Kleiner,Valerie Jodorowsky, Nicky Nichols, Richard Rutowsky, Luis Lomeli, Ana De Sade,Chucho-Chucho, Letícia Robles, Connie De La Mora, David Kapralik.

Sinopse: A Montanha Sagrada é a busca alquímica pela imortalidade de um grupo de nove mortais, liderados pelo próprio Alejandro Jodorowski, como alquimista. Essa busca inicia-se com Ladrão, cuja figura faz referência a Jesus Cristo, e que antes de juntar-se ao grupo dos nove, vaga pelo México passando por várias situações surreais e místicas.

Mais informações: Comunidade Líbero Luxardo, Comunidade Sessão Maldita, Comunidade Cinema Undergraud de Belém (Trashformação).

miguel Haoni disse...

Enquanto a APJCC se reúne e decide qual vai ser sua postura oficial em relação à polêmica em questão, o trabalho vai seguindo.

Reestréia do Cinema na Casa com Rastros de Ódio.
http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=46934585
Demorou mas veio!

ronaldo passarinho disse...

"Enquanto a APJCC se reúne e decide qual vai ser sua postura oficial em relação à polêmica em questão, o trabalho vai seguindo." Postura oficial??? Mano, se vocês continuarem inflados assim, qual vai ser a diferença entre vocês e a APCC? Escrevi sobre a polêmica no blog. Deve entrar amanhã. Abraço.

Breno disse...

A APJCC mal começou e já se dividiu. O Rodrigo disse tudo: é assim que vocês querem fazer um trabalho sério?

Antonio disse...

Penso duas vezes antes de ir ao cinema aqui em Belém. Sou fissurado em bom cinema, mas ter que pedir para marmanjo parar de ficar narrando o filme pro coleguinha do lado e depois ter que fazer malabarismo para se desvencilhar do lixo deixado por essa " galera maneira" é dose... Mas, como o lema do Pará é: os incomodados que se mudem...